Nesse ultimo artigo, eu piso em ovos. Tomarei todo o cuidado para não se mal interpretado.
Digamos que o petróleo estivesse nos seus últimos suspiros, e os EUA descobrisse uma enorme jazida em suas terras ou águas territoriais, a pergunta é: Eles chamariam o Brasil, a Inglaterra, a França, para em concessão, contrato de risco ou partilha, explorá-la?
Você já ouviu o Brasil reivindicar direitos sobre o petróleo, peruano, boliviano, venezuelano? Então porque achamos natural que outras nações tenham direitos sobre as nossas jazidas? EUA quer comprar óleo, paguem por ele, não foi o que fizemos sempre?
Você já viu postos de gasolina com bandeiras venezuelanas, peruanas, bolivianas, argentinas no Brasil? Então me expliquem o porquê somente as grandes companhias de petróleo têm essa reserva de mercado em nosso país? O que seria mais justo, termos em nome da integração bandeiras brasileiras naqueles países vizinhos e permiti-las no Brasil, ou, continuar “vendendo”( concedendo, partilhando) nosso petróleo para as nações ricas?
A descoberta do Pré Sal, retira o petróleo da categoria de riquezas não renováveis, e, portanto finitas? Então porque esse: Oba, Oba para explorá-las e comercializá-las? Qual, de que volume são as nossas reservas estratégicas, qual a necessidade Brasileira para os próximos 100 anos?
Quando o Ministro de Minas e Energia e o atual presidente da Petrobrás, em encontro Nacional, se apóiam em “Informações da Imprensa” para fundar a justificativa de investimentos na ordem de um quarto de trilhão de dólares, não há algo de errado nisso? Planejam sob suposição?
E se as jazidas não corresponderem ao esperado, o país ficará com essa divida? Ou eles, os recurso serão tomadas junto aos investidores estrangeiros que hoje, possuem 50% pouco mais pouco menos, das ações da Petrobrás?
Não responderei as perguntas feitas. Mas te pergunto algo um pouco mais grave, o uso da mulher. Você prefere fazer uso da sua mulher, prefere ter um uso compartilhado (promiscuo), ou dar carta de repudio (divórcio) a ela para que em concessão outro faça uso dela? Como, em que medida, você terá responsabilidades sobre os frutos do uso de sua mulher?
Quando temos a jazida (mulher), a broca (tecnologia e competência), e óleo e gás (fruto da jazida) o que seria o mais prudente? Monopólio (matrimonial), parceria (promiscuidade), arrendamento e concessão de uso (perda de soberania sobre a mulher, a jazida).
O interesse da Nação deve ser preservado, fiscalizado e exigido pelo Estado, a União. Ora, mas num Estado Democrático e Representativo, o Estado deve ser fiscalizado pelo povo, diretamente, ou representativamente. Quando não há presença de povo, não há fiscalização dos atos do Estado, e, portanto o Estado pode, ou não, estar cuidando dos interesses da Nação. Um poço de petróleo no meio do mar, ou isolado no meio da selva amazônica, pode ou não, informar o quanto esta produzindo. Não há o olho popular sobre os fatos. Uma empresa, seja ela estatal ou não; pode estar produzindo e comercializando muito mais do que está contabilizando, e isso estará ocorrendo longe dos olhos do povo e de seus representantes, e até de seus técnicos e operários, que não podem, por falta de instrumentação adequada, aquilatar a produção. Isso é uma hipótese real, que se aplicada ao petróleo, riqueza das mais cobiçadas, que tem “permitido” que países invadam países, não pode ser desprezada. O Petróleo pode desde muitas décadas estar sendo evadido e sonegado. Seja no mar, seja em terra. No entanto essa riqueza pertence constitucionalmente a União e, portanto, por princípio, a todos os brasileiros. Sonegá-las, e vende-las simplesmente, é e será sempre desguarnecer e desrespeitar os interesses da Nação Brasileira e o seu futuro. O Óleo Brasileiro, aqui deveria ser refinado, aqui armazenado, e aqui, em liberdade, ser vendido na medida dos interesses nacionais. Essa a verdade dura e crua, que seria usada por qualquer país Petro-dependente. Menos pelo Brasil, que parece ser o país mais cristão entre todos os países do planeta, todos podem vir partilhar promiscuamente ( não que o cristianismo ensine isso), embora, nenhum país nos permita partilhar nada, a não ser ao custo de dependência econômica, escravização do povo e endividamento da Nação.
Eu quero reproduzir aqui um trecho dessa longa e muito bem escrita matéria já disponibilizada, em inteiro teor, em um de nossos Blogs, de autoria do ex chefe do SNI da Amazônia, e ex. Adido Militar do Brasil no Peru e Bolívia, Cel. Roberto Monteiro de Oliveira, um velho guerreiro.
“Coerente com a sua própria lógica interna, esta NOVA IDEOLOGIA é necessariamente antinacionalista, como o comprova a insistente pregação dos seus corifeus, orquestrando as teses indemonstradas da inexorabilidade e excelência da ”globalização”, da interdependência entre as Nações, da “soberania relativa”, e/ou da “administração compartilhada”, e de outras teses correlatas que negam, ou extenuam, alguns dos conceitos e valores essenciais à sobrevivência do Estado e da Nação, tais como a SOBERANIA, a INDEPENDÊNCIA, a UNIÃO NACIONAL, a autodeterminação dos povos, etc., e onde já se inclui até mesmo - ainda de forma velada e oblíqua - a dissolução das Forças Armadas ou a modificação de sua destinação constitucional. Essas teses heterodoxas, os ideólogos da ”globalização” as vêm repetindo “ad nauseam”, através dos Órgãos de Comunicação de Massa (OCMs) internacionais e nacionais, por intermédio dos quais eles difundem, usando processos dialéticos, os conceitos, valores e proposições pragmáticas que induzem à aceitação, sem reações ou objeções, das teses internacionalistas que, afinal, irão facilitar o domínio das NAÇÕES PRINCIPAIS sobre as NAÇÕES PERIFÉRICAS ou SECUNDÁRIAS, entre estas o Brasil”.
Esse genial texto do Coronel, disponibilizado em um de nossos Blogs sob o título SIVAM E AS AMEAÇAS POTENCIAIS A SOBERANIA BRASILEIRA DA AMAZÔNIA, nos diz apenas uma coisa, nós mais uma vez estamos sendo “enquadrados”, portanto, aqui nos bastidores, eu não posso aquilatar, se os partilhamentos (promiscuidade) sobre o petróleo brasileiro são o resultado de uma “Curra”, uma violência comercial, ou armada, que nos levaria a uma situação parecida com a do Iraque, ou seja, entregamos os anéis (petróleo) para não entregar - mos os dedos, ou diferentemente, essa entrega desavergonhada vem de uma índole desavergonhada, cafetina, orgástica que faz da própria mulher meio de ganhar a vida. A verdade sobre o petróleo Brasileiro é a revelação de uma dura realidade: Somos ou não, uma nação SOBERANA?
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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