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domingo, 28 de junho de 2009

Uma voz que clama no deserto por justiça e liberdade.

Uma voz que clama no deserto.
Demorei um pouco para entender todo o alcance dos programas de desenvolvimento da agricultura familiar e orgânica. A coisa é muito seria e trata-se de uma estratégia de resistência às ideologias de domínio. Os homens, enquanto massas populacionais têm sido controladas de diversas maneiras. Antes de expressar como são controladas as massas, é preciso estabelecer uma linha de compreensão sobre os monopólios. A palavra monopólio, diz respeito ao comercio de um só, no caso um só grupo, capital, ou povo. Monopolizar, nada mais é do que conduzir as riquezas e acumulá-las em um mesmo ponto, ou seja, em um pequeno numero de mãos que as possuem. Um grupo assim constituído possuí então a soberania (de poder soberano, real) sobre as riquezas monopolizadas. Isso não significa apenas riqueza, fartura, significa que o monopólio procura dominar, controlar os homens, para a perpetuação desse poder soberano sobre as massas humanas. Os homens são os produtores e consumidores das riquezas que necessitam da intervenção humana. Então, numa perspectiva de domínio, primeiro é preciso fazer com que os homens se desvinculem das riquezas naturais, e é preciso fazê-los dependentes de riquezas transformadas pelo homem, pois as riquezas naturais tornam o homem livre, e as beneficiadas tornam o homem escravo do comercio, e este vai sendo monopolizado por um grupo qualquer.
Alimentos naturais versos alimentos beneficiados, e agora patenteados através de engenharia genética criando domínio sobre sementes e sobre os alimentos e insumos.
Território: o monopólio quer o uso comercial de todos os territórios e sua riquezas orgânicas ou não, por isso antevê e trabalha na aglutinação de mega cidades de dependência, onde os homens se tornam escravos do comércio feroz.
Energia:domínio comercial sobre as fontes de energia, pelo controle da tecnologia, leis que impeçam a geração de energia própria e apropriada, monopólio de produção e distribuição.
Água: histórico bem natural fora do comercio, foi aos poucos sendo transformado em bem de comercio à medida que as águas foram sendo contaminadas pelas concentrações urbanas (outro aspecto do monopólio de comercio) e pelo excessivo uso de venenos como uma conseqüência de monocultura de controle.
Mídia: informação e comunicação, esse conjunto de estratégias tem sido usada para monopolizar a liberdade de pensar e se comunicar das pessoas, e sobre tudo controlar comercialmente o direito de ir e vir dos homens. Uma só ideologia que vai construindo a “consciência de dependência", de impotência comercial, de necessidade de consumo de riquezas proprietária e industrializadas. Toda a ação libertaria deve ser combatida.
Na contra mão, todos percebemos que o monopólio estatal, visava em princípio o controle e a regulação dos mercados para a garantia da liberdade e bem comum. Isso em tese. Pois muitas vezes, manipulados os políticos, usam o monopólio estatal para aplainar e aglutinar os mercados, para os interesses desses grupos monopolistas ditos privados, e aquilo que deveria ser garantia dos direitos de liberdade e soberania popular, passam a ser instrumento de escravização e dependência escrava.
O ar: o ultimo dos bens naturais consumidos fora do comércio. Começa a ser quantificado e comercializado através do "resgate do carbono”, e esse suporte ideológico, introduz a idéia de valor comercial da qualidade do ar, é só o principio.
Assim os homens têm sido controlados: 1) Pela monopolização da Comida e do Território. (2) pela monopolização comercial das fontes energéticas e frustração de todas as estratégias de democratização da criação de “geradores livres do monopólio”.3) do controle universal das ideologias pelo monopólio e controle da Mídia e dos meios de comunicação.
Ora, eu não sou homem de muita imaginação, mas prevejo uma escravidão brutal no que esta sendo proposto para a humanidade, uma escravidão sem igual, onde os homens já nascerão devendo ao monopólio o fato de terem nascido, de respirar, de beber, de comer e pagarão para servir.
Nesse contexto compreendi melhor o Programa de Resistência Soberana da Agricultura Familiar e Orgânica.
Em Foz do Iguaçu, no dia comemorativo de São João Batista, padroeiro daquela cidade, pude perceber no encontro, na feira de Sabores do Paraná, podia-se ouvir a Voz que clama no deserto. A Voz que propaga a liberdade territorial, e a agricultura livre do monopólio e dos insumos químicos.
Claro que o mundo “mono-Industrializado” teme a perda desse "seguimento territorial" já em vias de proposital desaparecimento, incorporação ao processo de dependência, e conseqüente escravidão.
O ar vem sendo contaminado, não pelas queimadas , mas sim, pelos motores e chaminés fabris. A água não é contaminada pelos dejetos dos animais e homens em liberdade espacial, mas 95% de sua poluição vêm do uso massivo de agrotóxicos em monocultoras extensivas, e do esgoto não tratado das cidades, que não significa apenas fezes, mas detergentes, resíduos industriais, materiais plásticos, compostos químicos etc.
Ora, um esforço de um Governo (representando o Bem Comum de seu povo) na viabilização, de investimentos no tratamento dos esgotos urbanos, e na radical diminuição do uso dos agrotóxicos, não só melhora o uso natural das águas, mas liberta da dependência tecnológica e comercial.
Os mantenedores dos monopólios vêem isso como um perigo, e pelo controle da mídia vem manipulando as opiniões. As Agriculturas familiares mantêm as famílias no campo. Preserva a terra numa distribuição populacional razoável garantindo uma densidade demografia adequada a liberdade humana. Impede que grandes capitais de domínios se apossem gradativamente de todo o território agricultável.
Ora ,mas pequenas propriedades não produzem em escala monopolista; não atendem os interesses das grandes cidades dirão os monopolistas, não tem mercado para gerar prosperidade, dirão. Se entendermos o Estado como a maior das cooperativas de defesa da soberania e liberdade do povo, podemos ver que o poder público tem sim ferramentas e ações que viabilizem a redistribuição das populações pelo imenso território brasileiro, a começar no nosso caso, pelo Paraná.
A rede escolar possui 2.500.000 alunos, que podem consumir produção orgânica.
As estruturas públicas têm capacidade de armazenar a produção familiar.
Uma rede de feiras e logística de comercialização pública vem sendo desenvolvida.
Isso, significa, se você entendeu, garantias públicas, da soberania territorial.
Garantia de Liberdade e Saúde.

sábado, 27 de junho de 2009

Aeroporto Municipal de Paranaguá.

Aeroporto Municipal de Paranaguá.

O aeroporto de Paranaguá é estratégico, tanto para os negócios portuários, como para o turismo. Ele já sofreu diversas inversões por parte do governo do estado, todavia encontra-se, mais uma vez, completamente abandonado. Tive o trabalho de ir fotografá-lo, para mostrar ao leitor o péssimo estado em que se encontra mesmo depois da ultima reforma (esta na pista).
Os parnaguaras dizem que ninguém usa o aeroporto, e que aquela área deveria ser destinada a construção civil para oferta de moradias. Visão curta, pobre, atendendo interesses de empresários locais.
De fato, há um projeto de retirar o aeroporto do município de Paranaguá transferindo-o para Pontal do Paraná, mas esse novo projeto também dependeria da viabilidade do Porto de Pontal, que a meu ver deveria ser num primeiro momento Porto Turístico. Mas enquanto essas coisas não se resolvem, temos uma realidade, um aeroporto abandonado, e uma área que se liberada fosse, deveria atender em primeiro lugar aos interesses do Porto de Paranaguá, que é à base da vida econômica daquela cidade.
Um cidadão ligado a administração municipal chegou a me dizer o seguinte: “o governador quer que o município gaste na manutenção do aeroporto, pague vigias, só para ele descer aqui duas ou três vezes ao ano.” Incrível a falta de visão desse administrador.
O aeroporto deve interessar em primeiro lugar a cidade, ao porto, aos operadores portuários, à "Segurança Publica", e ao novo terminal para navios de Antonina ou Paranaguá.
O que não se pergunta, é: Por que, não se usa o aeroporto de Paranaguá?
Um avião é um patrimônio caro, quanto maior e mais seguro, como os utilizados em linhas comerciais, maior seu valor patrimonial e mais necessidades de segurança têm, pois carregam muitas vidas em vôos freqüentes. Aviões privados ficam dias na pista.
Paranaguá não tem hangares, portanto, avião privado, ou de uso comercial empresarial, no seu tempo de permanência, fica exposto ao tempo e a maresia. Nem mesmo vigias há no aeroporto de Paranaguá. Aviões expostos ao tempo, largados nas pistas estão ao alcance de vândalos e de crianças curiosas. Equipamentos de segurança de vôo do avião podem ser avariados por crianças e vândalos. Não há abastecimento. Não há destacamento de combate ao fogo. Não há torre nem auxílio radio. Á noite se há iluminação de pista e sinalização ela fica apagada. Podem-se ver animais na pista, pois os alambrados estão rompidos. A sala de recepção não tem assentos, bancos ou serviços... Portanto como esperar o uso freqüente de uma pista nestas condições. Não há oficina mecânica ou mecânico, nem sinaleiros de pista para taxiamento das aeronaves e estacionamento, ou seja, carência de tudo que diga respeito à segurança. Sequer existe uma biruta para um avião pequeno saber em que direção sopra o vento ao nível do pouso.

Soluções?

Espaço há. Onde hoje existe uma pista de MotoCross, poder-se- ia construir um grande e moderno Hangar. Isso permitiria a permanência, o pernoite seguro, a alguns serviços na aeronave. Isso também poderia viabilizar um aeroclube. Uma oficina de serviços e estrutura de abastecimento seguro é fundamental. E um pequeno trator para manobras reboque dos aviões e manutenção do gramado é fundamental . Incrível é que esse abandono está ao lado de um destacamento da Policia Militar ( e um depósito de veículos apreendidos nos acidentes de transito no município de Paranaguá).

Eu me pergunto: esses militares não poderiam estar envolvidos, na segurança do aeroporto municipal?
Um Corpo de Bombeiros Comunitário, com sua presença viva, não atenderia também a segurança do vôo e a manutenção da pista? Ou não?

Assim na outra margem da pista, um futuro posto de abastecimento, que de um lado ( para a avenida) atenderia automóveis, e do outro, para o interior da área, as aeronaves, e alguns dos serviços necessários ás aeronaves, com seus combustíveis e cuidados característicos.

A torre mirante de Paranaguá, tão falada e nunca construída, que serviria para sinalização e segurança portuária, poderia também atender o controle de vôo. Isso apenas para vincular os interesses comuns do Porto com a integração de transportes, marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário. O porto deveria ter interesse na melhoria do aeroporto de Paranaguá e lhe destinar recursos. (O pedágio, como pequeno remédio aos seus abusos) deveria destinar verbas previstas em lei para a manutenção do aeroporto, por exemplo.
Um posto de Bombeiros Comunitários, como ja dissemos, instalado na linha marginal entre a avenida de acesso, e o espaço interno do aeroporto, com interface dupla, atendendo a pista e a comunidade, faria o atendimento comunitário, e o atendimento de proteção ao vôo.

