sábado, 19 de setembro de 2009

Um idiota também ama o seu País e o seu estado, o Paraná.

Eu devo ser um idiota. Ou não? Quem sabe eu seja apenas um soldado.
Tem muita gente que tem certeza disso, ou seja, têm certeza da minha idiotice. Meus irmãos, por exemplo, se não acham isso, me tratam como um idiota completo, e eu por amor a meus país e aos meus pais resisto.
Quando um homem assume um cargo de governador, ele se torna governador de todos os paranaenses, embora tenha sido eleito por uma parte da população e segundo as idéias e o programa de um partido político. Governar é conviver com outros partidos, representados, por exemplo, nos deputados, ou nos secretários, não significa trair o Partido que o elegeu, nem o povo que referendou aquela proposta partidária. Cabe, no caso do Paraná, ao Governador do PMDB e Vice do PMDB, imprimir a prática de governo partidário, zelar pelos ideais partidários, e pelo comando político que ele representa na agremiação partidária e na representatividade da maioria popular.
Outra coisa é trair o partido, seus ideais, pela e em nome da sobrevivência política. Ora, mas os pequenos do partido, ao verem essas complacências com militantes de outros partidos, e muitas vezes testemunharem o afastamento e a perseguição de companheiros de partido, concluem e com razão de que está havendo traição partidária, desatenção aos companheiros, privilégios a setores claramente contrários as forças peemedebistas, e tendem a copiar o modelo, e fazer acordos, já não por ideal partidário, mas por sobrevivência pessoal. A liderança partidária perde força e representatividade partidária, permitindo que outros grupos tomem o poder internamente como um vírus toma a saúde de um homem são. Qual o remédio, fortalecer o exercito de anticorpos, fortalecerem a imunidade, ou seja, dar fronteiras claras de luta, estes são os inimigos e devemos combatê-los. Se não for assim, as militâncias ficam confusas e os vírus se instalam tomando definitivamente o Governo.
Soldados, embora valorosos e decididos, não são teóricos do relativismo. Eles precisam reconhecer os inimigos, as armas inimigas, e seus argumentos e propósitos para combater. Se ficarem na dúvida em quem atirar, a quem resistir, que espaço tomar, a guerra esta perdida antes de iniciar.
O PMDB tem que tomar posição, quer voltar a ser o segundo vagão, sendo hoje a locomotiva? Se fizer isso, será rebaixado ao ultimo vagão do comboio, será colocado em escanteio, e perderá sua posição duramente conquistada.
PMDB urge tomar posição contra nossos inimigos. Ex militantes, ex políticos que usaram a legenda para crescer e a abandonaram, não são dignos de nosso apoio. O medo de perder uma guerra, não deve esmorecer nosso brio. É preciso pensar, valeu a pena esses dois Governos do PMDB? Então saiba, se valeu a pena, a democracia não é apenas o renovar das forças políticas, é também o direito de lutar pelo espaço conquistado e mantê-lo. O Povo, somente o povo tem o direito licito de julgar. Covardia é entregar o poder para a manutenção ou conveniência de alguns secretários, ou partidos de adesão, pela governabilidade. Vamos à luta, ou abandonemos o Barco à deriva sem comando e sem Capitão.
Wallacereq@gmail.com

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