Os heróis da Resistência e da Valentia (texto de 1989)
Heroísmo Católico.
Toda a história do catolicismo, da Igreja de Pedro,
instituída por Jesus Cristo em pessoa, é um continuo ato de bravura, ato
heróico, ato salvifico. Seja o heroísmo de São João Batista o precursor, ou os
de São Pedro e Santo André ambos crucificados, ou ainda de São Paulo a perder a
cabeça pela espada, e de tantos santos, abades, mártires, confessores, virgens,
doutores que testemunharam dando o melhor de si; suas vidas em vida- ou
derramando os seus sangues em nome de Jesus Cristo, seja ainda pela serena
obediência de Maria Nossa Senhora, tremula, porém heróica e pelo insofismável
heroísmo de São José nos parece claro, fica bem patente a missão heróica da Igreja...
o heroísmo católico.
Não estamos falando apenas de um passado longínquo no tempo
das catacumbas e católicos comidos pelos leões no Coliseu. Também não estamos
falando da heróica luta interior de cada convertido em busca do Reino, mas
também falamos da construção exterior da sociedade católica, obra inacabável, uma
sociedade de testemunho, enfim a Civilização Cristã. Estamos falando das nações
católicas e a contribuição que deram à vida de todos os homens, no heroísmo da
evangelização das Américas, e ainda que se negue também dos cinco continentes numa
obra continua tanto ontem como hoje. Falamos nos perigos de outrora como um
Nero ou dos ideáis e a guilhotina da Revolução Francesa, ou ainda da guerra
civil na Espanha apenas cinqüenta anos atrás, ou ainda das heresias e seitas de
hoje, o materialismo comunista, a descristianização das sociedades, a
desmoralização do clero e dos católicos no seio da Igreja, os ataques do
sionismo judaizante e a sedução islâmica-enfim, uma sociedade que rejeita
princípios – o socialismo auto gestionário, o ideal de um governo mundial
anticristão, e a manipulação da comunicação que não queima católicos nos circos
de Roma, mas os queima nas chamas do Inferno.
Sabemos que nestes dias em que, em alguns países do mundo de
excessivo conforto material, onde, acreditem, nos irritamos com o excessivo sal
da comida, murmuramos amargamente se nos falta o banho quente ou frio, ou nos
iramos com a menor das contrariedades aos nossos orgulhosos sonhos pessoais,
nos parecerá impossível, muito difícil compreender em profundidade o heroísmo
cristão de hoje e de ontem.
A semente heróica é imprevisível, pode nos parecer impossível, mas noutro momento brota com todas as cores da pura emoção e arrasta. O chamado é de Jesus Cristo que nos amou primeiro e a garantia de sucesso do ato heróico também é Dele... “E as portas do Inferno não prevalecerão sobre a Igreja”. Em todos os tempos, em todos os quadrantes hão de brotar algumas, ou milhares de almas heróicas, missionárias, evangelizadoras, coerentes e santificadoras. Ë a Igreja Militante Viva. A Igreja de Pedro, de ontem, de hoje e de amanhã
.
A VOCAÇÃO HEROICA DE NOSSOS DIAS.
Hoje diante das grandes massas de almas tíbias, dentre as quais podemos incluir as nossas, cujos pequenos atos heróicos um tanto mornos muito se assemelham a leve estado febril, que à custa de uma pequena elevação de temperatura (pequenos atos de caridade) procura nos livrar de uma infecção (um incomodo) e assim recuperar a saúde (comodismo) e com ela a calma, o conforto do corpo e da consciência, o que indica a dificuldade que temos em avaliar o que verdadeiramente seja a alta temperatura de um coração ardente de amor tomado pela chama de fogo do heroísmo cristão que consome a vida de todos aqueles que serviram, servem ou servirão a Cristo Nosso Senhor sem descanso, ontem, hoje e amanhã. Os heróis em Cristo.
