O Brasil Concreto.
Recebi um e-mail de um texto cristão titulado “O construtor de Pontes”. O Texto inspirou-me esse que apresento agora. Vamos por partes:
Todos sabem que o Brasil é grande produtor de cimento, assim como produtos de cerâmica , olaria, ferro, tubos plásticos, etc. Ora, uma grande produção, força ou exige um mercado e grande consumo. Falso seria pensar que isso se regula pela lei da oferta e da procura, assim, criam leis, projetos, e linhas de credito para forçar o consumo desta indústria, que no Brasil, tem certo porte.
Ficando claro isso vamos a outra parte:
Num país de dimensões continentais, nos parece uma aberração que tenhamos mega cidades, superiores a dez milhões de pessoas. Isso me parece um crime contra a dignidade humana e a qualidade de vida, principalmente dos mais pobres. Essas mega cidades são fruto de pressões econômicas, do problema descrito acima na primeira idéia, e da falta de planejamento nacional.
Nesse sentido, o governador do Paraná tem alertado para a necessidade de melhoria das pequenas e medias cidades, e da necessidade urgente de pulverização das populações brasileiras, no que concordo plenamente.
Mas como fazer?
A planificação do governo federal deveria traçar metas que evitem a pressão de consumo de material de construção nas grandes cidades, principalmente de cimento areia e brita, destinando obras necessárias para o desenvolvimento do país, como pontes, barragens para estoque de água e pescado, barragens para produção de energia, pontes que facilitem a comunicação de regiões de difícil acesso, portos flutuantes no mar e nos grandes rios, navios de concreto para a cabotagem e a navegação de grande curso, torres eólicas, enfim, algo que crie novos nichos de consumo deslocado dos grandes centros. Ora todo urbanista sabe que a infra-estrutura induz ao crescimento urbano. Um conjunto de obras estratégicas, propondo a infra-estrutura para o país, também induz a migração interna, e a urbanização nos mais recônditos rincões do país. Penso, portanto, em um legue de obras publicas de grande porte que mantenha o nível de produção da indústria aqui tratada, e force o consumo em regiões que ainda necessitam da presença do homem.
Nada disso ofende o meio ambiente, se o planejamento previr as regras de preservação e reposição ou restauração. A degradação vem justamente disso, de permitir que a necessidades das indústrias, determine a pressão sobre as grandes urbes. O mesmo fenômeno tem acontecido com a pressão das commodities agrícolas, que expulsa o homem do campo, e avança sem escrúpulo, sobre áreas ambientais fundamentais para garantir a vida (enquanto bioma) e a qualidade de vida de todos nós os Brasileiros.
Cabe ao Governo Federal analisar dinamicamente essas demandas e agir. O homem dentro de um espaço que lhe permita horizontes é um homem livre, um homem empilhado em espaços exíguos, é um escravo, tendente a se rebelar, e fazer valer sua vida pela força, donde toda a violência que estamos presenciando.
Todos sabem que o Brasil é grande produtor de cimento, assim como produtos de cerâmica , olaria, ferro, tubos plásticos, etc. Ora, uma grande produção, força ou exige um mercado e grande consumo. Falso seria pensar que isso se regula pela lei da oferta e da procura, assim, criam leis, projetos, e linhas de credito para forçar o consumo desta indústria, que no Brasil, tem certo porte.
Ficando claro isso vamos a outra parte:
Num país de dimensões continentais, nos parece uma aberração que tenhamos mega cidades, superiores a dez milhões de pessoas. Isso me parece um crime contra a dignidade humana e a qualidade de vida, principalmente dos mais pobres. Essas mega cidades são fruto de pressões econômicas, do problema descrito acima na primeira idéia, e da falta de planejamento nacional.
Nesse sentido, o governador do Paraná tem alertado para a necessidade de melhoria das pequenas e medias cidades, e da necessidade urgente de pulverização das populações brasileiras, no que concordo plenamente.
Mas como fazer?
A planificação do governo federal deveria traçar metas que evitem a pressão de consumo de material de construção nas grandes cidades, principalmente de cimento areia e brita, destinando obras necessárias para o desenvolvimento do país, como pontes, barragens para estoque de água e pescado, barragens para produção de energia, pontes que facilitem a comunicação de regiões de difícil acesso, portos flutuantes no mar e nos grandes rios, navios de concreto para a cabotagem e a navegação de grande curso, torres eólicas, enfim, algo que crie novos nichos de consumo deslocado dos grandes centros. Ora todo urbanista sabe que a infra-estrutura induz ao crescimento urbano. Um conjunto de obras estratégicas, propondo a infra-estrutura para o país, também induz a migração interna, e a urbanização nos mais recônditos rincões do país. Penso, portanto, em um legue de obras publicas de grande porte que mantenha o nível de produção da indústria aqui tratada, e force o consumo em regiões que ainda necessitam da presença do homem.
Nada disso ofende o meio ambiente, se o planejamento previr as regras de preservação e reposição ou restauração. A degradação vem justamente disso, de permitir que a necessidades das indústrias, determine a pressão sobre as grandes urbes. O mesmo fenômeno tem acontecido com a pressão das commodities agrícolas, que expulsa o homem do campo, e avança sem escrúpulo, sobre áreas ambientais fundamentais para garantir a vida (enquanto bioma) e a qualidade de vida de todos nós os Brasileiros.
Cabe ao Governo Federal analisar dinamicamente essas demandas e agir. O homem dentro de um espaço que lhe permita horizontes é um homem livre, um homem empilhado em espaços exíguos, é um escravo, tendente a se rebelar, e fazer valer sua vida pela força, donde toda a violência que estamos presenciando.
A isso chamo : O Brasil Concreto.
Wallacereq@gmail.com.
http://www.psicologiadocaboaorabo.blogspot.com/
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