Bem, já começamos a ter um delineamento de um aeroporto de verdade. Os detalhes, necessariamente apresentados ao (DAC) naquilo que diz respeito às normas de segurança de vôo, uso e condução de aeronaves, sinalização e equipamentos, e controle de mercadorias (alfândega) completariam o quadro, oferecendo a Paranaguá mais essa infra-estruturar de desenvolvimento e integração comercial e turística.


O que não pode acontecer é ficar abandonado, em mãos de pessoas que nada entendem das possibilidades da aviação privada e comercial, nem ao menos estão interessadas no desenvolvimento do estado do Paraná.
Quem sabe, por ser área de fronteira marítima, de interesse à segurança nacional, ele não possa ser federalizado?

Afinal ninguém sabe se pequenas avionetas, descem ali para apanhar ou trazer pequenas quantidades de drogas, por exemplo, que desembarquem ou embarquem nos navios.

Uma pista de pouso litorânea no maior exportador de grãos do país; e às margens de um dos mais importantes portos marítimos do Brasil, jaz abandonada, para que “usuários” esporádicos façam dela uso para pouso críticos, sem controle, segurança ou policiamento.

Porém, não se culpe apenas a imprevidência do poder público municipal, pois foram os parnaguaras, sim os cidadãos de Paranaguá que foram lá, quebrar os vidros, romper os alambrados, roubar os bancos, as portas, o material eletrico.
Paranaguá tem boas rádios, tem ate televisão, tem escolas, nada impede que ensinem à população da cidade a importância de se possuir um aeroporto em condições de funcionamento, pois, apenas para lembrar, nos muitos acidentes graves que ao longo dos anos ocorreram em Paranaguá, foi por aquela pista que o socorro mais rápido veio, e sempre pelos ares.

wallacereq@gmail.com.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O dólar marcado.

A foto abaixo foi tirada da Folha Uol, e pode ser encontrada em "Obama Imagens". Reparem no uso do Kipá.



O dólar marcado pela ideologia sionista. Para você pensar e confirmar.

Vamos por partes. Minha opinião nada tem de vinculo com a opinião pessoal do governador, não sou porta voz do governador. Sou porta voz do Grupo de Estudos 23 de Outubro, data que comemora o vôo do histórico14 Bis.
Antes de tudo quero deixar claro que não sou anti-semita, nem racista, ou seja, não é o tema racial, nem o religioso o que me interessa nesse texto, mas meu interesse é identificar uma possível ideologia por detrás da ditadura midiática que estamos vivendo no Mundo.
Portanto a responsabilidade do que escreverei aqui, é inteiramente minha.
Eu pesquisava símbolos na Internet, quando encontrei um Blog, que eu evito identificar, com essa foto que você verá abaixo.























Isso é muito curioso, e me fez pensar sobre velhos documentos.
Acompanhe meu raciocínio: Um homem negro, com raízes africanas acima de qualquer suspeita, filho de pai muçulmano, criado por uma família de Judeus Brancos, ricos e influentes na política dos EUA, cristão de uma igreja independente, não te parece uma pessoa conveniente, quase inventada?
Você dirá, mas por quê? Ora, metade da população dos EUA é negra. Boa parte dela muçulmana, e a outra parte evangélica. Ter uma raiz ou vinculo com judeus, completa um quadro muito curioso. Estou falando em um país fortemente racista.
Anos atrás eu tive a oportunidade de morar nos EUA em duas diferentes épocas. Numa, eu me lembro, um rabino, atropelou uma criança negra em New York. Não estou dizendo que tivesse culpa, mas esse fato desencadeou um conflito racial quase incontrolável que culminou, tempos depois, com aquele grande conflito que queimou quase uma cidade inteira no Sul dos EUA.
Com a transparência desse conflito, revelou-se ao mundo a tensão potencial da questão racial americana. A mídia internacional, sempre na mão de um mesmo grupo ideológico, começou a trabalhar. Elegeram um prefeito negro para New York, onde a tensão era alta. Uma operação militar chamada Moisés, resgatou, e tornou conhecida do mundo todo os falashas, uma tribo negra de judeus oriundos da Etiópia. Esses negros resgatados da África ficaram nas periferias de Jerusalém, rejeitados pelo establishment religioso de Israel, mas o mundo descobriu que existiam judeus negros.
















Ora, isso abria uma porta política para o dialogo com uma maioria negra, evangélica e muçulmana, e negava o preconceito racial por parte dos judeus aos negros. Era uma formula perfeita. Mas os negros americanos do Norte querem ser maioria (e isso eu ouvi quase 20 anos atrás) e eleger um presidente negro. Ora essa tensão, precisava ser direcionada, se isso acontecesse o negro eleito deveria como todos os presidentes Americanos defender os interesses de grandes capitalistas, industriais judeus.
Esse fato me faz supor, que o novo presidente norte-americano seja um judeu negro. Nada contra os negros, nem contra os judeus, mas os judeus tiveram 20 anos para preparar o teatro de operações políticas para fazer valer esse símbolo auto- denunciante encontrado nas notas de um Dólar. Uma ideologia que comanda a política dos EUA.
Supor não é crime. Supor não é calunia. Supor é levantar uma hipótese para que interessados possam analisar os fatos políticos internacionais,
Assim trago esse trecho de livro sobre os judeus negros, trago também essa foto bastante divulgada internacionalmente que faz a introdução midiática do tema.
Não quero forçar idéias. Não sou anti-semita, tenho um filho de mãe judia, mas nesses longos anos, tenho intuído o papel do Sionismo na política mundial. Ser judeu e israelita não significa obrigatoriamente ser sionista, e não sou eu quem diz, são autores judeus que chamam a atenção para esse curioso fato.
Vejo no que trago aqui uma luz. Uma luz que você leitor deve investigar, tanto na imprensa pré eleitoral americana, como nos fatos que vão construindo a “licitude” das intervenções americanas sobre as soberanias nacionais, ( acima de tudo sobre o petróleo) e a autodeterminação politica dos povos. Pense nisso, eu quero apenas a verdade clara, a clara realidade que nos permitirá entender o que enfrentaremos num futuro de curto prazo.















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A Terra do Príncipe da Paz.


A cruzada pacífica.

Eclode pontualmente em diversos pontos do globo a consciência da necessidade de uma cruzada pacífica, aventura única nesse século.
Cristãos de todos os quadrantes percebem que não é possível que o território onde nasceu e viveu o Príncipe da Paz, Jesus Cristo nosso Senhor, seja um continuo nó de discórdias, homicídios, inveja e racismo. Cristãos se movimentam para invadir pacificamente a Terra Santa, para colocar assim um ponto final naquele foco de conflitos que é nítida e insofismavelmente o germe de uma terceira Guerra Mundial.
Criado o Estado de Israel em 1948, sessenta e um anos atrás, os judeus do mundo todo, que hoje se aproximam de (dezoito milhões) não se coçaram, e não voltaram para a Terra da Promessa. Ora, mas por quê, devemos perguntar? Porque Israel é um Estado Inviável que necessita do aporte das contribuições de judeus enraizados em todos os negócios do mundo. A Palestina, e os palestinos sim viabilizam o seu Estado, um estado pobre, de uma pobreza quase evangélica, muito de acordo com a vocação do solo pátrio. Agora o Orgulhoso Israel, ( Que se diz o Dono do Pedaço segundo a Velha Aliança) para ser aquele “modelo” apregoado pelo Sionismo, não se suporta sozinho, com o trabalho das mãos de judeus, na terra pela qual "lutam" tanto, mas não ocupam.
Ora se eles não querem ir para Israel, mas eles exigem a manutenção de orgulhoso conflito, assim, nós cristãos começamos a pensar na necessidade de migrar aos milhões para possibilitar a paz na terra do Príncipe da Paz.
Essa a Cruzada pacífica. A grande Missão do Século. O desembarque na Palestina, na Siria, no Líbano, enfim nas fronteiras de Israel incluindo as fronteiras marítimas. Se o Orgulho de Israel impedir a entrada de Cristãos, ou combatê-los pelas armas, as nações origem desses cristãos reagirão pela força em defesa de seus cidadãos livres, e tomaremos Israel para o bem e paz no mundo.
Ninguém suporta mais esse discurso de perseguidos, sendo eles os perseguidores implacáveis, articuladores de revoluções e negociatas universais, que estão levando os sistemas políticos e as soberanias nacionais ao caos. Ninguém perseguira judeu, nem cerceará seus movimentos, nem sua fé ou direito de ir e vir, apenas habitaremos a Terra Santa, retiraremos de lá as armas e soldados, ( não os judeus que lá quizerm ficar) e daremos àquele território à expressão de sua vocação maior, uma republica de Culto a Deus, o Deus da Paz, o Deus Único, O Deus de Abraão, de Moisés, o pai de Jesus Cristo Nosso Senhor o Verbo Encarnado, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, criadora de todos os homens, o Deus Uno e Trino da Nova Aliança do Universalismo e da irmandade humana.
Eu não estou inventando isso. Correntes cristãs já arrecadam recursos para tal intento, a Grande Caminhada do Século, a marcha pacífica para a Terra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Você não ouviu falar? Então acorde, pois já esta ouvindo algo, não é mesmo? O mundo Cristão reivindica a TERRA DE CRISTO. A TERRA mãe da NOVA ALIANÇA. A Terra dos Evangelhos.
A Amazônia é terra de Paz, terra brasileira, soberana, entenda quem tenha ouvidos para ouvir.
wallacereq@gmail.com

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Fraude eleitoral - México 2006

O impressionante filme que você vai ver tem 1:40 minutos ( Google Videos). O silêncio da imprensa internacional e a nossa ignorância do que é narrado nos fatos do filme, é um testemunho eloquente da manipulação midiatica a que estamos submetidos no século em que vivemos. Não está em discutição as opiniôes políticas, mas a segurança da democracia versus a construção da tirania mundial. Assista, reflita, pense na nossa Constituição no que diz respeito à autodeterminação dos povos e o respeito aos regimes e na "representaividade" popular universal. Compare com a manipulação do voto eletrônico no Brasil, e como estamos perdendo a liberdade nacional para a instalação de um governo único progressivo e mundial. Isso não é fantasia. Ontem 16/6/2009 quem assistiu a TeleSur ( que faz parte desse esquema de discurso único, versus contraponto único), viu, assistiu, que o Peru ( ou Equador) entregou parte de sua Amazônia aos grandes grupos transnacionais, para exploração, e colocou a "desculpa" nas necessidades das populações indigenas ( que aliás estão contra a entrega)e na sua "autonomia relativa" sobre a região que habitam. Indios só têm autonomia para entregar riquezas aos capitais estrangeiros. Pense nisso. Leia do General Augusto Heleno Pereira, algo sobre a Republica Livre Yanomami. Pense na nossa Amazônia,( hoje entendida como Pan-amazônia) na pressão internacional sobre essa área de cobiça e na "distração" criada com o Pré-sal,( a nova "esperança" do Brasil ? do Brasil eu pergunto?) leia documentos antigos da Petrobrás ( se você tem acesso, década de 70),sobre as condições e promessas dos antigos "Contratos de Risco", e das áreas ofertadas, e veja como e onde estamos sendo enganados. Quem cuida do mar? Quem sabe o que acontece cem milhas adentro fora do alcance dos olhos do povo brasileiro?