Como entender um padre Coudrin, um Damião de Veuster, um
Julio Pereda Montoya? Temos horror aos sacrifícios, às privações e é por isso
que se examinarmos as vidas daqueles homens ficamos desconfiados, atônitos, um tanto
perdidos e tendentes à fuga e ao desdém. No fundo uma inconfessada vergonha.
Tantos mártires da Igreja, tantos sacrifícios individuais,
tanto heroísmo de tantos, o que por si só prova a luta ferrenha dos inimigos de
Cristo e de sua Igreja, e nos fazemos de surdos, de cegos. Ora, será que a
Igreja não necessita mais de heróis? Será que ela não tem mais inimigos?
De repente eles desapareceram e não vemos mais contra quem e contra que lutar e não há mais necessidade alguma de estarmos alertas? As almas já não valem o preço do sangue de Jesus Cristo? Não?
De repente eles desapareceram e não vemos mais contra quem e contra que lutar e não há mais necessidade alguma de estarmos alertas? As almas já não valem o preço do sangue de Jesus Cristo? Não?
A Igreja foi e sempre será militante a evangelizar e
defender-se, resistindo na valentia os ataques e a incidia de seus rivais no
amor de Nosso Senhor.
A vocação heróica é a mesma, a doutrina a mesma e o poder de Jesus Cristo o Mesmo, portanto não temais.
COUDRIN UMA ÁRVORE QUE DARIA MUITO FRUTOS.
Há quase duzentos anos atrás. Em quatro de Abril de 1792 Coudrin é ordenado sacerdote. Era a época que Voltaire queria como outros a todo o custo esmagar a Igreja. Em 1789 havia sido tomada a Bastilha. Os católicos franceses foram obrigados ao juramento de fidelidade ao Estado Revolucionário. Coagidos pelo Estado à desobediência ao Santo Padre, -os que não aderem são obrigados a sair do país e os refratários são mortos.
A revolução pela força explode com a França, nação
primogênita da Igreja (ver a Origem do Estado Cristão). A Igreja enfrenta
inimigos ideológicos como Voltaire, Montesquieu e Rousseau. Os sacerdotes estão
proibidos de exercer seus ministérios e de usarem suas batinas. Sacerdotes
fieis vivem seus ministérios às escondidas em meio a mil perigos e ciladas. As
Igrejas são despojadas e profanadas. A guilhotina faz rolar milhares de
cabeças. Os ventos contrários sopram forte. E o Senhor parece dormir. No entanto padre Coudrin é ordenado,
sente cada vez mais forte o chamado a servir na fé os desígnios de Nosso
Senhor, e naquele duro momento, serve aos católicos que lutam, resistem, e dão as
suas vidas, mártires por amor à sua Igreja.
Sempre escapando as armadilhas dos revolucionários que
querem prende-lo e certamente matá-lo, anda escondido pelas casas, confessando,
absolvendo e levando o Corpo e o Sangue Eucarístico aos católicos e aos
moribundos.
Realiza muitas e dificílimas missões, tudo arriscando em
nome de Jesus Cristo Sacramentado que carrega continuamente sobre o peito feito
a si como um sacrário vivo, perambulando em ambiente adverso.
No meio de rios de sangue derramados pelos revolucionários padre Coudrin prevê um exercito de homens e mulheres consagrados à vida
religiosa e que se tornariam vestidos em seus hábitos brancos; os defensores da
adoração perpetua no Santíssimo Sacramento do Altar e anunciadores do Evangelho
em um mundo que exercitava seu ódio e suas calunias contra a Igreja e a obra de
Cristo. O tempo passa. A desordem revolucionaria alcança aos próprios lideres revolucionários. Os girondinos em
primeiro lugar; a seguir Marat é assassinado por Carlota e a cabeça deste é
decepada pela guilhotina. Segue-se Hebert e Danton vitimas da luta pelo poder.
Enfim a desordem volta-se contra aquelas pessoas que a desencadearam e a guilhotina
decepa a cabeça de Maximiliano Robespierre. Os revolucionários de todos os
tempos são e serão suicidas como foi Judas Iscariontes. Pretendem como aquele
ensinar ao próprio Deus (No caso o Filho, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem) o
que é o melhor para os homens, pois já dizia aquele: Senhor porque não vendemos
esse balsamo (que serviria para as honras do Senhor) e distribuimos aos pobres?
