Segurança pública. Cidadãos fora de controle. O longo processo de aprendizado pelo qual passam todos os homens, e mulheres, ao qual chamamos educação , seja a educação formal, seja a informal, é sem duvida o instrumento de controle da pessoa sobre si mesma. Coordenamos os movimentos para poder andar, mover os membros e falar. Controlamos a respiração e sutis movimentos para poder comunicar idéias , falando, gesticulando ou escrevendo. Controlamos as fezes e urina para garantir a higiene pessoal e a convivência social. Controlamos a agressividade para a cooperação, e controlamos a sexualidade para viver com responsabilidade o amor. Enfim tudo, em ordem do que é verdadeiramente humano passa pela educação (educar a ação) e, portanto, por um escopo de valores que dão um norte à vida humana. Retirados esses valores somos animais, por vezes ferozes, como muitos outros seres movidos apenas pelos instintos. Violentos, sem culpa, os animais por não terem opção. Criminosos os homens por terem opção e liberdade de escolha. Concluímos, portanto que esses valores transmitidos, sejam pelos exemplos comportamentais, sejam pela ideologia transmitida via oral ou racional, são como podemos verificar experimentalmente, os freios e os controles da pessoa humana. São como se foram controles internos, rédias, que fazem com que o homem opte em agir ou não agir desse ou daquele modo. Se os homens estão perdendo o controle sobre si ou o controle solidário uns sobre os outros, que entendemos como coerção social positiva, o que estamos assistindo é uma crise de valores. Não que os valores morais tenham perdido a eficácia, mas eles vêm sendo sistematicamente demolidos, negados, e refutados sempre e a partir de uma elite detentora dos meios “econômicos” e de comunicação (trocas humanas) e da educação formal (preparo e explicação da socialização racional). Com perseverança doentia esses meios e métodos corrompem demolindo os valores iniciais e fundamentais formadores da pessoa humana. Ser humano é ser socialmente adequado. É tão grave a intervenção inter-meios que os homens já temem gerar a vida por egoísmo e falsa liberdade, disfarçados em preocupação pela “felicidade” dos filhos que não devem ser gerados para não “sofrerem” a violência de suas “covardia educadora”. Entendo aqui, que os meios de comunicação (trocas humanas) não são apenas entendidos como um conjunto de instrumentos de ampliação de expressão humana, eles são manipuladores frutos da expressão do egoísmo humano uma vez que podem educar ou deseducar as pessoas no seu convívio social. A violência se produz na comunicação em primeiro lugar. Hoje (os meios de troca) são instrumentos de uma revolução pela violência do homem contra si mesmo e contra o próximo, uma violência contra a idéia que o homem faz do certo e do errado. Na verdade uma violência contra Deus numa negação sistemática de que Deus possa ter inteligência e vontade expressa e revelável ao homem amorosamente. A mentira de que o homem é o autor de si mesmo, é a base fundamental da violência, violência contra Deus em primeiro lugar e violência contra o próximo causada pela simples retirada do certo e errado moral onde o homem pela luta (violência da vida) se impõe e vence aos outros. Onde quero chegar com o argumento, você estará pensando. Estou dizendo francamente, que a violência é uma das conseqüências da destruição dos valores morais e da imposição das técnicas educacionais que corrompem o autocontrole das pessoas ( entregando a pessoa aos seus impulsos) diminuindo a educação sobre os seus instintos, seus impulsos e, portanto diminuindo a sua capacidade de convivência social. O combate ao controle social (o controle de uns sobre os outros) é um erro, porque é um combate à educação na sua essência. Em nome de uma rebeldia aos controles sociais, entendidos em dado momento como excessivos, rígidos ou doentios e até patogênicos, atacaram e atacam irresponsavelmente os fundamentos da própria sociedade, que começa, como consequência a se decompor em violência pela violência, (vencer o outro ainda que pela sua morte) e já não aparece como defesa, mas como um fim em si mesmo, uma libertação, uma violência gradativamente crescente e incontrolável, pois em primeiro lugar ela atinge os valores de controle social, pois ela, para ser coibida ou reeducada na sua manifestação mais radical, precisaria dos mesmos valores morais que destruiu bem solidificado na consciência dos homens para o seu adequado controle pessoal e social e reintegração. Não há, haverá, ou houve outra forma de convívio em sociedade. E não houve na história da humanidade de ontologia que não se fundamente em alguma idéia de Deus. Como eles (os valores morais) têm sidos afastados sistematicamente da vida social, esperam as pessoas que a força, (imposição violenta), ou seja, a vara simbólica da autoridade paterna transferida para o Estado Armado, hoje militarizada e armada nas policias (o braço forte contra o povo), contenha o descontrole da vida social. Ora, se pensarmos bem não podemos culpar a economia, pois a injustiça econômica também é conseqüência dessa perda de valores de justiça e responsabilidade social. A injustiça econômica também é um valor moral corrompido. Se a Sociedade quer recuperar alguma paz social deverá em primeiro lugar cessar esse constante ataque aos valores morais feitos, principalmente, através dos meios de comunicação (cinema, novelas, video-games, desenhos) e também pelos educadores despreparados que se nomeiam revolucionários da moral humana. A violência é ensinada sempre que propomos a “vivência” irrestrita das paixões humanas, pois a paixão como é entendida em nossos dias, é a mais radical expressão do egoísmo, do individualismo, do desrespeito ao próximo, portanto é a fonte de toda a violência, pois a violência nada mais é do que desrespeito ao direito alheio, máxime e melhor percebida como lesão ao direito a integridade física e à vida do outro. Um ato desesperado da “self revolution”... da licença de si mesmo contra o próximo e contra tudo que lhe é externo. Como bem diz em outras palavras e símbolos Sylvie Groxi em seu livro “Valores Humanos uma Viagem do Eu ao Nós”. Do eu? (da Dor) Dos nós apertados... Da malha social. Wallace Requião de Mello e Silva.
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