Leia em um de nossos Blogs, o texto "Ameaça a Soberania Amazônica" do Coronel Roberto Monteiro de Oliveira.

O problema do México, mostrado no filme, não diz respeito apenas aos mexicanos, mas a todos os povos ( da América do Sul) que ainda acreditam e preservam e lutam pela democracia, na esperança que os povos tenham representatividade e soberania.

Logo que possa estarei disponibilizando o filme Corporation de Mark Achebar ( ele esta sob direitos autorais e procuto na Internet alguma disponibilização), não o faço, ou quero fazer, para defender as idéias ali contidas, mas para que você pense nesse governo mundial que está se impondo para a maior tirania que o mundo livre já se submeteu. E o inimigo não é os EUA, como se quer fazer crer, não é o povo americano do norte, manipulado como os demais, mas um grupo que fez não só dos EUA, seu braço armado na conquista de um governo mundial. Aguarde ( estou procurando) novas informações sobre as eleições eletronicas no Brasil. A ousadia é de nível nunca visto na história de toda a humanidade.

wallacereq@gmail.com




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Capela ou restaurante?

Novo espaço no Palácio das Araucárias.
Com o falecimento do ex. Secretário de Justiça do Paraná, Advogado Goyá Campos, o Palácio das Araucárias ofertou pela primeira vez um amplo espaço como capela mortuária em homenagem ao velho guerreiro. Goyá foi a primeira pessoa e primeira autoridade a ser velada no Palácio das Araucárias.
Durante o velório algumas pessoas sugeriam que aquele espaço amplo, sem colunas, envidraçado e atendido por amplo terraço externo, deveria tornar-se um restaurante para atendimento dos palacianos em geral, num convenio com o SESC. Outros, no entanto lembravam que o Palácio das Araucárias, hoje sede do governo estadual em substituição do Palácio Iguassu (Iguaçu) que esta em reformas, possui como aquele uma capelania e um capelão. Ora, sugerimos ao governador que considere essas sugestões, ou que divida o espaço em dois ambientes, pois uma capela, com terraço aberto, e missa aberta aos moradores do Centro Cívico em Curitiba, cumpriria os mais altos desígnios da capelania, além de estimular a visitação ao novo Palácio.
De qualquer modo, a exemplo do anfiteatro Mario Lobo, aquela ampla sala deverá ser chamada, sala, restaurante, ou capela Goyá Campos. É a nossa atenta observação das conversas e conseqüente sugestão.

Campo bem habitado solução soberana.

A expansão da cidade e o êxodo rural.
Não há dúvida alguma de que o grande crescimento das cidades não é reflexo da explosão demográfica urbana (no sentido do nascimento de crianças), mas é fruto em maior proporção das migrações internas do campo para a vida urbana. Quais as razões?
1) Oferta de serviço de saúde.
2) Ausência de escolas e livros.
3) Pequena oferta de emprego, perspectiva e mobilidade social rígida no campo;
4) Pouca oferta de serviços básicos como saneamento, água encanada, luz elétrica, telefonia; segurança.
5) Esperança de que a vida urbana nos oferte escolaridade e oportunidade de emprego, moradia e serviços básicos.
6) Mecanização do campo, e extinção das pequenas propriedades,
7) Drenagem do Exercito, que atrai os jovens para as cidades, e as universidades que concentram nos centros urbanos os seus campi.
8) A desigualdade entre o número de mulheres e homens no campo.
9) A reserva de áreas imensas para a agricultura de exportação (commodities).
10) Estratégias internacionais de reservas de áreas não soberanas, desabitadas, para exploração de minerais, produção de comida, e expansão colonial ou imperialista.


Quanto maior a cidade, maior os problemas e maiores os recursos públicos necessários para sua manutenção e expansão; problemas insolúveis vão se desenvolvendo e poderiam ser evitados com o cerceamento da expansão urbana. Por exemplo: Lixo e sua destinação; Água e seu tratamento; Esgoto e sua destinação; Enorme necessidade de uso de combustíveis fósseis; Espaços públicos cada vez mais escassos e difíceis; Baixa qualidade do ar.
Ora, se não queremos controlar a liberdade de ir e vir, nem cercear a concepção, deveremos apresentar, em razão dos motivos elencados acima, soluções que permitam o surgimento de vilas e cidades menores, e melhor distribuição das populações no território nacional.
1)Fortalecimento da agricultura familiar nos cinturões do entorno das cidades. Isso retarda a expansão imobiliária, produz alimentos de qualidade ( o homem não vive só de soja e milho), e fixa considerável numero de brasileiros na vida rural.
2) Melhorar a oferta de equipamentos de saúde nas zonas rurais;
3)Ofertar escolas agrícolas e profissionalizantes em áreas agrícolas, e bibliotecas;
4) Ampliar e normatizar as profissões rurais, dando lhes mobilidade social e perspectiva de melhoria pessoal e familiar;
5) Investir em infra-estrutura de eletricidade, comunicação, saneamento e abastecimento de água tratada.
6) Se possível descentralizar os Quartéis, as Universidades, e as escolas de nível médio.
7) Tratar diferentemente as propriedades de produção de monocultura e mecanizadas e subsidiar as pequenas propriedades através de serviços públicos, para viabilizar esse sistema cooperado;ofertando patrulha rural, manutenção rodoviária vicinal.
8) Estabelecer as festas entre comunidades rurais diferentes e distantes, de modo a propiciar casamentos e uniões de gente habituada ao meio rural.
9) Combater a concentração (monopólio de culturas agrícolas e pecuárias), permitindo sob concentração de esforços a sobrevivência técnica de pequenas e médias propriedades, de modo que o consumo seja em primeiro lugar interno;
10) combater todos os esquemas de reserva técnica internacional de áreas, mesmo as fundadas em teorias ambientais, mineração, água, energia, etc. A Soberania (liberdade de escolha do uso do território nacional e interesses do bem comum nacional, se sobreponha ao interesses estrangeiros, qualquer que sejam).
A tecnologia de comunicação hoje existente e disponível pode viabilizar a necessária comunicação comercial e a formação escolar e técnica à distancia. O território nacional todo habitado, com "razões" populacionais racionais e garantidoras da qualidade de vida, preservação de meio ambiente, e sobrevivência de flora e fauna, hoje é possível.
Temos oito mil quilômetros de costa marinha, e temos um percentual baixíssimo de profissões marinhas, e isso pode ser corrigido, pois o mar territorial brasileiro é mais inexplorado que a Amazônia.
Os meios de comunicação devem se esforçar em produzir uma nova imagem do homem ligado as coisas do campo, à agroindústria de beneficiamento, e aos empreendedores e mantenedores de infra-estrutura. O país inteiro precisa ser habitado, preservado, e respeitado em sua sustentabilidade ambiental.
O país precisa ressuscitar e desenvolver infra-estrutura e tecnologia ferroviária, aérea, fluvial e marítima.
O país precisa repensar o papel das forças armadas, como instrumento da formação nacional, patriótica, militar de defesa, militar de solidariedade social, militar de garantia da paz armada. Ou seja, estar pronta como nação a defender seus interesses e a paz interna ou externa, e investir no setor.
O país tem como qualquer individuo alguma responsabilidade com o próximo, alguma responsabilidade solidária com os países vizinhos e contíguos ao solo pátrio em primeiro lugar, estabelecendo relações comerciais, militares, educacionais e colaboracionais nos mais diversos níveis.
O país precisa desenvolver cultura de preservação e respeito aos rios, pois a água é vital para todos os seres vivos, e deve ser quase reverente à qualidade do ar, pois esse é ainda mais vital para os seres vivos.
Assim como não se abate em uma festa todos os bois de uma propriedade, nem se consome todas as sementes ou se come todas as aves, não podemos continuar derrubando todas as árvores, sujando todos os rios, cavando o solo irresponsavelmente, sem nada substituir, sem nada acrescentar, sem nada plantar, sem nada querer dividir na ganância da vida.
Finalizando: se é verdade que nem todos nasceram com dons iguais, e nem todos estão destinados à riqueza, também é verdade que nem todos estão destinados a miséria ou a uma vida sofrível, pois todos estão obrigados ao amor e a solidariedade. Se as aves, animais e flora são cooperadores da vida, muito maior verdade é que os homens são cooperadores entre si. Quando o Brasil compreender que o seu mercado interno é viável, compreenderá simultaneamente que para haverem consumidores, as riquezas devem circular internamente de modo a que todos os brasileiros tenham num ou noutro momento a dignidade e orgulho de serem brasileiros. Não como seres nascido das "formas" em produção em serie, mas pessoas desiguais, que amam o próximo e o distante, pois o amor num país como o Brasil, não pode se restringir apenas aos que estão a nossa volta. Devemos conhecer como vivem os outros brasileiros, e repartir o pão.

terça-feira, 16 de junho de 2009

São Paulo.