Para Deus nenhum sacrifício, nenhuma honra, nenhum amor... E sem esse amor a
Deus não há verdadeiro amor ao próximo, seja ele rico ou pobre. Há apenas
divisão entre os homens daquilo que não lhes pertence.
Neste ínterim, padre Coudrin é reconhecido herói. O Papa Pio
VII oficializa a Congregação dos Sagrados Corações inspirada e pretendida pelo
padre Coudrin. A grande arvore da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e
Maria e da Adoração Perpetua da Adoração ao Santíssimo Sacramento do Altar
florescia. Hoje estão nos cinco continentes.
Padre Coudrin estava preocupado em imprimir um carisma, um modelo claro a ser seguido. O herói da valentia e da resistência desejava uma congregação nitidamente missionária, bem ao espírito da Igreja, converter, mas acima de tudo preservar a integridade da doutrina de Cristo. Resistir.
As primeiras missões fora do solo francês foram enviadas à Oceania. Padres belgas e franceses seriam os primeiros a adorar o Santíssimo Sacramento naquelas terras. Iniciava-se a expansão e a realização do desejo de Coudrin, ou seja, ver seus homens e mulheres consagrados missionando e convertendo o mundo inteiro. Nesse espírito e dessa árvore missioneira é que surgirão um Damião de Veuster e um Julio Pereda Montoya.
O NOSSO PADRE, REITOR DA IGREJA DA ORDEM.
Padre Julio Pereda Montoya (nome de batismo Alfredo) nasceu na Espanha em 1907. Começou seus estudos religiosos aos 14 anos e recebeu o Sacramento da Ordem em 1934.
Agora que conhecemos um pouco da história da árvore
missionária dos SS.CC, a árvore da valentia e da resistência compreenderemos melhor
a personalidade desse incansável padre espanhol que honra a sua batina branca
pelas ruas de Curitiba, num tempo em que os padres já não usam batina.
Padre Julio foi ordenado às quatro horas da madrugada. O fato incomum se deve a que a Espanha já se agitava as vésperas de uma guerra civil. O bispo que ordenou o nosso padre o fez nesse horário porque estava sendo perseguido pelos comunistas. De fato, dias depois esse mesmo bispo seria amarrado pelos braços e pernas e quatro cavalos incitados cada um a uma direção estraçalharam o bispo em praça publica. Ordenado por um mártir, um herói, sim mais um desses homens viris, destes homens valentes que morreram pela fé. Nosso padre haveria de dar uma resposta a altura, foi isso que o tornou tão diferente dos padres de hoje. Julio SERVIU aos tempos heróicos, tempo de ideais, sociedade com princípios.
Padre Julio foi ordenado às quatro horas da madrugada. O fato incomum se deve a que a Espanha já se agitava as vésperas de uma guerra civil. O bispo que ordenou o nosso padre o fez nesse horário porque estava sendo perseguido pelos comunistas. De fato, dias depois esse mesmo bispo seria amarrado pelos braços e pernas e quatro cavalos incitados cada um a uma direção estraçalharam o bispo em praça publica. Ordenado por um mártir, um herói, sim mais um desses homens viris, destes homens valentes que morreram pela fé. Nosso padre haveria de dar uma resposta a altura, foi isso que o tornou tão diferente dos padres de hoje. Julio SERVIU aos tempos heróicos, tempo de ideais, sociedade com princípios.
Hoje quando vemos os seminários tão cheios de homens efeminados, vocações equivocadas, respondendo e agindo de maneira tão diferente de São Pedro o pescador judeu rude, e de Andre, João e Paulo fica-nos uma interrogação: o que aconteceu?
Ora como são
diferentes esses últimos de um Ignácio de Loyola, um Agostinho, um Damião de
Veuster, um Thomas de Aquino, ou um São Tiago Apostolo patrono da Espanha.
