quinta-feira, 23 de julho de 2009

Radios libertadores e integradores.


Os rádios (receptores) libertadores e integradores.
Uma pessoa trouxe da França um pequeno rádio receptor de 18 faixas. Impressionante a sensibilidade do aparelho, que recebe rádios de praticamente todos os países do Globo. Mais que isso, podemos ouvir rádios amadores, (Psb -uhf), PX., faixas exclusivas de serviços públicos, aeronáuticas, marítimas e pequenas rádios no interior da Amazônia.
Desde meu tempo de menino os rádios a válvulas eram integradores e libertadores. Durante a Segunda Guerra Mundial tal era seu poder de informação que foram proibidos no Brasil. O espectro da radio difusão no Brasil, passou a ser restrito e regionalizada territorialmente. Hoje você só encontra no mercado rádios AM FM, de pequeno alcance de recepção, de modo que você comprando um em Curitiba, não ouvirá, por exemplo, Ponta Grossa. Os receptores disponíveis são feitos para ouvir musica e não opiniões, informações livres, e contradições. Mas não é isso o pior, não podemos ouvir os acontecimentos importantes da Amazônia Legal que corresponde a 60% de nosso precioso território Nacional.
O futuro presidente do Brasil terá por obrigação democratizar, não só as bandas de recepção como também as de transmissão, sem o que as rádios continuarão sendo “abortadas” na sua vocação de criação, na sua intenção primeira como invenção, ou seja, a comunicação coletiva a distancia, econômica, abrangente e universal entre os homens.
Ninguém poderá dizer que não há mercado para esses aparelhos. Portanto podemos supor, por não encontrá-los no comercio nacional, que há uma intencionalidade de controle da informação e de controle de mercado radiofônico em prejuízo da liberdade e da integração nacional.
Rádios de 18 bandas são libertadores e integradores. Você pode ouvir os acontecimentos do Iraque, ou Israel, ou Lima, ou Buenos Aires. Por que então nos negam essa oportunidade de acesso a essas tecnologias disponíveis já, há pouco mais de 80 anos?

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