quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O por que das coisas!

O “por que”!


Quando um leigo escreve sobre temas restritos ao campo da Teologia, tome sempre muito cuidado. Faça isso com esse texto de minha autoria. Faça isso sempre.


Existe uma farta bibliografia oficial da Igreja, cartas, decretos, comentários e código de direito canônico para o seu esclarecimento.


Então por que eu escrevo? Para confundir? Para gerar duvida? Não, eu escrevo para polemizar, na justa medida que tal polemica sirva de incentivo para o estudo. De tal modo que a curiosidade se mova, e que o cristão procure respostas satisfatórias sobre a sua fé.


Talvez você nunca tenha atentado para um fato curioso. Jesus Cristo nunca escreveu uma única palavra para acrescentar ou explicar algo na Sagrada Escritura. Sim, Ele lia nas sinagogas, e Ele escrevia no chão no episodio da mulher adultera. Se a Sagrada Escritura é tão importante, por que Jesus Cristo, não só, não lhe dá a devida atenção, como a ela nada acrescenta? (Em muitos sentidos Ele a contradiz, como no perdão ao adultério, pecado que segundo o Velho Testamento excluía do céu: “Nem os adúlteros, nem os homicidas entrarão no reino dos céus”...). Noutro sentido, em alguns trechos Jesus Cristo parece ab-rogar a Lei Mosaica, e parece desmerecer as escrituras ao dizer que a Lei esta escrita no coração dos homens, o que reduz as Escrituras a um valor relativo, histórico, preparatório e anunciativo da vinda do Messias. Nada mais. Assim o fanatismo evangélico ao pé da letra fica sujeito às inspirações do Espírito Paráclito e à interpretação dos homens cuja lei natural esta escrita nos eus corações. Se for assim, por que Jesus Cristo entrega o magistério a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas”. Não bastaria então a Lei dos corações?


Isso é muito curioso. Mas se fosse assim, por qual motivo os apóstolos e discipulos chamados evangelistas correram a testemunhar por escrito as obras e os dizeres de Jesus Cristo? Pois são estes escritos que farão o testemunho da Nova Aliança, ou Novo Testamento, e não só isso, o Velho Testamento, ou a Aliança de Moisés, dá ao Novo o seu Lugar. Vigorará então o Mandamento do AMOR acima da letra morta do Decálogo Mosaico? Ou era apenas necessário devolver ao seu devido lugar a arrogância da Lei contida no Pentateuco? Solução, somente nas Escrituras? Ou no magistério e na tradição?


Então, por favor, leiam At. 14,16 e Romanos 1, 19-20 e 2, 14-16( sobre a Lei natural) e Gálatas 2, 16 e Romanos 1, 16-17 sobre o fato da Lei não justificar; e finalmente em Gálatas 3,SS sobre o fato de com a vinda de Cristo o Messias a Lei não ter mais valor redentor.


Seria isso verdade?


wallacereq@gmail.com

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