Padres de verdade são homens castos, viris e santos, mas hoje se satisfazem em
serem pecadores, omissos e apegados as estruturas que lhes dão segurança.
Padres não são soldados armados ainda que São Pedro tenha cortado pela espada as orelhas de Malco obrigando a Nosso Senhor a devolver a orelha a Malco, restaurando-lhe talvez a audição... essa porta para as palavras divinas que convertem. Padres não são soldados mas missionários, modelos vivos de Jesus Cristo (ou deveriam ser) instrumentos ativos de Sua Igreja na valentia e na resistência contra ventos desfavoráveis
.
Padres não são soldados armados ainda que São Pedro tenha cortado pela espada as orelhas de Malco obrigando a Nosso Senhor a devolver a orelha a Malco, restaurando-lhe talvez a audição... essa porta para as palavras divinas que convertem. Padres não são soldados mas missionários, modelos vivos de Jesus Cristo (ou deveriam ser) instrumentos ativos de Sua Igreja na valentia e na resistência contra ventos desfavoráveis
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Ao mesmo tempo em que nosso pároco estava sendo ordenados na
Espanha, os marxistas mataram treze bispos, quatro mil e oitocentos padres
seculares, dois mil e duzentos e setenta religiosos e oitocentos e três freiras
(o mundo se esqueceu disso). E quantos católicos leigos? Não sei. Não há porque
acreditarmos que as perseguições terminaram. Analise-se a história da Igreja
desde o tempo de Herodes perseguindo e matando crianças inocentes com o fim de
matar Jesus Cristo, e nós não podemos deixar de observar que os inimigos da
Igreja alternam períodos de calmaria estratégicas para períodos onde falsos
cordeiros despidos de suas peles rituais mostram toda a sua sanguinária aptidão
de lobos e reiniciam a perseguição aos católicos.
A prudência nos manda perguntar: como será? Onde será? De que modo esta sendo preparada a próxima perseguição, o próximo golpe? O sangue de tantos mártires reclama prudência
.
A prudência nos manda perguntar: como será? Onde será? De que modo esta sendo preparada a próxima perseguição, o próximo golpe? O sangue de tantos mártires reclama prudência
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Nosso padre é um exemplo de dedicação, fidelidade e
diligência (agora já faleceu). Motivos que por si só convertem. O incansável
padre espanhol, bom brasileiro por adoção, fortaleceu almas no Rio Grande do Sul
(Lajeado), no Rio de Janeiro (Campo Grande) no Paraná, em Curitiba como padre
da Igreja da Ordem a mais antiga da cidade (1730). Quantas almas não
glorificaram o seu apostolado missionário de mais de cinqüenta anos, o seu
ministério sacerdotal resistente, valente e heróico. Apostolo pela presença
coerente ele é semente fértil, nos Sagrado Corações, ele é o padre que amamos.
Ao deixar seus pais na Espanha disse: Até a Eternidade, e nunca mais voltou a
vê-los. ( hoje na Eternidade).
DAMIÃO UM HEROI COMPLETO
O que dizer então desse jovem religioso belga, saudável e feliz, irmão de um padre e uma freira que em 1863 deixou a pátria na companhia de outros dois religiosos para nunca mais retornar?
Partiu de Hamburgo e durante 180 dias singraria os mares em
veleiro tentando alcançar as ilhas do Pacifico. Nunca mais veria os seus pais.
Oferecera em ato voluntario a sua vida em vida claramente a serviço de Nosso
Senhor. Amava muito a Deus, sem o que não se ama verdadeiramente ao próximo. Contemplavam
em seu espírito jovem as águas espumosas do oceano e meditava no poder do mar.
