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segunda-feira, 16 de março de 2009

Outro texto antigo, retocado, que cabe ser lido nesse momento de traições.

ANTI- SEMITISMO.

A CPI dos precatórios progride. Coisa rara é preciso que se diga. À medida que avançam as investigações põe-se a descoberto fatos que contrariam muitos interesses. No caso da CPI dos precatórios, ao contrário de outras CPIs, por circunstâncias muito particulares tem ocupado um enorme espaço em toda a mídia nacional projetando assim algumas personalidades.
Um dos motivos que aponto é o poder que a CPI tem de distrair a atenção da população brasileira de fatos muito mais sérios como a venda da Companhia Vale do Rio Doce. Outro é o de manter Senadores combativos completamente ocupados sem possibilidade de reagir aos outros graves problemas brasileiros.
Por outro lado toda vez que se analisa questões envolvendo muito dinheiro, é regra quase universal, aplicável a qualquer país, encontrar semitas, judeus ou árabes, envolvidos. Isto é uma verdade. Por isso arranham-se interesses de semitas, nada mais do que isto. O fato está bem exemplificado no depoimento do dono da Corretora Split quando acariado pela CPI.
Honestidade, hombridade, senso do bem público não são virtudes vinculadas ao conceito de raça, assim como, desonestidade não é "privilégio" que possa ser generalizado ou atribuído a algum povo.
É óbvio que os interesses contrariados levantem todo tipo de barreiras e tentem distorcer todos os fatos utilizando-se de qualquer tipo de estratégia. Assim membros da CPI são acusados, entre outras coisas, de pratica do anti- semitismo. Por quê?
Depois de ter lido no JB e na imprensa local acusações ao Senador Roberto Requião de Mello e Silva, meu irmão, de que perseguem judeus, incluindo entre eles o governador Jaime Lerner, porque segundo este articulista Requião é um "neo-nazi", senti-me tão injuriado que desejo e decidi esclarecer alguns detalhes, que não são de conhecimento do público brasileiro, e espero a cooperação dos jornais para melhor informar.
A família Requião de Mello e Silva serviu ao Paraná há mais de 143 anos. Demos ao estado dois prefeitos de Curitiba, dois secretário de educação, três deputados estaduais, três vereadores, um deputado federal, um secretário de desenvolvimento urbano, um secretário do meio ambiente, e como vocês sabem um governador (eleito três vezes) e senador da República.
Afora outras atividades particulares de prestígio social, nossa família tem e teve infinita caridade para com outros cidadãos paranaenses de menor sorte.
Assim, quero que fique bem claro, que muitos artistas, homens públicos do Paraná, literatos, partilharam de nossa mesa, e usaram os braços fortes, o coração aberto e os ombros largos de nossa família para apoiar nos primeiros passos de suas escaladas sociais. (exemplo: Jaime Lerner, Fani Lerner, que nasceu na casa de meu avô, Fabio Campana ( que gostaria de ser judeu), que rapaz ainda já passava cheques sem fundo, bebia, dormia e comia em nossa casa e deixava suas roupas para lavar, até que a professora Denise Camargo começou a lhe sustentar, depois Requião o fez Secretário Municipal de Comunicação, depois Secretário Estadual, e hoje, graciosamente vomita no prato que lhe deu comida, e na cama em que dormiu, e outros tantos, politicos ou não, que numa cidade elitista e fechada reunia em torno denosa mesa, pessoas ambiciosas que queriam crescer, todos nos traíram, e a regra é essa, ajudados por nós, se tornam nosso inimigos, por isso Requião diz “eu não ajudo amigos, pois eu os perderei”)
Os judeus, e desminta-me quem puder como Max Rosemann que foi pretendente da mão de minha irmã, Jaime Lerner, Maurício Frischmann, Júlio Pechmann, Vânia Shucel, Lúcia Camargo Glicke, o falecido Jaime Paciornick e Zezo Zindeluk, freqüentaram a nossa casa sim, uns com maior freqüência, outros com menor, mas todos comeram em nossa mesa o fruto dos suores da família (no caso do meu pai). Alguns até colaboraram no governo Requião. Não fomos nós a procurá-los, mas eles, livremente, vieram desfrutar de nosso prestígio e convívio, quando não vieram espionar.
