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sexta-feira, 27 de março de 2009

Globalização.

A “globalização” - Uma Nova Ideologia

“None dare call it conspiracy”
(Gary Allen)
Ninguém ignora que a utopia "internacionalista" - sonho de um planeta sem fronteiras, com um único governo mundial, uma só moeda, um só idioma, uma só religião, etc. - não é uma idéia nova, pois já há muitas décadas ela vem integrando o receituário doutrinário de vários movimentos políticos, sociais ou econômicos, como o socialismo, o marxismo/leninismo, a maçonaria internacional, o ultraliberalismo econômico, e de algumas correntes religiosas, como o islamismo, o sionismo e, recentemente, de um ecumenismo irenista surgido após o Concílio Vaticano II, contrafação herética do tradicional catolicismo romano, em busca de uma irrealizável síntese religiosa universal,. [ver Textos de Apoio (1) (2) ]
O que é novo na atual proposta internacionalista, é que essa utopia já se despregou dos movimentos para os quais servia de inspiração, ampliou-se, aprofundou-se, gerou desdobramentos políticos, sociais e econômicos próprios, ganhou um nome fantasia - “globalização“ - e já configura, agora, um autêntico sistema ideológico. Em verdade, esse novo internacionalismo já se transformou, mediante um salto de qualidade, em uma nova IDEOLOGIA, que tem “slogans”, axiomas, teses, dogmas e praxis próprios e cujos corifeus e adeptos já a difundem militantemente, buscando conseguir a adesão de terceiros.
Vários dos nossos cientistas políticos, líderes sociais e chefes militares já estão conscientes e preocupados com a atuação dessa NOVA IDEOLOGIA gerada em matrizes estrangeiras, claramente inspirada e pregada do exterior, que tem amplitude multiforme e cuja proposta fundamental é ser intrinsecamente “internacionalista”.
Coerente com a sua própria lógica interna, esta NOVA IDEOLOGIA é necessariamente anti-nacionalista, como o comprova a insistente pregação dos seus corifeus, orquestrando as teses indemonstradas da inexorabilidade e excelência da ”globalização”, da interdependência entre as Nações, da “soberania relativa”, e/ou da “administração compartilhada”, e de outras teses correlatas que negam, ou extenuam, alguns dos conceitos e valores essenciais à sobrevivência do Estado e da Nação, tais como a SOBERANIA, a INDEPENDÊNCIA, a UNIÃO NACIONAL, a autodeterminação dos povos, etc., e onde já se inclui até mesmo - ainda de forma velada e oblíqua - a dissolução das Forças Armadas ou a modificação de sua destinação constitucional.
Essas teses heterodoxas, só indiretamente anti-nacionalistas, os ideólogos da ”globalização” as vêm repetindo “ad nauseam”, através dos Órgãos de Comunicação de Massa (OCMs) internacionais e nacionais, por intermédio dos quais eles difundem os conceitos, valores e posições pragmáticas que induzem à aceitação, sem reações ou objeções, daqueles conceitos internacionalistas que, afinal, irão facilitar o domínio das NAÇÕES PRINCIPAIS sobre as NAÇÕES PERIFÉRICAS ou SECUNDÁRIAS, entre estas o Brasil.
O efeito psicossocial dessa gigantesca pregação é que as teses heterodoxas difundidas pelos ideólogos da ”globalização” contaminam, como um vírus, a todo o organismo social do País com idéias, valores e conceitos que induzem às pessoas inexperientes e/ou incultas a aderirem a um anti-nacionalismo imanente, não declarado, apenas indireto.
Assim, por exemplo, se admitirmos que é inevitável aceitar-se mudanças profundas na natureza das relações de poder entre as Nações, como conseqüência do fenômeno da “globalização” e da interdependência decorrente desta, alguns conceitos e valores fundamentais à existência do Estado, como os que acima citamos (a SOBERANIA, etc.), ficarão extenuados e fragilizados, e estaremos ipso facto aderindo inadvertidamente a essa nova ideologia, pois a atitude mais lógica seguinte será a aceitação pragmática, sem contestações, dos novos conceitos de SOBERANIA RELATIVA, e/ou ADMINISTRAÇÃO COMPARTILHADA e outros, exatamente como propõem os corifeus desse internacionalismo.