Como que hipnotizado pelo balançar da nau ouvia como um sussurro: “Me ama
aquele que cumpre os meus Mandamentos” Damião sabia pouco sobre o mar e a arte
da navegação, mas sabia que praticar os Mandamentos é como guiar-se pelas
estrelas em direção a um fim individual e coletivo muito seguro. Sabia... Praticar
os mandamentos era praticar a justiça... E praticar a justiça é amar a Deus. É
caridade perfeita e verdadeira, pois permite a comunhão do corpo e do sangue de
Cristo entre os membros de seu corpo místico. Assim Damião sabia que
não há comida, nem teto, nem coberta que seja verdadeiramente amor se não
houver a pratica dos Mandamentos. Era isso que iria ensinar. Amava
profundamente as almas que iria e queria instruir para Jesus Cristo. O amor a
Deus acima de tudo.
Prova disso é essa carta que escreveu aos seus pais: “Adeus meus queridos pais, doravante não teremos mais a felicidade de abraçar-nos, mas continuamente unidos nos corações, lembrando-nos mutuamente em nossos corações e nos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Adeus queridos pais! Procurem viver sempre como bons católicos... andai sempre no caminho reto, assim eu posso ficar sossegado, pensando em vós na certeza de rever-vos na pátria celeste. Adeus, que Nossa Senhora vos conceda uma boa morte”. Incrível testemunho, inaceitável nos dias de hoje.
Prova disso é essa carta que escreveu aos seus pais: “Adeus meus queridos pais, doravante não teremos mais a felicidade de abraçar-nos, mas continuamente unidos nos corações, lembrando-nos mutuamente em nossos corações e nos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Adeus queridos pais! Procurem viver sempre como bons católicos... andai sempre no caminho reto, assim eu posso ficar sossegado, pensando em vós na certeza de rever-vos na pátria celeste. Adeus, que Nossa Senhora vos conceda uma boa morte”. Incrível testemunho, inaceitável nos dias de hoje.
Naquele tempo uma carta do Hawai levaria trezentos e vinte dias para ir e voltar, isso se o destinatário a recebesse e fosse diligente na resposta. A viagem por si só era uma aventura mais que suficiente para fazer um jovem sonhar. Sim sonhar essa magia que os jovens de hoje já não experimentam, e recorrem às drogas por não ter sonhos realizáveis. E era por esse motivo que o herói de Molokai tranqüilizava os seus pais:”Estamos nas mãos de Deus onipotente e bondoso que nos tomou de baixo de sua proteção”. Na verdade suas cartas revelam o seu interior, a sua confiança. Damião que aos dezenove anos fora acolhido entre os padres SS.CC como irmão religioso, rezou muito diante de uma imagem de Sào Francisco Xavier, o apóstolo das Indias para ser também ele um missionário.
Depois de sua ordenação em 1864 escreve aos pais revelando
preocupação madura e fidelidade doutrinal: “No dia 21 de Maio, o Senhor
dignou-me elevar-me à dignidade do sacerdócio. A ordenação teve lugar na
catedral de Honolulu. Comigo haviam três novos sacerdotes. Éramos colegas no
seminário de Lovaina...agora sou sacerdote, sou missionário num pais cheio de
podridão e idolatria...como são graves as minhas obrigações de sacerdote,
Quanta pureza de costumes, quanta retidão de julgamento devo
ter...”prosseguindo pede aos pais que rezem por ele sem cessar.
Damião é fiel aos seus votos e a doutrina.
MOLOKAI UMA ILHA.
Molokai fica no Pacífico. É uma ilha de pequenas proporções,
montanhosa, os ventos são fortes, o clima quente, um paraíso não fosse à
miséria humana em que viviam em cativeiro cerca de seiscentos hansenianos.
Molokai pertence ao arquipélago do Hawai. Reinava no Hawai Lunálio. Tinha então
o padre Damião apenas 23 anos.
Assista:
OBS: AO TERMINAR SUA VIAGEM EM MOTOCICLETA PELAS TRÊS ÁMÉRICAS WALLACE REQ ESCREVEU ESSE TEXTO EM HOMENAGEM AOS PADRES DOS SAGRADOS CORAÇÕES QUE O HOSPEDARAM EM SANTIAGO,CHILE,- QUITO, EQUADOR,,- NAS PROXIMIDADES DE bOSTON, EUA.- E EM QUEBEC, CANADÁ.
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