Não é verdade então que Fani Lerner, esposa de Lerner nasceu na casa de meu avô o coronel Wallace de Mello, onde seu pai (pai de Fani) alugava um apartamento? Não tenho eu, um filho com ascendência judia por linha materna e sobrenome Salomon (judeus franceses cujo nome de família está bem claro na lista de Schindler). Não é verdade então que meu parente Roberto Requião casou-se com Jaqueline Saporta (judia sefardita) e tiveram um filho... Não é então sangue semita que corre nas veias do jovem Carlos Felipe Requião? E os semitas árabes com que temos relações de parentesco o que dizem disto? De onde, então, o anti-semitismo de nossa familia?
Agora leitor me responda, com serenidade, se você soubesse hipoteticamente que Jaime Lerner paga um jornalista para acusar-nos de anti-semitas, não faz ele o papel de um legitimo canalha? “E no caso hipotético de não ser ele o financiador destas abusivas e criminosas calúnias, o silêncio destes outros “amigos” judeus” não fazem deles, por omissão, verdadeiros canalhas?
Somos cristãos, católicos, discípulos de Jesus Cristo, e não era ele o judeu da casa de David, como eram judeus sua mãe, Maria, e seus apóstolos. Não somos anti-semitas, mas também não somos judeus. Digo isto, porque isto frequentemente importa aos judeus,( para o judeu só o judeu tem valor) principalmente aqueles que participam do sectarismo racial e religioso, daqueles que formam as correntes do Sionismo, mal dos mais devastadores, pelo qual se escondem interesses escusos, acobertados por um sonho de domínio racial do "povo escolhido" sobre o mundo. Como se não tivesse Maria, semita virgem, rompido os elos hereditários desta pretensão e aberto com Jesus Cristo a história da salvação para todos os homens e povos conforme os profetas de Israel e Judá.
Não sou eu que acuso, mas quem acusa é o judeu alemão Josefh Mertel que durante a segunda guerra criticava duramente o Sionismo dizendo ao jornalista brasileiro, Alexander Konder: "Por causa destes (sionistas), verdadeiramente nocivos, que também nos exploram, pagamos todos nós judeus. (...) agora longe daqui (Alemanha), em outras terras (USA), estão semeando futuras reações anti-semíticas. É melhor que nos deixem em paz." É o lamento de um judeu.
O bisavô de meu filho, Alberto Salomon, foi "proscrito" pela sectária colônia judaica porque ousou casar-se com a cristã francesa da família Gineste no início deste século. Isto é sectarismo prático e evidente. Sim, por isso sou contra este sectarismo racial, estas atitudes tomadas pelo povo judeu nas suas relações comerciais e diplomáticas. Digo isto sem exagero por ter experiência de convívio com judeus de todos os níveis. Igualmente morei nos EUA com vizinhos muçulmano-marroquinos pobres e senti como se sentisse na própria carne a discriminação racial. Sei do que falo. Vi de perto a rejeição em uma Miami judia.
Lamento a falta de lealdade destes judeus incriminando-nos com o anti-semitismo. Elogio, para que não fiquem dúvidas, todas as atitudes, leais, lícitas, éticas, morais de todos os judeus, sobretudo dos que são meus amigos como, por exemplo, Adelmo Raymann ou dos judeus e outros semitas, que pelos laços de matrimonio são ou foram membros de minha família.
Anti-semitas são os sionistas. (que com sua ambição desmedida criam um ambiente de rejeição aos judeus simples e trabalhadores no mudo todo)
Inimigos da sociedade são os que se privilegiam dos bens públicos para proveito próprio ou acobertam sistemas de enriquecimento ilícito, é só isto. Sejam judeus, negros ou arianos. Ou você não concorda com isto?





Wallace Requião de Mello e SilvaPsicólogo

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