Ora, o raciocínio acima descrito contém um óbvio e grosseiro erro de lógica, eis que nele se toma a “globalização” como premissa maior do silogismo - e como tal, ela é aceita como um postulado “a priori” - o que nos leva a considerá-la como um dado indiscutível da questão. Ao contrário, é a própria “globalização” abrangente e multiforme a que estamos sendo insensivelmente encaminhados, a principal tese a ser discutida, criticada e rejeitada, por ser ela a causa da nossa crescente submissão às decisões externas em nossas relações internacionais.
Nem é preciso provar ou demonstrar que alguns dos acordos já assinados sem ressalvas pelos nossos inefáveis diplomatas, comprometem gravemente a SOBERANIA e a INDEPENDÊNCIA NACIONAIS pois, ao firmá-los, o nosso País já aderiu a esse tipo de “globalização” irrestrita e incondicional, quando aceitou transferir grande parte do poder de decisão do Estado Brasileiro para organismos internacionais como o GATT/OMC, o FMI, o Banco Mundial, et alia, onde dominam as Nações Principais, e também para o Mercosul, este integrado por três nações hispânicas, nossas tradicionais confrontantes, e que agora poderão interferir na autonomia de nossas decisões macroeconômicas, por votação majoritária num colegiado onde elas têm maioria.... e onde o Brasil será sempre “um estranho no ninho“....
Essa verdadeira abdicação de uma parte essencial da nossa SOBERANIA e INDEPENDÊNCIA - a capacidade do Estado Brasileiro DECIDIR sobre o que convém (ou não) ao País em TODOS os Campos do Poder Nacional - agora já é uma opção quase irreversível pois se, amanhã, o nosso governo decidisse descumprir, denunciar ou romper alguns desses acordos, as retaliações políticas e econômicas que o País sofreria seriam de tão grandes proporções e de conseqüências tão graves que nos obrigariam a recuar dessa decisão e a aceitar submissos as imposições desses organismos.
Ressalte-se que essas concessões têm sido aceitas, surpreendentemente, sem agudas contestações por quase todas as forças vivas do País, muito mais devido à homologação dos acordos pertinentes pelo Congresso Nacional sem discordâncias, o que se explica, também, - infelizmente - pelo silêncio de nossos Chefes Militares, que têm se omitido quanto aos graves riscos implícitos nesses acordos, que deveriam suscitar neles preocupações inescusáveis porque a adesão do Brasil a eles já extenuou, clara e perigosamente, a INDEPENDÊNCIA e a SOBERANIA NACIONAIS, valores cuja defesa é também missão constitucional deduzida das Forças Armadas, subjacente ao seu ofício de zelar pela integridade e segurança da Pátria.
A propósito, há dois aspectos desse novo “internacionalismo” que deveriam ser objeto de detida meditação e estudos por sociólogos e cientistas políticos. Um deles, é que o principal artífice e maior beneficiado por essa “globalização” abrangente e multiforme, é o macro capitalismo financeiro internacional - cujo centro de comando é indubitavelmente WALL STREET, isto é, os EUA; e o outro, é que ele está tornando realidade as duas profecias apocalípticas de Karl Marx, da concentração crescente do capital e da proletarização progressiva das massas. Estão aí para confirmar essas profecias, as grandes fusões de conglomerados econômicos e financeiros nos EUA e Europa, e os milhões de desempregados (30 milhões na Europa, 12 milhões na América Latina, 4 milhões no Brasil) ambos frutos desse novo internacionalismo new look. O que nos comprova, mais uma vez, que os extremos sempre se tocam..... ou seja, o Capitalismo selvagem tende a nos empurrar para o Socialismo marxista, ambos ovos da mesma serpente .... Satanás.
Inspirado por uma conhecida frase de Gustavo Corção, poderíamos dizer que essa nova corrente ideológica internacionalista é "liderada por um reduzido número de perversos que têm plena consciência dos males que estão causando ao País, seguidos por uma multidão de tolos e inocentes úteis, e auxiliados por um número crescente de ambiciosos, que se perguntam quanto podem ganhar com isso".
Este paradigma se aplica integralmente à “globalização” abrangente e incondicional a que as mais altas autoridades do governo federal, submissamente, estão conduzindo o Brasil, já há alguns anos.
Aliás, somente a inspiração dessa utopia doutrinária comum - o “internacionalismo” new look, agora chamado “globalização” - consegue explicar como/porque a esta nova ideologia já aderiram, contraditoriamente, muitos dos adeptos de TODAS as demais ideologias, de todos os matizes, desde a extrema esquerda, à extrema direita.

