Líbia: Com quais critérios?
É mesmo possível que nós brasileiros, pelas noticias que temos, não saibamos 30% do que ocorre nos bastidores da política internacional com respeito à Líbia. Todavia nos temos uma Constituição. Assim estamos obrigados, sejamos brasileiros comuns, ou autoridades constituídas, ou representantes eleitos, a cumpri-la. Ora, nossa Constituição nos obriga a dois princípios: O principio da não intervenção e o principio da autodeterminação dos povos. ( ver Constituição do Brasil).
Então não temos o que discutir: não podemos apoiar a intervenção armada na Líbia por quem quer que seja. ONU, OTAN, EUA ou qualquer outro agrupamento de interesses. E não podemos julgar a autodeterminação da Líbia, ou de qualquer outro país, se eles querem ser uma monarquia, um regime republicano, uma oligarquia, uma ditadura parlamentarista ou constitucional... Se quiserem ser católicos, israelitas, islâmicos, budistas, ou... Sei lá, não é de nossa conta.
Dizem que Muammar Kadhafi esta no poder já há 42 anos. Qual é o crime? Quantos anos esta no poder a Rainha da Inglaterra, o rei da Espanha, os reis da Holanda? Há quantos anos o Canadá esta submetido à rainha da Inglaterra? Quantos séculos a Família Imperial Japonesa esta no poder? E ninguém se importa? Fidel esse ditador constitucional quantos anos esta efetivamente no poder? E quantos anos o Marxismo dominou a Rússia? Mas eles não tinham petróleo às vésperas de uma crise energética mundial. Nem tinham seu território contestado.
Portanto não temos nada com a criação de obstáculos para a autodeterminação da Líbia... Mas tudo indica temos (eles nos dizem) com o petróleo da Líbia... uma garantia para o mundo livre... Livre de que? De quem? O que mostra que nós mentimos e somos enganados.
Amanhã seremos nós as vítimas. Não, não estão defendendo a democracia, pois a democracia é o governo do povo, e ninguém perguntou ao povo dos EUA ou dos outros países envolvidos o que achavam dessa intervenção maliciosa e criminosa.
Lembre-se, o petróleo não está em mãos de norte-americanos, mas de outro povo (pesquisem quem são os detentores das maiores empresas petroleiras do mundo) que por sua vez não perguntaram ao seu povo o que acham dessas barbaridades que se cometem em nome de um Governo Mundial Sionista e do controle energético do mundo todo.
Constitucionalmente nós brasileiros não podemos apoiar a intervenção armada na Líbia, muito menos o bloqueio à autodeterminação daquele povo soberano.
E os princípios Constitucionais obrigam também a Presidente da República do Brasil, o Congresso Nacional e Ministérios Responsáveis envolvidos.
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