sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Simples idéias para os próximos presidentes.

Simples idéias para os próximos presidentes.

Quem observa o mapa do Brasil, no Atlas do IBGE, surpreende-se com a má distribuição populacional no território Brasileiro. No entanto, nesse país, onde cabem duas Europas, temos cidades monstro, com mais de 14 milhões de habitantes, mostrando todo o contra-senso.

Muito ano atrás conheci o rio Mississipi nos EUA. Observei suas pequenas cidades, ordenadas como um rosário nas suas margens. Conheci em Saint Paul, o sistema de tratamento de esgoto, que devolve ao Rio, água potável > Cidades como Saint Paul dificilmente terão falta de água.

Vou repetir aqui um exemplo dado em outro texto nesse Blog. Se eu te dou uma caixa de lâmpadas, certamente você não iluminará um único canto da casa. O mesmo se eu te dou um saco de sementes, você não as plantaraá em um único vaso. Iluminará toda a casa e plantará em grande área de modo a permitir o crescimento das plantas. Ora, nós homens somos sementes e luzes, então porque vivermos apinhados uns sobre os outros numa vida tendente a insalubridade, com graves problemas de poluição, abastecimento, transportes, lixo, etc.

O planejamento, não estará apenas na solução pontual dessa ou aquela cidade. Se vamos a um ponto de ônibus em Curitiba, e perguntamos onde nasceram às pessoas, ficamos atônitos, como são poucos os curitibanos. Então não há um crescimento pela geração de crianças curitibanas, mas em primeiro lugar, pela migração de adultos que gerarão curitibanos, e a cidade cresce. O perguntar por que ocorre essa migração, é a primeira questão. A resposta de porque temos tão desequilibrada distribuição das populações urbanas é a primeira pergunta que deveriam fazer os planejadores do Brasil futuro.

Rios caudalosos deveriam abrigar as suas margens cidades excepcionais. Áreas de Fronteira deveriam ser populadas por um rosário de pequenas cidades. E o território inteiro poderia abrigar pequenas cidades. A energia elétrica, a telecomunicação, a informatização já permitem que a vida das pequenas e medias cidades tenham tudo que as grandes possam ter. Empregos, e educação em todos os níveis não podem ser reunidas em um único lugar. Universidades devem se espalhar. Hospitais devem se espalhar, indústrias devem se espalhar pelo território nacional.

Uma visão da malha fluvial navegável do Brasil, nos dá uma clara noção da possibilidade de não só integrar o território nacional, como integrar o Brasil à América do Sul, e ser o veículo facilitador da redistribuição das populações. A continuidade dos projetos Transamazônica, respeitado o antigo traçado do anel de contorno da Amazônia Legal Brasileira deverá continuar, embora não como rodovia, mas sim como ferrovia. Isso interligaria as pequenas cidades de área de fronteira, e viabilizaria o espaço Amazônico. O reflorestamento tornar-se-á missão cívica, enfrentando as pressões da agricultura de exportação. Nossa população, e nossa balança comercial não dependem dessa exigência de desmatamento e criação de gado que vem sendo imposta pelo comércio exterior. Tudo pode ser readequado.

O Transporte fluvial, férreo e marítimo deve ser incrementado em milhares por cento, ou seja, deve ter expressão como infra-estrutura real e interiorizada. Como resultado dessas políticas, ocorrerá uma reforma agrária como conseqüência, não só oriunda da inviabilidade de propriedades que atendem apenas interesses trans nacionais, como por obrigação deverão atender as novas populações oriundas da migração dirigida sobre a expansão das populações em território nacional. De inicio a especulação imobiliária, e os serviços “financeiros” farão pressão para derrubar essa necessidade nacional. Mas ela poderá se impor, mudando o perfil nacional. Isso obrigará o desacúmulo do capital (que é materialmente um monte de dinheiro em um lugar só ou na mão de poucos) o que é retrato e espelho da posse da terra, e o obrigará a se dispersar em projetos e aplicações pulverizadas. A saúde da população brasileira ira melhorar. A segurança da população brasileira ira melhorar. O espaço vital do brasileiro irá melhorar. A vida em familia irá melhorar. O meio ambiente brasileiro ira melhorar. A qualidade da alimentação irá melhorar. A pressão sobre as águas ira melhorar. A integração nacional ira melhorar. A segurança contra invasões ou ingerências (hoje as nações ricas preferem apenas o domínio econômico, salvo quando existe forte obstáculo ao uso de combustíveis fósseis ou atômicos, e matéria prima vital para a manutenção de seus níveis industriais).

Uma economia bem distribuída, uma população bem distribuída, uma produção territorialmente bem distribuída, formarão uma malha, uma rede humana, uma nação, que chamaremos Nação Brasileira Soberana.

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