A pornografia na Internet.
Parece-me que as autoridades e pais de família não estão dando a devida importância a esse vicio moral com conseqüências demolidoras para a sociedade brasileira e mundial.
Sou um homem vivido, já na terceira idade, cabelos barba e púbis brancos. Sou Psicólogo e licenciado em Filosofia, católico praticante com comunhão freqüente, e confissão semanal.
Então você dirá, o que um homem velho foi fazer nos sites de pornografia da Internet, e eu diria, o mesmo que você. Levado pelas circunstancias de minha vida pessoal, num arroubo de rebeldia, naveguei na internet, diversos dias da semana que passou, horas a fio, de 12 às 5 da manhã. O que vi, passada a rebeldia, foi algo escandalizante. A construção social da pedofilia, a construção social das perversões tendentes ao sadismo e masoquismo. A ridicularização do relacionamento homem mulher (como nojento e violento) e a exaltação do homossexualismo como (delicado, sensível, poético) solução para a anticoncepção.
Somente isso já seria suficiente para que o governo estivesse empenhado em localizar e acabar com os hospedeiros desses “sites”.
Vou dizer como funciona. Na maioria eles se baseiam na Psicologia de Skinner. Apresentação gradativa de estímulos e reforço, e apresentação simultânea de uma estimulação negativa com uma estimulação positiva fazendo às vezes de reforço. Depois uma elaborada seqüência de reforços intermitentes, para estabelecer o “vicio!” o comportamento em forma de habito.
Quem sabe do que eu estou falando, sabe que ninguém que tenha passado por um processo de sensibilização e dessensibilização (da técnica comportamentalista) sairá sem algumas conseqüências no comportamento.
Por exemplo, (afora os sites que já abrem como níveis escachados de pornografia) outros, apresentam mapas. Pagina inicial, roteiros, e fotos sugestivas que vão de encontro às tendências do individuo. Todos sabem que as virtudes quando exercidas tendem a se desenvolver, enraizarem-se e se fortalecerem, todavia o mesmo acontece com os vícios, e basta uma pontinha de fio, para puxarmos o individuo, para aquele comportamento vicioso.
Então vejamos: numa dada pagina, você verá varias fotos, lado a lado. Sutis diferenças entre elas. Uma mulher com o seio nu, como um cachorrinho no colo. Uma moça deitada como nariz sangrando, duas mulheres na beira de uma piscina, dois pares de casais assistindo TV. Se você clica sobre a foto primeira, você entrará, gradativamente, no mundo da bestialidade (sexo com animais). Na segunda, também gradativamente você entrará no mundo sado masoquista; na terceira no homossexualismo feminino, na quarta, no mundo da promiscuidade e na iniciação do homossexualismo masculino. Esse cardápio, esta a disposição de crianças, adolescentes, adultos e velhos como eu. Mais que isso, existe, em espanhol, francês e inglês, sites de velhos, senhoras de cabeça branca e homens, como seus corpos já desfigurados, realizando perversão de tal baixeza que qualquer criança deixará de ouvir os conselhos de seus avós e pais.
Alem disso, estes sites estão o tempo todo propondo a venda de certo produtos, de consolos e vibradores, as drogas estimulantes e para a ereção, assim como aparelhos.
Se você permanecer muito tempo neles, começam a aparecer, caixas de diálogos, via Web Cam, para você, a preços módicos, centavos por minuto, para conversar como mocinhas, que são apresentados todos os vês mais jovens, ate crianças. “Dependendo de como foi a sua navegação, e a perversão de sua tendência, demonstrada pela seqüência de aberturas de paginas que você abriu sua tendência de interesses esta manifesta, e as caixas de diálogo aparecem conforme suas “taras”, "fazendo” ofertas” ao gosto do consumidor.
Daí à hipocrisia, das páginas com “defesa” morais, é um pulo: Saiba que para abrir essa pagina você devera ter no mínimo dezoito anos... Escreva seu nome e endereço... Dados que aos poucos vão sendo cruzados. Ora senhores eu tenho um registro no Analytcs do Google, e sei se abriram meu site ou blog em determinada cidade ou país, em níveis patrocinados, posso saber a rua, ou bairro... Portanto, se alguém quiser saber se meu IP de máquina, já navegou pelos sites de pornografia, qual o meu interesse em relação ao sexo, ou que tipo de produto foi comprado: vídeos, aparelhos, medicamentos, etc. É mais que possível, é absolutamente certo que é possível.
O silencio conivente das autoridades me escandaliza. Os bares cada vez mais cheios de jovens menores de idade praticando o homossexualismo feminino e masculino, as drogas desabilitando os indivíduos do convívio social responsável. A promiscuidade demolindo o convívio familiar, o vicio escravizando horas úteis de um dia produtivo e solidário socialmente, em horas de introspecção doentia, solipcista, virtual, ou promiscua, orientadoras para grupos de convivência aberrantes e imorais.
Como as crianças apreendem mais rápido que os adultos o domínio da navegação digital, elas saberão, na sua curiosidade infantil e nos desejos da adolescência burlar qualquer conselho paterno, materno, ou seja, de que autoridade for. Se você tivesse uma biblioteca de pornografia em casa, e um armário cheio de drogas em casa, ainda que fechado a sete chaves, seus filhos estavam autorizados, pela sua atitude a desejá-los e acessá-los. Ora, na Internet colocamos ao alcance de nossos filhos uma enorme biblioteca multimídia com acesso a perversão nunca imaginada, como o canibalismo, a pedofilia, a gerontofilia, a bestialidade, a homossexualidade e a violência. Nada, absolutamente nada de respeito, amor, compromisso, vida, filhos, e responsabilidade de educá-los.
Essa omissão das autoridades custará caro à nação em todos os sentidos, seja no ramo de suas responsabilidades com a saúde pública, como no que diga respeito aos costumes públicos, como no que diga respeito ao respeito às leis vigentes, seja no que diga ao convívio das famílias nos lares. Teremos cada vez mais uma sociedade corrompida, viciada, apegada ao promiscuo, à perversão, a magia, à ilusão.
Eu tenho todas as condições de executar um trabalho cientifico das conseqüências no comportamento de jovens e crianças expostas a esse tipo de estimulação, em contraposição às crianças que não sofram esse tipo de exposição. Todavia não o farei, pois seria o mesmo que dar cocaína às crianças em nome da ciência. Viciá-las para depois controlar as possíveis conseqüências.
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