O Pescador de mulheres (Conto).
Houvera eu me impressionado muito com a vocação de Pedro.
Pedro, André e os outros pescadores haviam lançado as redes, uma noite inteira, e nada apanharam, mas em atenção às palavras de Jesus lançaram uma última vez as redes à direita do barco e então se deu a pesca milagrosa.
Impressionante. Eu era então um rapazinho tímido daqueles que não “pega” ninguém. Pensava comigo: e se eu, em atenção às palavras de Jesus, lançar minhas redes “pegarei” alguém? Alimentava essa esperança.
Um dia em oração disse ao Senhor: “Amigo tu fizeste de Pedro um pescado de homens... eu te pergunto: não me queres fazer um pescador de mulheres?”. Pensei então ter ouvido a palavra do mestre da luz. Bom menino você já refletiu sobre o que me pedes? Sim respondi eu em pensamento. Ele então me perguntou nos mistérios da mente: E nas conseqüências? Respondi: sim.
“Pois seja feita a tua vontade”.
Fui tomado de alegria, e com a simplicidade de meus anos jovens perguntei: “Mestre posso usar a minha vara”? Imaginei que ele sorria e dizia em meu coração: “Sim podes usar a vara, mas com uma única isca e um único anzol de cada vez... muitas iscas e muitos anzóis na mesma linha é o inicio de uma perversão incurável”. Sim compreendo; respondi eu em silêncio. Uma isca e um anzol por vez, repetia para mim mesmo.
Mas Senhor, murmurei eu, me faltam algumas coisas para cumprir a missão... Ele disse em meu coração: quais coisas te faltam?
A sedução e o convencimento, eu não tenho esse dons e me sinto inseguro. Então, imaginei, que ele teria respondido: “Sim ,vai garoto, eu te dou esses preciosos dons”. Puxa que alegria.
Levantei-me como um leão, com as mãos dispersei a poeira dos meus joelhos, e estiquei as pernas, e do solene, escuro e fresco ambiente do templo, olhei para a porta e vi a luz radiante e quente do dia. Dei meus primeiros passos em direção à porta, exultante, estava louco para usar minha vara.
No terceiro passo, não mais como imaginação, eu ouvi realmente uma voz em tom severo: “Filho”... Gelou minha espinha, quase não consegui me voltar para ver quem falava... Balbuciei, ofuscado e trêmulo: Sim!... E o Mestre dos mestres disse sorrindo: Lembre-te, é em meu nome e para mim que pescas, então, bom garoto, nada de comer os peixes... Quase chorei, eu não havia refletido em todas as conseqüências dessa especial vocação.
Moral: Quem pesca para Deus não pesca para si.
Quem ajunta para Deus não ajunta para si.
Quem prega em nome de Deus, não prega para si.
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