domingo, 18 de janeiro de 2009

Carta edereçada às Forças Armadas.

Sugestão para as Forças Armadas.
Eu organizava documentos pessoais do Governador do Paraná, quando encontrei duas comendas de Mérito Militar, uma concedida pelo comandante da 5º Região do Exercito, e outra concedida pelo Presidente da Republica, no dia do Aviador, em 23 de outubro de 2003, em Brasília.
Porém, encontrei mais três diplomas concedidos pelas Forças Armadas ao nosso governador: O primeiro concedido em 24 de setembro de 1991 pela Escola de Comando do Estado Maior do Exercito, no Rio de Janeiro. O segundo concedido pela Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica em 17 de setembro de 1992, no Rio de Janeiro. O terceiro também concedido pela Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica em 24 de agosto de 1993. Como eu não tenho acesso a documentos recentes, não posso afirmar se o governador tenha recebido outros diplomas mais recentes (2003-2009). Nenhum da Marinha infelizmente, dado que somos no Paraná, um dos grandes estados exportadores e importadores, via marítima, no contesto do país. E, o Porto Público de Paranaguá destacou-se sem concorrência no cenário Nacional.
Todavia o fato me inspirou a seguinte sugestão: Teremos eleições presidenciais em 2010. É-nos, já sabida, a grande necessidade das Forças Armadas, e as, também, grandes necessidades que terá o Brasil, nas próximas décadas, no que diga respeito às Forças Armadas em Tempo de Paz ou Guerra.
Assim estamos sugerindo aos Comandos, que promovam um serie de auditivas dos candidatos à presidente, todavia que sejam auditivas em mão dupla. Primeiro o Exercito Marinha e Aeronáutica, expõe suas necessidades para a próxima década, coletiva ou individualmente, a cada candidato, e passado um tempo, suficiente para a reflexão, uma nova auditiva, onde os candidatos exporão as usas conclusões ao Estado Maior. É chegada à hora de um pouco de prudência nas relações internacionais, mais que isso, é preciso que essas relações tenham alguma retaguarda armada, porém, que seja uma retaguarda que tenha Constitucionalmente novas funções em tempo de paz, de modo que se justifiquem diante da Sociedade (em tempos de paz) os investimentos necessários, ou seja, que aquilo que as Forças Armadas vêm fazendo ou realizando através da nossa História no que diga respeito aos altos desígnios de nosso povo civil, o faça agora, em missões previstas na Carta Magna da Nação.
Penso, ainda que tal atitude, não só acordará aos candidatos a presidência para realidades que lhes são ocultas, como permitirá aos Comandos bem avaliar a maturidade e visão internacional dos proponentes à chefia da Nação. Como o chefe da Nação também é o Comandante em Chefe das Forças Armadas, nada mais prudente do que uma atitude como essa. Saímos do amadorismo, para uma atitude amadurecida de debate e auditivas (dos candidatos ou suas assessorias especializadas), para uma síntese do possível, em termo de Segurança Nacional, num mundo desesperado pelas fontes energéticas e riquezas indispensáveis.
Wallace Requião de Mello e Silva
Arquivista.

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