São Paulo, a cidade gigante, um exemplo eloqüente do que o Brasil não quer.
A mega cidade de São Paulo é um exemplo a não ser seguido. Seus problemas consomem imensos recursos públicos para manutenção e ampliação de infra-estrutura, que uma vez realizada induz ao crescimento, algo como um câncer que se multiplica sem interrupção, criando ainda maiores problemas, alguns insolúveis como os problemas sociais, a qualidade do meio ambiente (poluição) e os demais serviços públicos que devem ser ofertados a cidade. Milhões de pessoas comem em São Paulo, mas essa pessoa não tem vinculo com a produção de comida, e passam as suas vidas desvinculadas da produção do combustível humano (água e comida de qualidade) consumindo suas vidas em um espaço poluído, e insalubre.
O Brasil, território imenso e continental, deve espalhar suas populações, em cidades menores, horizontais, menos dependentes de transporte pessoal motorizado, mais bem servida de transportes coletivos, ciclísticos, elétricos e ate animal. Cidades planejadas, com bom abastecimento das águas, da energia, da comunicação interna, dos espaços vitais e públicos.
Uma experiência japonesa ilustra bem o que estamos dizendo aqui, problemas pode ser evitado se pulverizarmos a população brasileira pelo imenso território brasileiro. No Japão uma grande indústria, percebeu que seus funcionários viajavam uma media de duas horas de Metrô para irem ao trabalho, e mais duas horas par voltar do trabalho. Quatro horas perdidas, que separavam seus trabalhadores da família, do cuidado e convivência com os filhos, pois somadas a jornada de trabalho de seis/ oito horas, completavam uma ausência de 10/12 horas. Funcionários cansados, mal alimentados, só davam lucro para os sistemas de transporte, não para essa grande indústria, que acumulava acidente de trabalho, altos níveis de insatisfação do corpo de trabalhadores, problemas familiares e emocionais. Ora a solução encontrada foi à divisão da Planta Industrial em muitas pequenas unidades mais próxima à moradia de seus funcionários. Agora era a produção que viajava não a mão de obra. Com a proximidade dos lares, e mesmo com a produção nos lares, o salário aumentou com a economia no transporte, a alimentação melhorou. O numero de horas ganhas no convívio familiar aumentou a qualidade do relacionamento com os filhos, diminuiu o stress, aumentou a produtividade, diminuiu o nível dos acidentes de trabalho, o gasto com indenizações, a satisfação do corpo funcional.
Quem viajava agora era a mercadoria, a produção, não as pessoas. Se outras indústrias fizessem isso, o transporte japonês de massas desafogaria, o transito seria reduzido, o consumo de combustíveis seria bastante reduzido, a qualidade do ar melhoraria, a saúde das pessoas menos estressadas e melhor alimentadas melhoraria, os problemas sociais advindo do abandono da juventude pelas famílias diminuiria.
Contemplar a anormal São Paulo é um alerta. É um modelo que deve ser rejeitado e evitado nas demais cidades brasileiras. Não podemos ter essa anormal concentração de pessoas, empilhadas umas sobre as outras, e manter o imenso Brasil vazio, para produzir commodities para o beneficio de outros povos, enquanto o nosso, não se beneficia, nem da comida que produz, nem da qualidade de vida.
Assim forçados, os jovens procuram no mundo virtual da elétricidade e das dragas um sonho que lhes dê Sonhos, uma vez que a realidade não lhes dá nenhuma perspectiva. Inúteis os jovens, impotentes nessa escravidão dos espaços exíguos, picham as paredes, como num grito de existimos. Fumam e bebem o sonho de ter a "Cara Cheia", num mundo de escravidão careta, sem esperança de melhoria individual, e objetivo a atingir. Aos jovens se diz: O trabalho humano destruiu o planeta, portanto trabalhar é um crime ecológico. Ao jovem se diz: O trabalho não é suficiente para a melhoria da vida, portanto é inútil para o bem estar individual e familiar; Ao jovem se diz: é preciso ter, mas não se dá outras oportunidades de possuir sem ser pelo descaminho, pelo tráfico, pelo uso de drogas que os façam esquecerem-se das responsabilidades e fracassos insolúveis de uma vida com perspectivas de escravidão; Ao jovem se diz: sirva, seja um bom menino comportado e enriqueça os ricos, sim sirva a custo de suas saúdes, de sua ignorância, de sua escravidão e falta de liberdade. Viva nos guetos e sonhe com menções... Quem sabe jogando futebol, sendo o rei do trafico, ou apenas odiando os ricos e deles tirando a vida e os bens se possa alcançar algo de melhor.
Esse é o Brasil que estamos construindo nas grandes cidades. Um Brasil de espaços exíguos em um país continental. Uma juventude estreita e tacanha sem horizontes, em um país de horizontes largos. Um país que não tem consciência de ser nação, mas que tem atávica mensagem de serviço escravo, destituído de iniciativa, co-responsabilidade, e solidariedade social.
Um jovem se conhecesse, sentiria tão grande prazer em cavalgar, como em correr de automóvel, tão grande ou maior prazer em nadar num rio limpo, do que em sonhar em ser sócio de um clube urbano. Muito maior prazer em caçar do que matar semelhante para lhe tirar um relógio, ou uns Reais.
Quem já viu alguém sentar em uma sala de aula e estudar a disciplina Brasil. O que estamos construindo e onde queremos chegar. Quem já sentou num banco de escola e aprendeu aonde estará a sua contribuição social, solidaria, técnica... Não, na escola só se fala em aprender inutilidades, e que é necessário estudar para ganhar dinheiro... dinheiro, só dinheiro. E depois, formados, não temos emprego, pois empregos importantes, não são para escravos. Quando entramos na escola para nos tornarmos cidadãos solidários e não para sermos repetição de um falso modelo capitalista do “sirva, bom menino”, que dos 200 milhões de brasileiros, uns mil serão jogadores de futebol, uns dez mil traficantes, uns quatrocentos mil ladrões de comida, uns cento e cinqüenta milhões serão miseráveis, apenas por não termos um projeto de nação para ensinar nas escolas, não termos um objetivo comunitário a ser atingido, não termos um olhar de irmãos em sociedade, cidadãos possuidores do país. O Brasileiro deve olhar o brasileiro, o brasileiro deve ajudar o brasileiro. Tornar-se cidadão brasileiro num país soberano.




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Pesquisa revela defeito da comunicação.

Pesquisa aponta detalhe de máxima importância.

Em meio à pesquisa fotográfica dos Centros de Saúde da Criança e da Mulher, pude perceber que a semelhança das construções e da logomarca, esvazia a força publicitária das fotos, pois as fotos são entendidas como sendo tiradas na mesma unidade em ângulos diferentes. Essa deficiência pode ser corrigida se escrevermos os nomes das cidades na linha inferior das Logomarcas. Isso acabaria com a confusão e desconfiança.
Veja abaixo.

Equipamentos urbanos de combate ao fogo.















Hidrante.
Sou um dos mais fervorosos admiradores do programa Bombeiros Comunitários. Todavia há alternativa, não excludente e complementar, prudente e útil, que é a instalação de Hidrantes.


Em pequenas cidades, a Sanepar ao instalar as redes, deveria prever a instalação de Hidrantes e quadros de mangueiras, como as que existem nos grandes prédios, calculadas para viabilizar o alcance e a eficiência, nos quarteirões urbanos de modo a permitir os primeiros combates ao fogo. Todos sabem que o primeiro atendimento é a melhor garantia de extinção do fogo, pois os combatemos enquanto pequeno e “frio”, se assim podemos dizer.
Existe uma cidade no meio da Amazônia, construída pela Ford Motors, conhecida como Fordelandia, cidade que se destinava a abrigar grupos de exploração da borracha de seringueira. Foi essa cidade que me chamou a atenção para a simplicidade do sistema.
Veja nas fotos o detalhe.

domingo, 7 de junho de 2009

Uma noite tenebrosa

Uma noite tenebrosa.
Se eu disser que vi documentário de TV que comprova que as Torres Gêmeas foram implodidas, vocês dirão que sou louco ou que estou mentindo. Então eu não direi nada.
Mas essa noite, de seis para sete de junho de 2009, assisti um documentário de longa metragem sobre a Fraude Eleitoral no México em 2006.
Antes de contar o que vi e ouvi nesse documentário Mexicano, quero contar o que me aconteceu quando fiz aquele celebre viagem em motocicleta de Curitiba ao Canadá. Bem a primeira coisa que me saltava aos olhos eram notícias sobre o Brasil. Os jornais falavam de um Brasil que eu não conhecia (e eu conheço todo o território Brasileiro, com exceção de Rondônia, Amapá e Roraima) e que eu não podia testemunhar. Do mesmo modo, as noticias que se veiculavam nos jornais brasileiros sobre os países vizinhos, eu que estava na estrada, não podia confirmar os fatos. Mas foi em Tegucigalpa, em 1988, que pude testemunhar toda a manipulação internacional da imprensa no episódio da bomba colocada em Honduras no Consulado Norte- Americano. Pude também testemunhar, a chegada de periodistas “preparados” e comprometidos com organismo internacionais para dar “Cobertura” aos fatos de tal modo que a verdade não transpirasse. Perdi por completo a confiança nas agencias noticiosas. Posteriormente, quando procurei alguém interessado em publicar o relato de minha viagem, que naturalmente contaria estes e outros fatos semelhantes, vi que meu trabalho não despertava o menor interesse. Não era uma baboseira aventureira para adolescentes, e não era desvinculado de uma ideologia religiosa, portanto haveria de ser inconveniente aos interesses que se articulavam pelos órgãos de imprensa desde o El Pais argentino até o MIAMI Herald, na Florida. Calei-me e esqueci os fatos.
Nessa noite, assisti então um documentário mexicano. Se esse filme é falso, com aquelas imagens do Congresso, com as imagens das ruas, com as declarações inconstitucionais do ex. presidente Fox, com a posse publica de Lopez Obrero em Praça Publica, com as decisões do Supremo Tribunal Eleitoral manipulando as provas de fraude a favor de Felipe Gonzáles, então eu não sei mais o que é a verdade. Pior do que isso é o silencio da imprensa internacional, que vem confirmar mais uma vez que estamos vivendo uma ditadura midiática que esta a serviço da construção de um governo Único Mundial, que nem de longe passa pelos interesses dos EUA. Nós estamos sendo iludidos e manipulados.
Se o que digo aqui tem fundamento real (para que você não me chame de Louco) a única reforma que precisamos no Brasil e com máxima urgência é a reforma do sistema eleitoral, abolindo as urnas eletrônicas. A “democracia” Brasileira foi articulada e manipulada, de modo que perdeu toda a representatividade popular. Digo mais, nem o apelo midiático da Tele Sur, esta fora dessa articulação de construção de um Governo Mundial. Isso levará o mundo à maior escravidão já vivida pelos povos, pois um grupo ideológico, um pequeno grupo ideológico, hoje detentor do dito Macro Capital Internacional, manipula os interesses midiáticos forjando perigos inexistentes, e revoluções ilusionais, de modo que, o povo, o gado bíblico, seja manobrado daqui para lá como se faz com os animais. É a retomada do domínio do poder mundial. Mas Deus existe. Coube a nós apenas a intuição de mostrar aos interessados onde encontrar o caminho de reparação.
Se você quer saber mais detalhadamente o que vem acontecendo, e como se vai criando fatos ilusionais, para te distrair a atenção, escreva para www.wallacereq@ gmail.com; postando seu nome e endereço eletrônico e real, de modo que nós possamos ir primeiro te conhecendo, e confirmando seus interesses e vida real, e depois, somente depois, te informando de como criar a rede de resistência internacional. Lembre-se o homem enquanto ser vivo e social, precisa de muito pouco para viver. O Drama que se desenrola a nossa volta, nada mais é do que uma ficção de manutenção de poder e consumo, esse poder, e a sua manutenção sobre o domínio dos homens, é a chave da clarividência universal.
Se você teima em ser escravo de homens que não servem a Deus, nada tenho a voz dizer, se você quer saber, como libertar-se dessa “pasta”, dessa massa ilusória criada no seu entorno, nos escreva. Mas lembre, a ilusão reagirá, e derrubará por implosão as “Torres Gêmeas” para que você tenha da ilusão alguma certeza de que aos manipuladores não tem escrúpulos, e isso apenas para que você se encha de pavor, e perca a clarividência dos fatos. A Morte é um limite real para todos, com ou sem crise econômica, com ou sem guerras e prisões. O necessário para a vida humana é muito pouco, a alma tem importância fundamental no contexto da vida, e deve nortear nossa vida de liberdade e solidariedade social, mas, ser verdadeiramente solidário com os seus, não é ser ator do teatro das ilusões que visam tão somente a manutenção de um poder ilusório, que sequer se compara ao verdadeiro Poder.
Servir a Deus é muito mais interessante do que servir ao mundo de ilusões perversas. Não coloquem a esperança no Falasha, pois ele é o que seu nome diz uma Falácia, uma ilusão de laboratório sociológico, um “argumento” tão claro, e tão pensado, que não pode ser real, salvo se você já se contaminou e pensa que o virtual é o real, e o real deve ser negado, pois a vida dói na sua insignificância cósmica.
Penso que você tem condições de intuir se falo a verdade ou não. Não sou teu líder, nem teu mestre de coisas ocultas, sou o porteiro de teu espírito de luz, que te ampara nesse momento de vir de encontro a tua realidade num contexto de homens semelhantes a ti, que precisam apenas confiar uns nos outros, sem se importar com o “escuro” destino dos manipuladores das Ilusões do Mundo. Dai a Cesar o que é de Cesar, mas dai a Cesar somente o que é de Cesar, tudo o mais é de Deus.


