Um Brasil sem deveres.
Fiz uma breve pesquisa nos suportes de mídia (veículos) e descobri que a palavra “dever” nunca é usada, com apenas uma exceção, só tem dever o Estado. Ou seja, hoje, a palavra chave da linguagem midiática é Direitos. Todos têm direitos, e ninguém tem deveres. Somente o Estado tem deveres para com os direitos do cidadão.
Eu poderia desenvolver esse tema, mas o que quero trazer aqui é algo diferente.
DOM Mauro Morelli, em programa da TV Educativa, nos deu uma idéia bem razoável. Disse ele, se os bispos quisessem, poderão ajudar a população brasileira com a tolerância zero ao analfabetismo em suas dioceses. Interessante essa proposição, pois devolve a Igreja uma de suas missões, a de ensinar a Ler a Palavra de Deus. Tal proposição nos indica que a Igreja tem esse dever, não só através de escolas católicas, mas agora nessa emergência de suprir essa carência social desse imenso contingente de adultos analfabetos. Isso serve também para outras instituições semelhantes, embora seja essa uma função constitucional do Estado.
Do mesmo modo, ao ouvir na mesma TV uma entrevista com o General Augusto Heleno Pereira, deduzi duas coisas, urge que o Brasil volte a encarar a infra-estrutura militar brasileira em vias de cumprir o preceito constitucional de que é obrigatório o serviço militar. Ora, na verdade as Forças Armadas cumprem uma atividade impar, ela transforma jovens que só tinham ate então direitos, e os introduz no mundo dos deveres cívicos e militares. Esse papel pedagógico das Forças Armada não pode ser desprezado no desenvolvimento da Sociedade Brasileira. O excesso de contingente chega a ser uma falácia, numa população tão carente de civismo e deveres, como a população brasileira. O Brasil precisa de jovens a seu serviço, jovens cumprindo esse dever através do treinamento militar, treinamento que hoje já acena com atividades cada vez em maior numero no alcance das necessidades sociais de um povo tão carente. As Forças Armadas do Brasil tem cumprido missões as mais variadas nesse sentido, seja contribuindo na infra-estrutura do país (estradas, pontes, ferrovias, portos, pistas de pouso, unidades militares geradoras de comunidades civis (nucleos de ocupação do solo), avanços industriais, pesquisa, correio, assistência médica, e ate socorro em catástrofes naturais) ou seja formando jovens conscios de seus deveres para com a pátria. Como vemos não é pouco. As Forças Armadas não são apenas as Instituições de Defesa contra ataques externos, mas é ( são) também ferramenta de construção de uma juventude comprometida, uma alavanca na transição de mimados cidadãos cheios de direitos, para cidadãos cônscios de seus deveres. O cidadão tem deveres: os deveres de auto-sustento, os deveres impostos pela paternidade; os deveres com as contribuições públicas para a manutenção dos serviços públicos; os deveres de solidariedade; os devers de defesa da Pátria e da segurança Social e comunitária; o dever de aprender e ensinar para obter a melhoria do conjunto da população brasileira e o dever de desenvolver o espírito coorporativo ( nacionalista) e cooperativo ( democrático) sendo, tanto como individuo como célula familiar, co-irmanadas no dever de desenvolver e defender a Nação Brasileira e isso implica na defesa da soberania territorial Brasileira., onde viva um povo que em primeiro lugar olhe para seus irmãos carentes de tudo. Nós Brasileiros não estamos aqui para resolver os problemas do mundo, nós estamos aqui, em primeiro lugar, para resolvermos os nosso problemas, depois quiça, libertos dos grilhôes internacionais, como liberdade e responsabilidade, cumprir os nosso deveres internacionais, diante dessa grande irmandade chamada Humanidade. Mas vejam, eles só lembram de nós, quando o Brasil irá resolver alguns de seus problemas, energia, agua, comida, minerais e mercado de consumo. Suas ajudas ( orgãos de Cooperação internacional) tem sido formas veladas de dominio e endividamento .
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