JUDEUS.
Gente boa aquela que o nobre judeu da linhagem de David, Jesus Cristo, libertou dos grilhões do sectarismo. Cedo, muito cedo outros judeus, aos milhares, entenderam-lhe o propósito e apressaram-se em segui-lo.
Pedro, Paulo, Tiago, André, Felipe, todos semitas ouviram com ouvidos atentos os lúcidos cantos da "Nova Aliança", o rompimento dos grilhões de um passado sectário e racista cujo elo e herança rompe-se em Maria Virgem abrindo para todos os homens e povos a história da salvação.
Em Maria semita virgem, Deus fez-se homem, carne.
Cristo Jesus rei dos Judeus.
Boa gente estes semitas, descendentes uns da tribo de Judá, outros das tribos de Israel, corre-lhes nas veias tal sutil sangue, onde eu por desígnios mais altos, fui colher, como fruto do amor e paixão, um filho de sobrenome Salomon (família de judeus franceses, cujo nome de família este bem expresso na lista de Schindler). Mas não é também verdade que este velho judeu, Alberto Salomon, bisavô de meu filho por linha materna, foi "proscrito" pela colônia por ter se casado com a cristã francesa da família Gineste?
Anti-semita eu não sou. Sou cristão católico. Comungo do sangue do Cordeiro Imolado, a carne e o sangue do filho de Maria, a virgem de David.
Minha família é anti-semita? Não. Prova esta em que meu parente Roberto Requião, em primeiras núpcias uniu-se a Jaqueline Saporta (judia sefardita)... E dos laços do amor na carne tiveram um filho. Não é então verdade que corre o sangue semita nas veias do jovem Carlos Felipe Requião?
Mas há outros semitas, dentre os descendentes de Abraão, dentre os preferidos de Jacob, cujos gritos ecoam na eternidade pedindo por Barrabás em detrimento de Cristo. Não entenderam a liberdade proposta pelo cristianismo, sentiram-se fora dos grilhões como ostras fora da casca e preferiram o sectarismo racial, a loucura de uma eleição tirânica de um "apartheid" espiritual e se fizeram seguidores de um auto isolamento quanto a evidência da verdade.
Esse isolamento sim, é racismo velado.
Negando a luz de Cristo guiam-se às apalpadelas, tateando no escuro de sua espiritualidade o que os torna pegajosos, peçonhentos e intriguentos, comunicando-se aos sibilos, habituados à escuridão, movem-se como víboras.
Quanto a estes semitas que se autodenominam "santos", eleitos, escolhidos, pode-se dizer, sem medo de errar, que formam o povo mais sectário e racista do planeta. Digo isto sem exagero e como pessoa que privou de suas intimidades. Povo de dura cerviz como bem diz o Evangelho.
Mas a caridade é mandamento cristão.
Eu me pergunto como ajudar estes "santos" cujo verdadeiro interesse resume-se em conquistar o mundo, em acumular dinheiro e prestígio, nem sempre por meios lícitos diante da moral cristã? Que discurso viciado propagam desde o exílio no Egito aos guetos de New York?
Perseguidores se dizem perseguidos.
Sectários se dizem liberais.
Sim, podemos ajudá-los. Basta tirá-los das posições que ocupam com "tantos sofrimentos e perseguições"e deixá-los ocupar estas humildes posições que nós (os perseguidores cristãos de todas as raças) ocupamos nas correlações de força do capitalismo internacional, ou, como nos indica Moreno, neste psicodrama da vida, se assim o exigem os judeus eleitos, com eles devemos contracenar. Dar-lhes no tema o fundo, o palco. Se, consideram-se os mentores da espiritualidade universal, mestres, ortodoxos no crime contra o Justo Jesus, livremente enclausurados no seu sonho de conquista, sectários e racistas, assim devemos entendê-los e admiti-los.
Ajudá-los, é, como já disse, contracenar. Afastá-los de cargos de importância junto às rádios, TVs, revistas, livros e jornais de modo que estes "santos" não caiam na tentação do proselitismo. Aliviá-los da dura carga das labutas mundanas afastando-os por caridade das instituições financeiras e bancárias. Livrá-los do mundano "métier" do comércio de modo a liberá-los para suas freqüentes lamentações e orações. Assim, melhor, muito melhor, poderão esperar a vinda do "messias libertador" no "Independence Day".
Só assim, libertos de seus afazeres mundanos, poderão os desterrados voltar para a "terra prometida" sem a resistência dos palestinos. Então já não viverão no escuro, mas a luz do dia, sem escaramuças, se dirão semitas, judeus como Cristo Jesus. Mas até que isto aconteça devem continuar amargando a maldição que chamaram sobre si com suas próprias bocas: "Que o sangue deste justo caia sobre as nossas cabeças e a de nossos filhos". Queremos Barrabás, gritavam. A escolha foi deles não nossa.
Que fazer? Afinal, posso responder plagiando o filme Independence Day quando em resposta ao Chefe de Segurança dos EUA o ator declara não ser judeu, um judeu lhe responde: ninguém é perfeito.
OBS: Para quem não sabe, Schindler era um empresário católico que acobertou e protegeu judeus durante a segunda guerra.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Psicólogo.
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