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quarta-feira, 3 de junho de 2009

O G 23 exulta com a Amazônia Energética.

Com a Amazônia Energética.
Como produzimos energia hoje?
(Um) Petróleo e derivados.
(Dois) Biogás,
(Três) Gás natural,
(Quatro) Carvão,
(Cinco) Etanol,
(Seis) Urânio,
(Sete) Energia Hidráulica,
(Oito) Biomassa,
(Nove) Lenha,
(Dez) Energia geotérmica,
(11) Energia eólica,
Tudo isso encontraremos na Amazônia.
Olhar a Amazônia, sob a ótica da energia, nos salta aos olhos. Em primeiro lugar vem à velha e tradicional lenha. Somente a renovação natural da floresta nos daria lenha e carvão vegetal para produzir muita energia. Em seguida nos salta aos olhos a quantidade de água, seja como vapor, seja como potencial hidroelétrico; ou como geradora de hidrogênio o combustível do futuro através de células a combustível, os números que se revelam são quase universais. Agora, já estamos cientes do seu alto rendimento em gás natural e petróleo (Urucu e Solimões e outras províncias petrolíferas) com jazidas promissoras. Para o biodiesel, e óleo vegetal combustível, existem oleaginosas conhecidas e desconhecidas. Para a geração eólica, a imensa planície Amazônica parece ser uma possibilidade colossal. Urânio, encontrado na maior jazida conhecida do planeta, garantirá aos brasileiros a energia atômica se assim quiserem. A fermentação dos dejetos naturais da floresta pode, e gera naturalmente, álcool e biogás em valores respeitáveis. No subsolo há carvão mineral e a linhita, ou linhito, mineral fóssil do qual se produz hoje combustível para aviões a jato em substituição ao querosene. (...). Por estar localizada, a planície amazônica, na confluência intertropical as suas grandes massas de correntes convectivas, poderão, com tecnologia adequada (as torres de convecção) e já conhecida, gerar também imensas quantidades de energia elétrica. O álcool, da madeira e tubérculos, é outra possibilidade combustível sem precedentes quando analisamos a Amazônia. Sua grande insolação e vaporização é outra fonte energética viável já bem discutida pelo Instituto Sol. Talvez as pessoas não saibam, mas na Amazônia se produz cana de açúcar. E por fim, ao se perfurar poços de petróleo, em alguns lugares se encontrou água sulfurosa quente e vapor, isso significa energia geotérmica à baixa profundidade, energia em que, em alguns países, já é usada para geração de força motriz, eletricidade, e aquecimento.
Todavia não nos parece que essa avidez seja prudente. Não devemos ir com sede ao pote. Um estudo sério com investimentos seguros e responsáveis, poderá ainda revelar coisas surpreendentes. Só como curiosidade, relato essa “novidade” que encontrei em livro. Existe na Amazônia uma árvore que produz uma resina que queima como gasolina, portanto é um combustível natural de alto poder calórico, e poderá ser aproveitado economicamente como foi feito com a borracha da seringueira (que alias esta lá esquecida). Ora, se isso existe, e poucos conhecem, imaginem o que existe naquela área imensa que corresponde, acredite, a mais da metade do Brasil e que possui, acreditam os técnicos, mais de cinco mil espécies de árvores.
Li em um livro da “Editora Brasil H2”, texto do engenheiro Emílio. H. Gomes Neto, que a Alemanha possui cata-ventos produzindo com a energia dos ventos (eólica) mais energia do que produz a ITAIPU (página 60). Ora, as correntes de vento da Amazônia podem produzir força mecânica (cata-ventos que captem do vento a força e a façam energia mecânica aproveitável) e elétrica através de geradores eólicos, em quantidades surpreendentes. Zepelins (suspensos pelo hidrogênio ou hélio) voarão na Amazônia, silenciosos e vagarosamente, quiçá pesquisando tudo, atendendo assim as necessidades de transporte, de pesquisa, de correio e socorro a saúde, assim como atendendo missões militares importantes permitindo e facilitando a interiorização.
Produtos químicos retirados do subsolo amazônico com prudência servirão para corrigir o PH do solo em todo o Brasil, ou como fertilizantes para a agricultura brasileira, e também, para o desenvolvimento da indústria, química e siderúrgica.
Na região amazônica esta a maior hidroelétrica brasileira (a ITAIPU é bi-nacional) que atende, em conjunto com outras hidroelétricas e termoelétricas as grandes mineradoras, que hoje não atendem propriamente os interesses nacionais. Quando falamos em riquezas não renováveis, não podemos pensar em balança comercial favorável, pois essas riquezas uma vez exportadas, a baixo custo, e sem valor agregado, por dinheiro nenhum poderão ser recuperadas. Assim, o subsolo Brasileiro, deve atender as grandes necessidades do povo brasileiro em primeiro lugar, depois serem beneficiados os minerais de maneira racional e não poluente, no Brasil, já atendidas às indústrias nacionais, a economia nacional, então haverá de atender, estrategicamente, como fazem ou fizeram todas as nações do mundo, o mercado internacional. Com a presença de trilhões de toneladas de minério de ferro na região, capacidade energética para instalação de pequenas ou grandes siderúrgicas, e rios navegáveis com calado para se instalar grandes estaleiros para produção naval e militar, esse Brasil promete.
Veja, abaixo, como esta a produção de petróleo na Amazônia.




Essa foto foi digitalizada de um jornal de 2003 e mostra o campo de petróleo de Urucu que já produz 60.000 barris por dia.
Tudo isso pode parecer uma heresia para os ambientalistas, todavia 60% do mais rico território brasileiro, não há de ser negligenciado, e desprezado pelos planejadores do Brasil diante das pressões de um mundo que entra em crise energética. Se nós apreendemos algo sobre sustentabilidade e equilíbrio ecológico, eis talvez, a hora certa de começarmos a mostrar ao mundo como se faz. O Brasil colheu indiscriminadamente a sua cobertura florestal, agora, com os conhecimentos oriundos dos erros que cometeu, deve replantar imensas áreas de florestas nativas, e cuidar da sustentabilidade da região amazônica. O Brasil não é promessa, o Brasil é certeza.
G Wallace Requião de Mello e Silva.
Grupo 23 de Outubro.

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