sexta-feira, 10 de abril de 2009

Para pensar, e muito.

O Brasil do Futuro.

O governador da Califórnia, recém eleito, usou em sua campanha um dito muito popular nos EUA: “The Best way to predite the future is to help create it." Numa tradução livre pode-se dizer: "a melhor maneira de predizer o futuro é ajudar a construi-lo" É uma maneira positiva de ver os fatos, embora, desconsidere o imponderável e atribua ao homem quase uma onipotência na construção do amanhã. Deus fica de fora. Corre por ai um "interessante" livro prefaciado pelo jornalista Heródoto Barbeiro, titulado "Relatório da CIA" subtítulo: "Como será o mundo em 2020". O comentário chamativo da capa diz o seguinte: O Brasil será uma potência mundial. Engraçado parece que só o brasileiro não percebe que somos uma potência mundial. E que essa potência nos pertence. Uma potência territorial, uma potência alimentar, uma potência energética, uma potência hídrica, e humana, em vias de se tornar uma potência moral. O Brasil é um país que cresceu como um menino de rua, sendo explorado e desprezado, ou seja, explorado nas suas riquezas e no seu povo, embora tenha crescido à margem, sem explorar outros países, como fizeram todos os ditos países ricos, algo como se fora os meninos da Casa Grande (exploradores de todos os tempos\0 desprezando a senzala (o Brasil). O Brasil cresceu sem explorar ninguém, cresceu servindo, na senzala dos tempos preservou seus valores. Mas há um segredo no Brasil de 500 anos, o nosso país, o Brasil, serviu a Deus, praticou o Bem, tornou-se cristão e, sobretudo tornou-se solidário nas suas mazelas internas. É esse espírito solidário que se quer destruir, estão construindo a idéia de que o brasileiro é inimigo do brasileiro, e que tal insegurança entre irmãos necessita de um braço forte, estrangeiro, para garantir a paz, e o desenvolvimento, a mesma coisa que se fez na África. Nosso desenvolvimento, não é nem será o mesmo dos países exploradores, as bases não são as mesmas, nosso desenvolvimento, pelo contrario, será moral sobre tudo. Quando o presidente Busch declarou: "Há muito tempo decidimos ser os primeiros", e "A hegemonia se faz pelo poder, e nesse sentido, quer os países gostem ou não, a América tem muito poder”... Ele se utilizou do conceito dito acima, o homem constrói seu futuro com a própria competência; quando for possível, comercialmente, e quando não, pela força. Heródoto Barbeiro chama a atenção para que o "Irmão do Norte" poderá, nos próximos anos, moldar o mercado e a historia mundial criando situações que lhe convenham, pelas armas ou pela diplomacia, senão pelo controle da mídia. Nessa ultima frase, fica desmascarado o relatório da CIA, pois ele, claramente faz parte dessa estratégia de moldar os fatos econômicos e sociais, induzindo a opinião de lideranças em favor de seus objetivos globais. Nesse sentido poderemos ler nas entrelinhas, o como e o porquê eles esperam encaminhar as coisas, fazendo da China o inimigo comum do ocidente, e em nome da defesa bélica e comercial contra esse inimigo comum, controlar as forças contraditórias que ameacem sua hegemonia nos próximos anos, garantindo e justificando a sua hegemonia bélica e comercial sobre o resto dos mortais. É também nesse sentido que propõem os "passos" que o Brasil deve seguir para se tornar uma "potência mundial a serviço da economia global". Demétrio Magnoli, colunista da Folha de São Paulo diz na contra capa do livro em questão, comentando: "É, portanto, (o texto) uma plataforma intelectual destinada a orientar as palavras e ações do Estado (qual?) que, muito mais do que os outros, tem o poder de moldar o futuro". Quem imitá-lo terá sucesso. É obvio que se refere aos Estados Unidos, nas faz alusão velada, aos cominhos que deve trilhar o Brasil para servi-lo. Ora, um relatório publico da CIA é um engodo. Nada se pode esperar dele, apenas, podemos fazer dessa plataforma o tabuleiro do xadrez para o jogo da Mídia, mas chego a pensar que nós brasileiros podemos ate dispensá-lo, o xadrez não é o nosso jogo principal. A potência do Brasil não esta na boca dos canhões, nem na capacidade de "fazer mercado e dinheiro", a nossa força esta em servir a Deus na unidade nacional e no território brasileiro. Nossa frase lema difere da dos Irmãos do Norte, a nossa diz: "A melhor maneira de construir o futuro é ajudar moralmente a Deus criá-lo e inspira-lo, pois o futuro pertence a Deus". Fazei a vontade de Deus (cumprir seus mandamentos) e tudo vos será acrescentado diz a Sagrada Escritura. Fazer moralmente a sua vontade é construir o futuro da humanidade inteira. E o Brasil já é uma potência cristã. Não se deixem enganar. Muito menos pelo Relatório (Literário) da CIA, editora Ediouro, 2006. É simples. Deixem Deus escrever a nossa história. Wallace Requião de Mello e Silva




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