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sábado, 6 de junho de 2009

Amazônia.


Revista Revista Manchete em 05 de Julho de 1997
QUEREM INTERNACIONALIZAR A NOSSA AMAZÔNIA

Crescem em todo o mundo as pressões contra a soberania brasileira na Amazônia.
As Forças Armadas, conscientes do perigo, se preparam para resistir.

CARLOS CHAGAS

As tentativas começaram no início do século passado, jamais desapareceram e agora constituem risco iminente. As riquezas da região, mais do que as preocupações ecológicas, levam os países desenvolvidos a contestar a soberania brasileira sobre a Amazônia, sob o pretexto de que eles precisam cuidar das florestas e do ar que respiram, como declarou o presidente Bill Clinton, na semana passada, na véspera da abertura da sessão especial das Nações Unidas que debateu a questão ambiental.

O presidente Fernando Henrique abriu os trabalhos num discurso duro, onde criticou o desinteresse das nações ricas em cumprir os compromissos assumidos na Rio-92 e denunciou que o meio ambiente passou a ser utilizado como pretexto para práticas protecionistas que minam as bases do desenvolvimento sustentado e de um sistema econômico internacional aberto. "Ficou mais fácil cobrar e acusar do que fazer" - disse o presidente, acrescentando a necessidade de diminuição dos gases que provocam o aquecimento do planeta e são causados pelo CFC (clorofluorcarbono), gerados pelos aerossóis, escapamentos de veículos e a produção de parte das indústrias do Primeiro Mundo. Também surpreendeu a própria equipe econômico-financeira do governo ao anunciar a súbita retomada do Plano do Álcool, para diminuir a poluição.

Coincidência ou não, Bill Clinton, em entrevista à imprensa, exigiu a redução significativa de gás carbônico e centralizou suas críticas nos países que queimam parte de suas florestas. O presidente americano desmarcou encontro que tinha com FHC, preferindo viajar para a Califórnia para um encontro com prefeitos do interior daquele estado.

Certas organizações não-governamentais servem de instrumento para a cobiça internacional e sua estratégia, agora, é usar a mídia para convencer a todos, desde as crianças, que não temos capacidade para conservar a Amazônia, "que pertence à Humanidade". Assim, daqui a alguns anos, quando um organismo supranacional qualquer decretar a internacionalização, ninguém reagirá: estarão todos com a cabeça feita e acharão perfeitamente natural a ocupação, para a qual, aliás, já treinam batalhões especiais na Flórida e no Panamá, destinados a "guardar a floresta amazônica".

A fase operativa da conquista já começou, na palavra deles mesmos. Nossas Forças Armadas estão conscientes do perigo. Faz alguns anos que deslocam cada vez mais unidades para a região. Reconhecem, porém, que não resistiríamos a um ataque armado por mais de dez dias, se ele se fizesse sobre as principais cidades amazônicas. A solução, conforme um ministro militar, "seria nossos guerreiros se transformarem em guerrilheiros, porque entrar, eles entram, mas sair, ficará difícil..."

Em abril de 1817, o capitão da Marinha dos Estados Unidos, Mathew Fawry, famoso por seus trabalhos em oceanografia, enviou à Secretaria de Estado um estranho mapa da América do Sul, redesenhada por ele. O mapa ia em adendo a um memorando secreto que ele havia encaminhado em 1816, sob o título "Desmobilization of the Colony of Brazil". O comandante Fawry não era obrigado a conhecer detalhes de nossa política, porque naquele ano não éramos mais colônia de Portugal. Havíamos passado a Reino Unido a Portugal e Algarves, por ato de D. João VI, mas isso era de menor importância para os objetivos do brilhante oficial naval americano.


"Desmobilization of the Colony of Brazil"

Porque no mapa, e no memorando anterior, ele sugeria que os Estado Unidos tomassem a iniciativa de estimular a criação do "Estado Soberano da Amazônia", incluindo a região limitada pelas guianas atuais, pela fronteira da Venezuela e da Colômbia, ao Norte, e, ao Sul, por uma linha reta que começaria por São Luís do Maranhão e hoje terminaria no ponto extremo onde Rondônia se limita com Mato Grosso.

As sugestões de Mr. Fawry não paravam aí, em sua intenção de desestabilizar o Brasil, porque sugeria também a criação da república do Equador, que nada tinha a ver com esse país, mas englobaria os atuais Estados brasileiros de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e parte do Maranhão. Queria, ainda, a "Província Autônoma da Bahia" e, lá em baixo, a "República Riograndense". O que sobrasse seria o Brasil...

Coincidência ou não, em 1823 eclode no Nordeste a rebelião contra D. Pedro I, com o Brasil, já transformado em Império. Que nome deram os revoltosos de Manoel Paes de Andrade e do frei Caneca à república que fundaram e logo se viu batida pelas forças imperiais? Confederação do Equador...

A operação conquista já começou. Tropas especiais treinam na Flórida para "guardar a Floresta Amazônica".

Lincoln sugeriu um Estado Livre na região

Mais tarde, em plena Guerra Civil americana, Lincoln faz a Proclamação de Emancipação, a 22 de setembro de 1862, declarando "desde já e para sempre livres todos os escravos existentes nos Estado rebeldes". Com a vitória da União, o presidente americano encontra-se com uma representação dos negros libertados e lhes sugere, conforme proposta do general James Watson Webb, ministro plenipotenciário de Washington junto à Corte de D. Pedro II, a criação de um Estado Livre dos negros americanos. Onde? Na Amazônia... D. Pedro II perdeu noites de sono mas, ao final, foi salvo pelo próprio grupo de negros que Lincoln havia convocado. A resposta deles foi: "Não aceitamos a proposta, porque este país também é nosso!" E ficaram por lá mesmo, até hoje.

São reminiscências do passado, coisas de antanho, essas investidas sobre a Amazônia? Tomara que fossem, valendo alinhar alguns comentários recentes de líderes da atualidade: "Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós" (Al Gore, 1989, vice-presidente dos Estados Unidos).

"Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos" ( Henry Kissinger, 1994, ex-secretário de Estado americano).

"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes" (Mikhail Gorbachev, 1992, ex-ditador da extinta União Soviética).

"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia" (François Mitterrand, 1989, então presidente da França).

"As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecologistas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa, que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região" (John Major, 1992, então primeiro ministro da Inglaterra).

"A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força" (Warren Christopher, 1995, quando secretário de Defesa dos Estados Unidos).

"Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas"(Margareth Tatcher, 1983, então primeira-ministra da Inglaterra).

Precisa mais? Pois tem, mesmo sem precisar:

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade" (Congresso de Ecologistas Alemães, 1990).

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia"(grupo dos Cem, 1989, Cidade do México).

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo" (Parlamento Italiano, 1989).

"A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é meramente circunstancial" (Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992).

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico" (Idem)


Dizem que somos dilapidadores das riquezas naturais

Engana-se apenas quem for bobo ou então malandro, se não concluir já ter começado o sistema de pressões e constrangimentos preconizado por Henry Kissinger, ou a fase operativa referida por John Major. começou a se encontrar em pleno desenvolvimento, apesar do silêncio cúmplice de nossa mídia, de nossas entidades representativas, especialmente empresariais.

Não se marcaram datas, é claro, ao menos até agora, para operações militares. Os "marines" ainda não estão saltando sobre a Amazônia, porque essa não é a estratégia lá de cima. eles têm tempo e paciência. Pretendem, primeiro, conscientizar a opinião pública mundial de que nós, brasileiros, somos irresponsáveis, dilapidadores da natureza, vândalos que não merecemos deter a soberania sobre nosso próprio território. Pode levar alguns anos a mais, porque começaram fazendo a cabeça do cidadão comum e, em especial, das crianças. Estas, quando adultas, de tanta propaganda antibrasileira, aceitarão sem pestanejar, até com aplausos, uma decisão qualquer das Nações Unidas ou de outro organismo supranacional, internacionalizando a região.

Evidências disso? Vamos a elas.

O Homem-aranha, numa revista em quadrinhos, organiza a sua turma e luta contra posseiros, fazendeiros e o governo do Brasil, "para salvar a Amazônia". O Super-Homem, também em quadrinhos, em vez de voltar para Kripton, dedicou-se numa aventura inteira a enfrentar os madeireiros que destruíam a região. Venceu, pelo menos na revistinha. Num ingênuo brinde distribuído por uma cadeia internacional de hambúrgueres, numa história em quadrinhos, dois meninos discutem se gostam mais de olho de cebola ou de pepino em conserva. De repente, sem mais nem menos, um fala com o outro: "você sabia que o Brasil queima um campo de futebol por segundo na Amazônia?".

E por falar em fogueiras: diversos restaurantes populares, de fast-food, nos Estados Unidos, utilizam toalhas descartáveis em suas mesas. Nelas se lê com muita freqüência o mesmo que os ingleses colocam em adesivos nos seus carros: "Lute pelas florestas. Queime um brasileiro".

Na CNN, cenas de queimadas e devastação

Acabou? Não. Há meses a cadeia de televisão CNN dedica à Amazônia um comercial-institucional, apresentado por sua correspondente no Rio de Janeiro, Marina Mirabella. Ela mostra, primeiro, as belezas e maravilhas da região, exaltando-as. De repente, um corte e cenas de queimadas, devastação da flora e da fauna, garimpos, sujeira e imundície. E a conclusão da jornalista, em "off": "São os brasileiros que estão fazendo isso. Até quando? A Amazônia pertence à Humanidade e o Brasil não tem competência para preservá-la".

Tem mais. A revista "Science", editada em Washington, acaba de publicar recente estudo mostrando que em 30 anos os recursos de água doce do planeta não serão suficientes para aplacar a sede universal, e o maior problema é a falta de acesso a essa água, porque dois terços dela estão nas geleiras dos Pólos. Em seguida completam dizendo que o rio Amazonas carrega 15% da água doce da terra, e "só é acessível a 25 milhões de pessoas, constituindo uma opção exótica tentar utilizar os icebergs..."

