Há muitos anos, um rei criou um concurso para premiar o artista que melhor captasse, numa pintura, a paz perfeita. Muitos tentaram e, ao final, o rei gostou de apenas duas.
A primeira era um lago calmo e cristalino onde refletiam a imagem das montanhas e árvores que o ladeavam. O céu era de um azul perfeito e todos que fitavam a pintura, enxergavam nela um profundo conteudo de paz.
A segunda pintura tinha um quebra-mar sobre rocha escura e sem vegetação. O céu enegrecido, pontilhado por raios e trovões, precipitava uma grande tempestade. Definitivamente, essa pintura não revelava aparentemente, nenhum conteudo de paz e tranquilidade. Mas o rei que a havia observado mais atentamente, verificou que no alto da rocha, havia um pequeno arbusto crescendo de uma fenda. Neste arbusto, encontrava-se um pequeno ninho e ali, no meio do mar revolto e céu tempestuoso, um pequeno passarinho descançava calmamente.
O rei então escolheu a segunda pintura e, diante de uma plateia surpresa explicou:
_ A verdadeira paz não é um lugar calmo e tranquilo, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de estarmos no meio das adversidades e das turbulências da vida, permanecemos calmos em nosso corações,
Essa a verdadeira paz!
Moral: Diante dos problemas insolúveis, como paz no coração, sempre achamos a solução.
Pe. Legrand, editora Soler ( 2004).
domingo, 29 de março de 2009
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