Gazeta Mercantil( 4 de Setembro de 2001) apenas para reforçar.
URCU AUMENTA A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GLP EM AGOSTO
MANAUS, 4 de Setembro de 2001 - A Petrobras registrou, no mês passado, crescimento de 4,1% na extração de
petróleo e de 9% na produção de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) na bacia petrolífera de Urucu, no Amazonas, a segunda
maior reserva em terra do País. A oferta de petróleo na província de Urucu, no município amazonense de Coari (a 370
quilômetros de Manaus), passou de 50,3 mil barris por dia (Bbl/dia) em julho para 52,4 mil Bbl/dia em agosto. E a produção
de GLP, de 836 toneladas para 911 toneladas no período analisado.
Em termos nominais, a extração de petróleo e a produção de GLP em agosto foram ainda maiores. A de petróleo
chegou ao recorde de 58,6 mil Bbl. Em maio deste ano, a Petrobras havia registrado uma extração de 56 mil Bbl, produção
que considerava até então sua capacidade máxima de extração do mineral diante da infra-estrutura que mantém na
província petrolífera de Urucu.
Quanto ao GLP, o popular gás de cozinha, chegou a 1.005 toneladas em agosto, 20,2% que a média de julho, de 836
toneladas. O produto atende à demanda dos estados da Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima), mais
o Pará, Amapá e as cidades de São Luiz e Imperatriz, no Maranhão. Sua maior oferta credencia a estatal a intensificar o
atendimento de estados hoje abastecidos parcialmente, como Maranhão e Amapá.
A expectativa da companhia, informa o gerente de ativo de produção de Urucu, Mauro Mendes, é que a produção até
o final deste ano se mantenha na média de 54 mil Bbl/dia. Segundo ele, o fato de a produção em julho não ter alcançado
esse patamar no mês passado foi porque os equipamentos do complexo de Urucu passaram por manutenção. ´Nossa
capacidade nominal de extração é de 54 mil barris. A meta é alcançá-la a partir deste mês, mantendo-a até o final deste
ano´.
Segundo Mendes, até o momento não há previsão para a realização de novos investimentos que proporcionem o
aumento da extração de petróleo em Urucu. Ele afirma que a Petrobras está na expectativa da definição do tipo de
transporte do gás natural para Porto Velho e Manaus para realizar investimentos no setor.
A oferta atual do gás é de aproximadamente 6 milhões de metros cúbicos por dia. A oferta é pelo menos 50% maior
que a demanda dessas duas capitais para os primeiros anos de utilização da nova matriz energética. A companhia estima
que a demanda de Manaus está entre 2,5 milhões e 3 milhões de metros cúbicos por dia. E de Porto Velho, de até 1,5
milhões de metros cúbicos diários.
O gerente comercial da Refinaria de Manaus Isaab Sabbá (Reman), Ítalo Reis, disse que, por enquanto, a empresa
também não tem projetos para ampliação de sua capacidade de refino, atualmente de 46 mil Bbl de petróleo por dia. ´Os
projetos de Urucu e Reman foram concebidos para igualar capacidade de extração e de refino´. Segundo o gerente, por
esse motivo não há por enquanto necessidade de ampliações. (Hudson Braga, Gazeta Mercantil Amazonas)
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