Conforme depoimento do ex-ministro da Marinha, almirante Maximiano da Fonseca, quando na capital americana, "são freqüentes as professoras das escolas públicas que defendem a invasão da Amazônia como inevitável, e que virá mais cedo ou mais tarde".

Documentos continuam sendo produzidos pelo Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, em Genebra, sustentando "a necessidade da infiltração de missionários na floresta para delimitar as nações indígenas, sempre pedindo três ou quatro vezes mais (...) sendo nosso dever esgotar todos os recursos que devida ou indevidamente possam redundar na preservação desse imenso território, patrimônio da Humanidade, não patrimônio dos países que pretensamente dizem lhe pertencer".

Em nome dos índios, ONGS fajutas criticam o Brasil

Organizações internacionais de reconhecidos méritos em defesa da ecologia e dos direitos humanos muitas vezes se misturam a organizações fajutas, calhordas, daquelas que servem a interesses escusos do empresariado, pregando a demarcação de terras indígenas e a formação de nações indígenas independentes, inclusive em zonas onde o Brasil faz fronteira com a Venezuela e a Colômbia. Só para citar o caso dos Ianomâmi, que merecem todo o nosso respeito e proteção: são cerca de 10 mil e têm assegurada uma área de cerca de 9,5 milhões de hectares entre os Estados de Roraima e Amazonas.

Uma Bélgica e uma Holanda, onde, por coincidência, conforme o coronel Gelio Fregapani, em seu livro "Amazônia – 1996", lê-se que 96% das reservas mundiais de nióbio localizam-se exatamente lá. E, segundo informações da Unicamp, a energia elétrica no futuro será gerada em centrais nucleares limpas, feitas de um grande aro de nióbio na forma de um pneu. Essas centrais só poderão ser construídas de nióbio e, se dominarmos a tecnologia, dominaremos a venda das centrais...

Por ocasião da crise do petróleo o presidente Richard Nixon declarou que "antigamente quando os povos vigorosos necessitavam de água, iam buscá-la onde existisse, independente de quem fosse o dono". Pois um de seus sucessores, George Bush, além de ter deflagrado a Guerra do Golfo, para buscar petróleo, foi quem, em carta ao então presidente Fernando Collor, exigiu que a área dos Ianomâmi fosse demarcada. Também exigiu o entupimento do poço do Cachimbo, onde, no futuro, o Brasil poderia fazer experiências nucleares...

Hoje fica supérfluo dizer, por inócuo, ser a Serra dos Carajás, por coincidência em território amazônico, a maior concentração mundial de minerais, do ferro aos nobres. A Vale já foi privatizada.

O coronel Gelio Fregapani, que serviu muitos anos na Amazônia, e hoje se encontra na reserva, faz um alerta partindo de frase de Bismarck, para quem "recursos naturais nas mãos de nações que não querem ou não podem explorar, deixam de constituir bens e passam a ser ameaças aos povos que os possuem". E acentua: "A ameaça poderia não ser imediata na época da bipolaridade, quando os Estados Unidos não se arriscariam a jogar o Brasil e talvez toda a América Latina para o outro lado, mas a situação não é mais a mesma, e a guerra do Iraque mostrou claramente que os nossos antigos amigos do Norte decidem rápido ainda quando estão em jogo os seus interesses. (...) Então, qualquer pretexto servirá. Em caso de instabilidade social ou econômica no país haverá muito maior possibilidade de pressões serem bem-sucedidas".

Dúvidas inexistem de que todas essas ameaças ficariam enfraquecidas caso dedicássemos a ocupar e desenvolver a Amazônia no mais breve prazo possível. Tentativas, porém, têm fracassado ou sido propositadamente levadas ao fracasso. A experiência da Transamazônica malogrou, talvez pela impossibilidade de levar nordestinos a uma região completamente diversa de sua cultura. Mas o projeto Calha Norte foi deliberadamente torpedeado, como se tenta fazer com o SIVAM, importando menos quem ganhou a concorrência e lucrará com sua implantação.

Existe o risco de acontecer um novo Vietnã

Não dormimos, propriamente, enquanto isso acontece. Unidades das Forças Armadas têm sido transferidas para a Amazônia, mas é claro que, diante de uma invasão armada, dizem os Estados-Maiores, não resistiríamos dez dias na preservação das principais cidades da região. O problema (ou a solução), está no comentário reservado de um de nossos ministros militares, feito pouco tempo atrás: "Será o momento, então, de nossos guerreiros se transformarem em guerrilheiros". Aconteceu assim no Vietnã, queira Deus que não aconteça por aqui, mas o confronto bélico não constitui o perigo principal dessa questão. Muito pior é a lavagem cerebral que se faz no planeta inteiro, atingindo crianças e jovens, até os nossos. Porque um belo dia irão decretar a internacionalização da Amazônia e se repetirá a história daquele pastor evangélico alemão que momentos antes de enfrentar o pelotão nazista de fuzilamento, escreveu: "Primeiro vieram levar os judeus e eu não me incomodei, porque não era judeu. Depois levaram os comunistas e eu também não me importei. Não era comunista. Levaram os liberais e também dei de ombros. Nunca fui liberal. Em seguida os católicos, e eu era protestante. Quando vieram me buscar não havia mais ninguém para protestar..."

Quando vier a internacionalização da Amazônia, quem reagirá?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Racismo oculto na omissão.

Racismo se esconde na omissão.

Lindo o novo parque Alemão. Uma agradável homenagem feita aos alemães e à sua substancial contribuição à vida de Curitiba, aqui, perfeitamente expressa pela obra do executivo municipal. Lindo o parque ucraniano. Poético o polonês. Simpática a “Praça do Japão”.
No entanto, sempre marcou a minha consciência e escandalizou os meus sentidos a ausência omissa na questão dos negros e mestiços indios na formação étnica e cultural da Cidade de Curitiba.
Folhetos editados pelo poder público, livros sobre o Paraná e Curitiba, manuais fotográficos, comentários sobre a arquitetura, a música e os costumes, dão sempre a impressão que o negro e os índios, foram figuras ausentes na formação de nossa cidade.
Alemães, Italianos, Poloneses e Ucranianos são, por assim dizer, o emblema falso que todas estas publicações usam para definir o povo curitibano. Mais recentemente se acrescentou, via status, o povo Japonês ao “cardápio”, povo que apesar de tardiamente ter emigrado ao Brasil, pois não faz cem anos que aqui estão e já ocupam destaque nas fotos emblemáticas que mostram as tradições e folclores do paranaense e curitibano. Sem desmerecê-los, vejo nisto um pouco de exagero. E negros, onde estavam os negros? O primeiro relato de uma população negra no Paraná é devida a um relato do pioneiro a Cabeza de Vaca na segunda metade dos anos 1500.
Hoje, fazendo uma pesquisa encomendada pelo deputado Maurício Requião ( PMDB) fui encontrar no inventário sobre a cidade de Curitiba, transcrito na obra do professor Ernani Straube, que nos diz, que em 1693, Curitiba possuía uma população de 5.819 pessoas sendo que 4102 eram brancos, 955 mulatos e pardos frutos de miscigenação e 762 negros. Ora, isto significa que, nada mais nada menos que trinta por cento da população curitibana era negra ou mestiça ao momento de sua fundação. Como então podemos desconsiderar este fato? Como podemos omitir nos manuais, folders, livros e guias a presença dos negros na vida de nossa cidade?
Que tipo de sentimento desenvolve tamanha cegueira? Que tipo de ingratidão cívica é responsável pela omissão que faz vistas grossas ao esforço e a contribuição dos negros em nossas vidas? Que nos dirá o IBGE nos dias de hoje? Qual o percentual de negros na população de Curitiba,... e de mestiços? E de mestiços índios?
Sei que no passado o poder público inaugurou a Praça do Zumbi numa tentativa de resgatar um pouco desta cegueira crônica, infelizmente não acho que esta caricatura de “rebeldia reivindicatória” esboce com fidelidade a contribuição negra na vida cultural e no processo civilizatório brasileiro. Basta tirar uma foto dos pontos de ônibus na capital paranaense para ver a presença negra em nossa sociedade.
Sinceramente eu interpreto estas omissões como um racismo velado.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Xenofobia ou Prudência?

Xenofobia ou Prudência?

Aurélio Buarque de Holanda, numa forma resumida nos diz: Xenofobia; aversão às pessoas e coisas estrangeiras.

Atualmente parece que cometemos um pecado, quando por qualquer motivo criticamos estrangeiros, seus projetos e suas intenções no Brasil. Advogam que neste tempo de “Globalização” só um dinossauro poderia manter os seus pré conceitos contra os interesses estrangeiros no Brasil. Desculpem mas sou, e continuarei sendo um xenófobo. E por quê? Primeiro não há nação sem nacionalismo. Sem nacionalismo há territorio de cobiça, mas não ha nação, interesse comum de um povo sobre o seu território soberano.

Quando observamos os interesses de globalização, não vemos uma repartição de riquezas pelos países ricos com os pobres, nem perdão de dividas impostas, nem desinteressados empréstimos, nem transferência de tecnologia, pelo contrario só vemos uma sobreposição de interesses das nações ricas sobre as pobres. Uma alteração das consciências dos povos empobrecidos por uma ideologia de entrega do “mercado e do espaço geográfico que ocupam” às competências do capital internacional. Nunca encontraremos as aplicações altruísticas e a contrapartida de riquezas não renováveis subtraídas ao povo brasileiro.

Vista sem paixão a história da humanidade, jamais uma nação desenvolveu-se sem passar por um processo de consciência da sua nacionalidade e forte proteção dos seus interesses. O nacionalismo é por assim dizer condição “sine qua non” para o desenvolvimento real de um povo.

Por outro lado a análise das interferências estrangeiras em solo brasileiro confirmam sempre a falta de escrúpulos destes povos desenvolvidos na submissão e escravização econômica. O que a Inglaterra fez com a China? Ou com a África? O que Holandeses e Judeus fizeram com a Companhia das Índias Ocidentais? Até mesmo o movimento de “libertação” dos povos latino-americanos esconde o patrocínio dos interesses ingleses que se opunham aos interesses espanhóis sobre a América.

No Paraná, deveria ser de máxima importância o ensino nas escolas a história destes interesses e suas conseqüências sobre o nosso território. Conseqüências positivas e negativas.

Wallace Requião de Mello e Silva





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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Discurso de posse em 2007.

