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terça-feira, 24 de março de 2009

Essa idéia é polemica, mas deve ser meditada.

A Poda da Amazônia.

Podar é verbo. Trata-se de cortar galhos, ramos, e folhas em árvores ou arbustos, enfim, em qualquer tipo de planta. Trata-se de jardinagem.
Os colecionadores de orquídeas costumam fotografá-las nas suas diversas etapas de evolução, do brotar ao fenecimento e morte. Se nós contemplamos essas fotos em animação, vemos como num condensado de imagens os atos de vida da flor. Florestas são colônias de seres vivos. Interagem, e disputam espaço territorial com os demais seres. Árvores vivem muito tempo. Se fosse possível fotografá-las todos os dias por trezentos anos, por exemplo, veríamos todo o movimento de vida da floresta, seu nascer e morrer, e suas relações de vida, sejam se alimentando da morte dos seres vivos, seja em simbiose, alimentando seres vivos, seja parasitando umas as outras, seja mesmo matando, como é o caso extremo das plantas carnívoras.
Quando pesquisadores encontraram COPAN na América Central, ou se reencontrou as ruínas das Missões Jesuíticas, no Sul da América, pudemos comprovar que as florestas disputam com os homens e sua civilização o espaço vital. As árvores invadem as cidades rompem as pedras, derrubam as muralhas, destroem os templos, rompem os canos. Via de regra não notamos porque sua ação é mais lerda, demorada, mas não menos eficaz. Como sou muito curioso, nesse tempo de preservação, deixei propositadamente as árvores e demais vegetações cresceram livremente no jardim. Logo a evidência desse embate, homem, natureza, se expressou. As raízes grossas romperam os pisos. As folhas entupiram as calhas. A queda de galhos e frutos maduros coloca em risco os transeuntes. Ora, a observação precisa desse movimento de domínio, e sua projeção teórica nos mostram que a própria natureza exige uma poda, um limite, como nós cortamos os cabelos. O vento, os raios, o fogo, a morte sazonal ( inverno e outono) ou definitiva, mostra a necessidade de “Reciclagem” dos elementos. A morte na floresta não é ato inútil nem injusto, é produção de nitrogenados que fertilizam os solos e garantem a vida.
A foto que mostrarei a seguir dá uma idéia de que a poda da floresta Amazônica é ato razoável, racional, e que produziria madeira suficiente para muitas das necessidades humanas, pois de diversas árvores os galhos são maiores e mais grosso que pinheiros adultos. Ou seja, a jardinagem amazônica se assim pudermos chamar, e o restaurar das áreas degradadas nos demais territórios do país, é solução. (restaurar areas é urgente) Embora a jardinagem seja planejamento de longo prazo, e exige paciência, opondo-se frontalmente às exigências de lucro imediato, imposto pelo mundo cruel dos negócios, e do terrorismo ambientl produzido dos mercados.
Veja, medite, conclua e divulgue. Foto de 2008. Essa àrvore não precisava ser abatida, apenas podada.









Veja abaixo mais uma foto exemplo, essa das ruínas de Angkor, na Ásia, e que no nosso entender exemplifica o que estamos dizendo. A luta pelo spaço vital. Em 1985 houve uma necessária poda de árvores das vias publicas, em Curitiba, e o resultado da poda foi colocado a disposição das favelas como lenha.







Como você vê o incremento da sustentabilidade da Amazônia Legal, passa pela limpeza, paisagismo e desenvolvimento racional. No mais é abandono. À banda do dono.
Do homem ou de Deus?


Podar, não é matar.
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Wallace Requião de Mello e Silva.
Projetando e discutindo o ajardinamento da Amazônia Legal.

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