Curitiba, 12 de outubro de 1996
Festa de Nossa Sr.ª Aparecida, Padroeira do Brasil
ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRA
Cel Ref.


TEXTOS DE APOIO

(1) “O mito da empresa transnacional” - autor Prof. Paulo Nogueira Batista JR. - in FSP - 10/10/96 - 2 - 2

“Uma das coisas mais impressionantes é o contraste colossal, verdadeiramente gigantesco, entre a literatura especializada e a propaganda ideológica com que somos bombardeados via meios de comunicação de massa. Esse contraste aparece de forma particularmente intensa no debate sobre a famosa ‘globalização’, em especial na questão do caráter supostamente transnacional das grandes corporações.”
“......................... documento de autoria de um dirigente do Banco Central (do Brasil) toma como ponto de partida uma versão Mikey Mouse da ‘globalização’ e das empresas transnacionais identificadas como agentes de uma avassaladora transformação da economia mundial.”
“Esse documento é um exemplo da campanha de desinformação a que estamos continuamente expostos aqui no Brasil.”.................”
“.............................. Toda ideologia de sucesso......... tem sempre um substrato de realidade, alguma conexão com os fatos que lhe confere certa plausibilidade .”
“Não há dúvida de que ............................................ A maioria das corporações industriais e financeiras dos países desenvolvidos mantém uma parte dos seus ativos produtivos no exterior.”
“Daí não se segue, entretanto, que se possa falar no predomínio de empresas ‘globalizadas’. Como observou Jacob Goerender em trabalho para o Instituto de Estudos Avançados, o conceito de ‘empresa transnacional’ não é aplicável no sentido sugerido pelo termo, isto é, para designar empresas supostamente transcendentes a esfera nacional”
“Em geral, as empresas internacionais não se desgarram dos Estados Nacionais dos países onde têm origem. Constituem, ao contrário, uma questão de política internacional para esses Estados.”
“Quem tiver dúvidas a esse respeito que recorde, por exemplo, a atuação dos EUA no episódio recente do contrato para o Sivam. Foi um verdadeiro rolo compressor: sucessivas visitas oficiais, telefonemas de Clinton, pressões as mais variadas, tudo para garantir a vitória do consórcio comandado pela empresa americana Raytheon.” ..... ...............”
“A mensagem é óbvia: enquanto governos da periferia se deixam embalar pela retórica da ‘globalização’, os governos dos países desenvolvidos continuarão fazendo tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar suas empresas na América Latina e em outras regiões.”
“A atitude das grandes empresas internacionais parece se caracterizar pela ambivalência. Por um lado, pressionam os governos dos seus países de origem para obter apoio econômico e político em suas operações no exterior.”
“Por outro, constituem a ‘base material’ da ideologia da globalização. Valem-se dela para criar um clima propício à remoção de barreiras contra a sua ação internacional.......... “
“E, países como o nosso........... não é difícil propagar mitos politicamente convenientes. A opinião pública é levada a acreditar nas coisas mais fantásticas e não toma conhecimento dos dados fundamentais.”
“..........................................................................................................................................................”
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(2) Papa João Paulo II - in Observatório Romano - 02/09/91 (em idioma espanhol); ídem, ibídem, 11/10/91 - e outros textos, publicados in “Documentación sobre la Revolución en la Iglesia” n.º 02 año 1991, (pg. 86 em diante)

“En la actual y nueva situación, caracterizada por la interdependência de los pueblos y favorecida por um tejido de lazos y de comunicaciones siempre crecientes, el problema del reparto equitativo de los recursos materiales ...................... la Iglesia ofrece, como orientación idcal e indispensable, su propia doctrina social. “
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( ) “Selva. Selva. “ - Prof. Márcio Moreira Alves - in Gazeta do Povo - 20/10/96 - 26ª pg.

“................................................................................. “
“Seria ingenuidade das elites formadas nas teorias da globalização, do estado mínimo e do pensamento único, pensarem que o sentimento (nacionalista) desapareceu desde que foi classificado de retrógrado e ultrapassado.”
“Uma demonstração



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Um comentário:

  1. O coronel Roberto Monteiro de Oliveira, recentemente falecido, ex. chefo do SNI da Amazônia deixou documentos preciosos para a fundamentação da luta dos brasileiros nacionalistas.

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