Data: 01/01/2007 - Íntegra do discurso de posse do governador Roberto Requião - 01/01/2007 12:56:48
“Por escolha dos paranaenses, assumo pela terceira vez o Governo do Estado. Na verdade, estou pouco interessado em marcas históricas, em recordes. O que importa não é o tempo em que estive e que ainda vou estar no Palácio Iguaçu. O que conta são as realizações, o que fizemos no primeiro e no segundo mandato. As obras, e também as palavras. Já que nunca dissociei a ação do discurso.De todas as disputas, desde que fui eleito deputado em 1982, esta foi a mais difícil de todas. Não acredito que, ao longo da nossa história republicana, tenha havido no Paraná um pleito renhido quanto este. Nunca se viu uma união de forças tão poderosa, tão obstinada, tão arrogante e, ao mesmo tempo, tão sem escrúpulos como a que enfrentamos. Nada os deteve. Passaram como uma horda de bárbaros sobre as mais comezinhas regras da convivência, da urbanidade. Possivelmente nem um outro governante paranaense tenha sido exposto de forma tão desumana, tão desapiedada.Não estou aqui lamentando fatos. São coisas da vida e eu as registro. Certamente, para desagrado de alguns companheiros que chegaram a pedir que fizesse um discurso de conciliação, de congraçamento, de paz.É a velha estória de sempre. O mito da cordialidade. O oportunismo da “união de todos”. Toda vez que se vêem em perigo ou depois de uma derrota, os interesses dominantes - a direita, sejamos claros - ressurge com a conversa mole da harmonia, da concórdia, somos todos amigos, somos todos irmãos e patranhas da espécie.No processo eleitoral, não demonstraram nenhuma cordialidade, fizeram de tudo para que fôssemos esmagados, liquidados. Discursavam com gosto de sangue na boca, com punhal entre dentes. Se vencedores, prometiam terríveis vinganças. O que muitos companheiros, Secretários de Estado, Diretores de Empresas, gente do primeiro, do segundo escalão, dirigentes do Partido não entendem é que dois lados muito claros e distintos opuseram-se nesta eleição. Provavelmente, nunca em uma eleição paranaense esse antagonismo deu-se tão evidente.Do lado de lá, reuniram-se todos os interesses contrariados. Vi-os todos no palanque do adversário. Os que quebraram e privatizaram o Banestado.Os que quebraram e tentaram privatizar a Copel, os que alienaram o controle da Sanepar, não investiram em saneamento e fizeram ressurgir até mesmo a cólera em nosso Estado. Os que privatizaram as estradas e criaram aqui a mais abusiva de todas as tarifas de pedágio. Os que destruíram a educação pública, acabaram com o ensino profissionalizante e fizeram o Paraná regredir aos piores índices de qualidade de ensino no país.Estavam todos lá. Os que deram toda sorte de vantagens e privilégios às multinacionais e esmagaram o empresário paranaense. Os que se acumpliciaram com as transnacionais na conspiração para submeter os produtores paranaenses ao domínio de suas sementes patenteadas. Os que transformaram o erário quase que em caixa privado e dilapidaram o Estado.Estavam todos lá. Os que viveram durante tanto tempo às expensas das verbas públicas e comercializaram suas opiniões. Os que fizeram da liberdade de imprensa um negócio muito próprio e muito próspero. Estavam todos lá. Os que viviam de fraudar concorrências, de superfaturar e de fazer das concorrências públicas uma ação entre amigos. Estavam todos lá. Aqueles que em oito anos de governo não produziram mais que 38 mil empregos com carteira assinada. Porque não cortaram impostos, desprezaram os pequenos, quebraram as empresas públicas, não investiram em infra-estrutura, não atraíram negócios que gerassem intensivamente novas vagas para os trabalhadores.Estavam lá os que não apenas não criaram qualquer programa social para minorar e atender emergencialmente os nossos irmãos mais pobres, como eliminaram os que existiam, aumentando a dor da exclusão, aprofundando a humilhação e a ofensa da miséria.Estava lá o Banco Itaú, contra quem o Estado do Paraná demanda na Justiça e que ganhou o Banestado de presente, de graça, num dos processos mais absurdos da privataria, do desbaratamento do patrimônio público. Estava lá o Banco Itaú que quer fazer valer contratos absolutamente insustentáveis contra o interesse paranaense. Estava lá o Banco Itaú financiando a candidatura de dois dos meus adversários. E estavam lá os meus adversários aceitando recursos de quem demanda contra o Paraná. Estavam lá também pessoas de boa índole, sinceras, honestas, corretas, empenhadas na batalha eleitoral, acreditando que aquela fosse a melhor alternativa. Certamente, uma minoria pouco influente porque o que predominava mesmo era a voz do dono.Este o lado de lá. E qual o nosso lado?O lado dos mais pobres, dos trabalhadores, dos pequenos, dos agricultores familiares, do fortalecimento das políticas públicas de saúde, educação e segurança, da recuperação das estradas, da construção de escolas e hospitais, da criação de empregos, da isenção de impostos, do microcrédito, do fundo de aval, do programa do leite, da tarifa social da água, da luz fraterna, da recuperação do Estado, da transparência, da austeridade. O lado do povo.Há quem se constranja, fique encabulado ou até mesmo sinta urticária quando se fala em povo. Os dominantes, essa gente do mercado, os do lado de lá, os que sempiternamente viveram do sangue, do suor, da miséria, da exploração do povo. Os que excluem, esmagam, discriminam, ofendem e humilham o povo. Os que enganam e manipulam o povo. Essa gente torce o nariz quando algum governo declara sua opção, seu amor, sua solidariedade para com o povo. É impressionante como os valores do mercado, sua boca torta de fumar o cachimbo da dominação transmite-se e são assimilados até mesmo por aqueles que estão entre nós. E lá vem essa conversa toda de populismo, do horror a um Hugo Chavez, a um Evo Morales, a um Rafael Correa, a qualquer um enfim, que se oponha ao consenso de Washington, aos ditames do FMI, às receitas do neoliberalismo, à ação sem freio do mercado.O nosso lado é o lado do povo.E como então aceitar a conciliação que alguns companheiros urdem? É interessante. Quando chega a vez, quando temos possibilidades concretas, reais de fazer alguma coisa por aqueles que mais precisam, por aqueles que a vida toda restaram à margem, insistem que sejamos equânimes, que pesemos os dois lados, que olhemos à esquerda e à direita, que não nos afastemos dos grandes, dos poderosos, dos manda-chuvas. Companheiros de Governo, paranaenses.Nesses quatro anos que passaram acredito que tenha ficado claro a todos para quem governamos. Ou não salta aos olhos a nossa opção? Será que há alguma dúvida? Pois bem, nos próximos quatro anos vamos radicalizar essa opção. Vamos ainda mais a fundo na tarefa de governar para o povo. E não é um governo de centro-esquerda, não. Não venham com esses centrismos, com esse equilibrismo. Somos sim um governo de esquerda. E que a má interpretação ou a distorção daquilo que disse o Presidente Lula não sirva de pretexto para que alguns neguem o lado em que nos posicionamos. Somos de esquerda, porque ser de esquerda é ser solidário, fraterno, humano. É ser gente. É ter os olhos, a alma e o coração voltados para as desigualdades e as misérias deste mundo. O fosso entre os que têm e o que não têm alargou-se de tal formas nos últimos anos, nesses malditos anos de expansão do neoliberalismo, que não seria catastrófico antecipar a possibilidade do colapso da civilização. Tenhamos olhos para ver. E vejam. Hoje a metade da população mundial, calculada em 6 bilhões e 800 milhões de almas, tem um patrimônio de tão somente 4.500 reais.A tragédia brasileira da desigualdade, da exclusão, da concentração de rendas segue o ritmo mundial. Por mais escandaloso e surpreendente que pareça quem ganha mais que 800 reais por mês em nosso país está entre aquela parcela de cinco por cento de brasileiros mais ricos.Escandalizem-se. Mas reajam, mas façam alguma coisa, mas desendureçam o coração e arejem o cérebro. Alinhem-se à esquerda, formem entre aqueles que ainda não perderam a capacidade de indignar-se e lutar. Perfilem entre os que não perverteram as características básicas de seres humanos, que não se transformaram em homens lobo dos homens. Enfim, recuperemos as nossas condições de seres humanos. Segundo Aristóteles, “animais políticos”; isto é gregários, solidários, civilizados, já que civilização pressupõe solidariedade, irmandade. É isso que nos distingue da barbárie, da irracionalidade. E o que é a globalização, a sanha do mercado por lucro, a dominação impiedosa dos países e povos periféricos? O que é a transformação do individualismo, da competição, da esperteza, da ascensão a qualquer preço a valores máximos dos nossos tempos? O que é tudo isso que não a volta à selvageria, ao embrutecimento, à incultura, à grosseria, à rudeza, à brutalidade, à desumanidade das hordas pré-civilização?Já próximo da morte, nas reflexões finais sobre a sua trajetória política, François Mitterrand disse que a direita julga que o poder é dela, por delegação natural, como se fosse a reprodução do direito divino dos reis. Assim, para a direita, a eventual ascensão da esquerda é usurpação, é antinatural. Isso é de tal forma difundido, está de tal forma entranhado em nossa cultura, que muitos, à esquerda ou ditos de esquerda, ou do centro, parecem constrangidos quando ganham uma eleição. Quase que pedem desculpas à direita por chegar ao governo, por ocupar um espaço naturalmente dela, naturalmente dos senhores, naturalmente dos dominantes. Talvez seja por isso que, segundo dizem, nada mais parecido com o conservador que a esquerda quando chega ao governo. Ou como se dizia no Império: “Nada mais parecido com um luzia do que um saquarema no Gabinete”.Não aqui no Paraná.Palavras e obras. Coerentemente. O que pensamos, o que discursamos, o que declaramos corresponde, sempre, ao que fazemos. Desmontaram o Estado, diminuíram-no, enfraqueceram-no. Afinal, para os neoliberais, a existência do Estado justifica-se à medida que sirva ao mercado. E todas as políticas públicas são desperdício de recursos. Recursos que eles querem para pagar as dívidas, o serviço da dívida. Superávites para acalmar o mercado e sinalizar as nossas condições de pagamento. O risco brasileiro é falta de dinheiro para saúde, educação, segurança, infra-estrutura, geração de empregos, má distribuição de renda. Mas o risco, que eles medem como se medissem a febre e o perigo de vida de um paciente, o risco para eles, é faltar recursos para pagar a dívida, já tantas vezes paga e ainda assim tornada impagável pela prestidigitação contábil dos credores, dos rentistas internos ou externos. Nós recuperamos o Estado e o Estado passou a ser um elemento essencial para a retomada do desenvolvimento paranaense.Nesses quatro anos, transformamos a Copel de uma empresa à beira da quebra, deficitária, na terceira melhor empresa de energia do mundo. E na principal empresa de energia das Américas. De longe, a melhor empresa de energia do Brasil. Para o lucro de quem? Dos paranaenses, que pagam hoje a menor tarifa de energia do país; dos nossos empresários que têm oferta de energia barata e abundante para o desenvolvimento de seus projetos; de um milhão de paranaense de famílias mais pobres, que recebem energia de graça em suas casas. Porque energia elétrica é saúde. A Sanepar voltou ao controle público e hoje desenvolve a mais ousada e abrangente política de saneamento do Brasil, transformando o Paraná em referência nacional em oferta de água e esgoto tratados. E a tarifa social da