segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Velha estratégia em andamento

O texto abaixo escrito e 2005 além de informar sobre familiares de Requião, define uma estratégia que poderá ser usada, embora ja esteja em andamento.


Luís Antônio Barreto diretor do Instituto Tobias Barreto.

Prezado.

A historiadora paranaense Maria Cecília Westephalen, diz textualmente que Felix José de Mello e Silva participou com Frei Caneca durante a Revolução Pernambucana. Há ai uma dificuldade. Frei Caneca foi preso em 1817 e posteriormente fuzilado em 1825 durante a Confederação do Equador. Ora, a considerar os casamentos precoces (17 e 18 anos de idade) praticados naqueles anos, calculo (hipoteticamente) que Felix José tenha nascido em Pernambuco entre 1825 e 1830, máxime em 1815, posto que Justiniano, seu filho nasceu em 1852/53, o que inviabiliza a sua participação na Revolução Pernambucana. (também encontrei um Felix José de Mello, morador no Paraná, região de Tibagi em data muito anterior). Todavia, encontrei referencia bibliográfica de um Luiz de Mello, secretário de Frei Caneca. Quero recordar, que Luiz Antonio de Mello e Silva, médico de Marinha, chegado ao Brasil em 1808, e casado com Maria Alexandrina, em Recife, Pernambuco, era pai de Felix José. Não pude, todavia, com os dados que tenho confirmar se estamos tratando da mesma pessoa. Meu interesse, maior, é vincular o Governador Requião em suas raízes históricas reais. Sabemos sem erro, (documental) que ele descende de Luiz Antonio Requião, natural da Bahia, casado no Paraná como Gertrudes da Silva Lopes, são bisavôs de Requião pela linha materna, filho também de outro Luiz Antonio Requião casado com Constância Maria Dias em 31 de agosto de 1861 em Salvador. Comprovada, a ligação com Sergipe, com Pernambuco, resta ainda o vinculo com o Maranhão. Assim também localizei os laços de parentesco com o Rio Grande do Sul nas pessoas de Carlos Henrique Christiano Keinert vindo da Alemanha e Luzia Soares de Abreu Keinert, vinda do Rio Grande, pai e mãe de Cristhiana de Abreu Keinert, casada com Euclides Requião em Guarapuava no Paraná em 1900. Euclides Requião, por sua vez é filho de Luis Antonio Requião e Gertrudes Lopes, e é avo de Requião, portanto o casal são os pais da mãe de Requião, Lucy Requião.
Com isso quero estabelecer um discurso sobre os vínculos de origens do nosso governador Requião, com as comunidades eleitorais desses estados assim familiarizados. No caso de Minas Gerais, onde o pai de Requião formou-se em medicina em 1934, constituindo-se essa turma de médicos pessoas ilustres e influentes de Minas, assim estabelecemos um vinculo bem favorável com as Gerais, do mesmo modo estabelecemos vínculos com São Paulo e Rio, o primeiro pelos tios de Requião e por ele próprio que teve empresa em São Paulo e lá militou o Direito, e com o Rio em primeiro lugar pelo seu trisavô Cândido Martins Lopes e pelos seus outros tios, irmãos de sua mãe, ou ainda pelo seu irmão Eduardo lá casado, ou pelo prestigiado medico Cândido de Mello e Silva, tio avô, irmão de Justiniano, ou ainda pelo fato de seus avós maternos, Euclides e Christiana, terem lá falecido. O vínculo com o Espírito Santo está claramente estabelecido com o seu tio, Justiniano de Mello e Silva Neto, médico e ex-prefeito de Colatina, assim como pela fundação do Jornal Tribuna de Vitória pelo seu pai Wallace Thadeu de Mello e Silva. Com Santa Catarina e também com o Rio Grande do Sul, estabeleceremos o vínculo com a esposa de Requião, ela natural de Santa Catarina da cidade de Joaçaba, assim como os vínculos profundos de sua família, Quarengui detentora de prestigio naqueles dois estados. Com Brasília e Goiás, onde Requião morou oito anos e seu irmão quatro, o vinculo é insofismável. Com esses vínculos, mais a pesquisa dos parentes vivos espalhados em todo o país, cerca de setecentas pessoas identificadas do Amazonas ao Rio Grande, podemos, num futuro próximo constituir uma malha suporte de opinião pública, fundada na intimidade e familiaridade dos vínculos regionais e familiares, estabelecendo com precisão o discurso objetivo e a identidade “afetiva” para cada um destes estados. O que estou fazendo agora, é procurar bem documentar esse material em fontes históricas precisas e facilmente obtidas por qualquer curioso e disponibilizar o material, em primeiro lugar, via Internet. Se o professor tiver documentos que ajudem no preciso sentido agradeço, pois está bem claro o objetivo desse esforço, para curto ou longo prazo.

Sem mais para o momento, desejando-lhe saúde,

Wallace Requião de Mello e Silva.
Psicólogo

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