água atende mais de um milhão e quatrocentos mil paranaenses de menor renda. Porque saneamento é saúde.O Porto, livre da sanha dos privatistas, da especulação, recuperado, saneado, eficiente e lucrativo. Na Educação, uma transformação extraordinária. Não há quem no Brasil deixe de reconhecer os avanços da educação pública paranaense nesses quatro anos. A qualidade do ensino, o livro didático gratuito, o portal da educação, os 40 mil computadores, toda a rede escolar interligada por rede de fibra ótica, o plano de cargos e salários, a construção de novos colégios e salas de aula, a volta do ensino profissionalizante, os extraordinários índices de aprovação dos nossos alunos na Universidade Federal e nas Universidades Estaduais. Além dos grandes investimentos no ensino universitário público estadual.Na Saúde, os esforços extremos para recuperar as defasagens acumuladas nos oito anos que nos antecederam. Estão aí os 24 hospitais, em construção, reforma ou ampliação para dar, enfim, aos paranaenses a base física indispensável a uma política pública de saúde universal e eficiente.Pela primeira vez, em anos, reduzimos os índices de mortalidade infantil, com a colaboração imprescindível da Pastoral da Criança, e somos hoje um dos dois Estados brasileiros que mais avançou nesta área. Os 126 Centros da Saúde da Criança e da Mulher, que já estamos construindo, vão fazer com que esses índices sejam reduzidos ainda mais.Na Segurança Pública, a implantação de um novo conceito de segurança: a Polícia Comunitária, próxima das pessoas, integrada com elas e interagindo com elas.Daí o Projeto Povo, a Patrulha Escolar, os Bombeiros Comunitários, o Geoprocessamento do Crime, os Conselhos de Segurança. Reequipamos as Polícias Civil e Militar, aumentamos o efetivo, reajustamos os vencimentos. Avançamos, mas temos a consciência de que ainda há muito o que fazer.Para gerar mais empregos, para incentivar investimentos e aumentar a produção aplicamos a mais ousada política fiscal do país, que agora serve de inspiração ao governo federal ao editar a Lei Geral da Microempresa. Hoje, 172 mil micro e pequenas empresas paranaenses são beneficiadas pela isenção de ICMS ou pela redução do imposto.Os resultados espelham-se no alargamento da longevidade das empresas paranaenses, bem superior à média nacional, e, principalmente, na criação de novos empregos. Do início do nosso mandato, até novembro de 2006, foram criados no Paraná 365.623 empregos com carteira assinada, resultado da política do Paraná somada à política do presidente Luis Inácio Lula da Silva.Nos oito anos do governo que nos antecedeu não foram criados mais que 38 mil empregos formais. A diferença é notável. Pena que a nossa imprensa, tão rápida na crítica, não tenha se debruçado sobre esse espantoso confronto de números e não tenha feito uma das perguntas básicas da boa reportagem: Por quê?O programa do microcrédito, que tanto sucesso fez neste primeiro governo, alavancando milhares de pequenos negócios, terá dobrado os seus recursos. Vão ser agora 160 milhões de reais para financiar quem queira abrir um negócio ou ampliar o que já tem. Concluímos nesse dezembro o ingente esforço de recuperação da malha rodoviária estadual. Mais de cinco mil quilômetros devolvidos ao trânsito seguro dos paranaenses. Sem pedágio. Com isso, temos prontas as condições para a implantação de um novo projeto, Os Caminhos da Liberdade, oferecendo alternativas às estradas pedagiadas. Não descuramos a batalha contra o abuso do pedágio. As concessionárias fecham o ano com uma arrecadação estimada de 735 milhões de reais e nem 30 por cento disso foram aplicados em benefícios para os usuários. É por isso que temos mais de 40 ações na Justiça contra o abuso das tarifas e o descumprimento dos contratos.A luta contra os interesses dominantes do mercado se fez também com a implantação do software livre. Com isso, buscamos não apenas universalizar, democratizar o acesso à informática como também economizamos recursos financeiros para o Estado. Desde que o software livre foi implantado, em maio de 2003, até agora já economizamos 147 milhões de reais, dinheiro que desperdiçaríamos com as empresas que monopolizam o setor.Além dos programas sociais da água, do leite e da luz, dos avanços na educação, da política fiscal, da geração de novos empregos, da construção de estradas e hospitais, uma das ações que mais me empolga, mobiliza e emociona é o programa de construção de Bibliotecas Públicas em todo o Paraná. Breve, cada município paranaense, por menor e distante que seja, vai ter a sua Biblioteca, bem provida de livros, interligada à Internet. Vocês não imaginam o efeito transformador que uma Biblioteca tem sobre as nossas comunidades, especialmente nas cidades do interior. Elas são a porta para um mundo maravilhoso, para a criação, para a fantasia, para a formação. Criado em uma biblioteca, sei do que falo. O Fundo de Aval, para dar suporte aos nossos agricultores familiares, é também um outro programa vitorioso. Neste novo mandato, iremos além. Vamos investir um bilhão e trezentos milhões de reais para diversificar a agricultura, para industrializar a produção agropecuária, para incentivar a produção agroecológica. Para o programa Panela Cheia, reservamos 100 milhões de reais; para o Fundo de Aval, 200 milhões; para o programa do trator solidário, 40 milhões, para começar a ação. Intensificaremos a irrigação noturna como meio seguro de aumentar a produtividade e minorar os efeitos das estiagens que têm se tornado tão freqüentes.Para enfim dar às 320 mil pequenas propriedades agrícolas em nosso Estado o apoio necessário, a fim de que se consolidem e se desenvolvam.Tantos avanços em tão pouco espaço de tempo não seriam possíveis se não recuperássemos a capacidade do Estado de pensar, de planejar, de executar. E se não contássemos com um corpo de funcionários públicos, de profissionais, tão eficiente e capaz como o que temos.Paranaenses. As bases para um novo salto estão construídas, solidamente construídas. As prioridades definidas. Os rumos claramente delineados. Os objetivos, evidentes. É a Educação, é a Saúde, é a Segurança, é a geração de empregos, é o incentivo a novos investimentos e ao aumento da produção, é o combate aos desequilíbrios sociais e aos descompassos entre as regiões. Enfim, acima de tudo, sobretudo, o povo, as pessoas. O progresso das pessoas, sua promoção, seu desenvolvimento, sua inclusão neste admirável mundo novo, neste tão injusto mundo novo. Nestes próximos quatro anos vamos radicalizar a política de defesa do meio ambiente.Não é possível mais contemporizar com a destruição.Vejam, oitenta e dois por cento dos brasileiros moram em nosso litoral. E, segundo especialistas, a prosseguir neste rumo insano o aquecimento global todo o nosso litoral vê-se ameaçado de inundações. É uma perspectiva apocalíptica.Ainda assim, a irresponsabilidade de meus adversários transformaram em mote de campanha a licença para a devastação ambiental.Não consideremos, não cederemos a pressões. A vida está acima do lucro imediato.Por fim, não poderia faltar uma palavra sobre comunicação, imprensa, que vou dizê-la mesmo contra o conselho dos que querem “deixar disso”, e para desassossego dos pregadores da cordialidade. O debate sobre o papel da imprensa no processo eleitoral ganhou o país. Pela primeira vez, em tantas décadas, a mídia foi colocada sob suspeita. E criticada, coisa que ela detesta mais que o satanás dá água benta.A militância dos jornalões a favor de uma candidatura só não detectou quem não quis. Caso de má-fé cínica ou de ignorância córnea?Optaram sim por um lado, torceram e distorceram por ele e quando isso foi identificado e denunciado reagiram dizendo que se ameaçava a liberdade de imprensa.Não tiveram a coragem, o desassombro de assumir em editoriais a opção feita, mesmo que a não disfarçassem, mesmo que isso fosse refletido escandalosamente no tom reservado à cobertura de cada um dos candidatos. Fizemos um estudo criterioso, científico, estatisticamente responsável sobre o comportamento da mídia paranaense nas eleições estaduais. Os resultados todos conhecem, pois os divulgamos amplamente.Quando falamos em exclusão social e econômica, quando falamos sobre as desigualdades, os desequilíbrios, os privilégios nunca, ou quase nunca, fazemos referência ao monopólio da informação. Nunca mencionamos o domínio da mídia por determinados interesses e, por conseqüência, o afastamento de suas páginas, de seu vídeo e áudio dos interesses dos dominados, dos apartados, dos segregados, dos discriminados, dos trabalhadores, do povo, enfim. Que liberdade de imprensa é esta que acolhe sempre a voz dominante, a voz do mercado, dos poderosos? Que liberdade de imprensa é esta que restringe o acesso do povo e de suas manifestações? Que trata e maltrata os trabalhadores, quase sempre com desdém, com o corte da visão de classe senhorial? Que liberdade de imprensa é essa que, quando critica, quando acusa, mesmo que distorcendo os fatos, concede à parte ofendida, quando muito, uma misericordiosa meia linha, para que “o outro lado” se manifeste? É o acepipe cinicamente ofertado antes da execução.Não tenhamos ilusões, não sejamos ingênuos, não esperemos muito da grande mídia. Ela tem um lado, nós é que não aprendemos isso ainda e ficamos insistindo em um diálogo de surdos. Hoje, apenas seis redes privadas controlam 667 veículos – emissoras de TV, de rádio e jornais diários – atingindo 87 por cento dos domicílios, em 98 por cento dos municípios brasileiros. Há ainda quem ouse dizer que isso não é o monopólio da informação, que isso não é o controle da opinião pública, que isso não é uma verdadeira ditadura do pensamento dominante?É salutar que finalmente o poder da grande mídia comece a ser colocado em xeque e a sua credibilidade como agente formador da opinião pública seja questionada.Mas que comunicação queremos? Queremos uma comunicação de interesse público. Que estimule o debate. Que tenha compromisso com a formação, a educação e a construção da cidadania. Que democratize e produza instrumentos de socialização da informação. Que crie, utilize e valorize espaços de mídia alternativos, como as rádios comunitárias, a internet, os eventos públicos. Queremos uma comunicação que resista à hegemonia dos meios de comunicação de massa e crie referências críticas ao que eles veiculam, que não engulam tudo que os jornais nacionais, que as novelas buscam empurrar goela abaixo do povo. Queremos uma comunicação que busque o envolvimento da sociedade e estimule a sua participação. Queremos uma comunicação de mão dupla, que interaja, que comunique a diversidade de opiniões. Queremos uma comunicação que favoreça a inclusão do maior número de cidadãos no debate político. Nós queremos, enfim, uma comunicação popular, onde mil flores desabrochem e mil correntes de pensamento se rivalizem. Paranaenses, estes são os meus compromissos. E diante de minha mulher Maristela, dos meus filhos Maurício e Roberta, do Ricardo, renovo-os. Incluam-me em suas orações, peçam a Deus por mim, para que Ele me ilumine e me faça forte, firme e corajoso na defesa dos interesses do nosso povo. Ao trabalho, que temos mais quatro anos para consolidar as transformações que iniciamos e dizer ao Brasil que o caminho do Paraná é o caminho da libertação, da independência, da altivez, do compromisso com os interesses nacionais e populares.Afinal temos um lado. O lado da solidariedade, da generosidade. O lado do povo. O lado esquerdo do peito”.




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