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sexta-feira, 27 de março de 2009

Quanto valia a Vale do Rio Doce?

Vale Quanto Pesa.

"Vale Quanto Pesa", em meu tempo, era a marca de um sabonete. A alusão do valor equiparado ao peso tem origem na tradição do comércio do ouro.
Se percorrermos a história do Brasil vamos achar alguns dados bem interessantes. Por exemplo: em 1699 a produção oficial de ouro no Brasil era de 725 quilos. Dois anos depois ela já havia subido para 1785 quilos. Em 1703 os documentos oficiais quantificavam 4380 quilos. Em 1712 segundo as Atas da Câmara Municipal da Bahia atingia-se uma produção de 14.500 (quatorze mil e quinhentos quilos). Se você considerar que naquela época sonegava-se com o contrabando 2/3 destes valores, o volume da produção de ouro era naqueles anos bem maior do que o encontrado nos documentos oficiais. Nem com a Criação da Casa da Moeda na capital da Colônia em 1714 estes valores e pesos puderam ser devidamente controlados.
Hoje eu poderia me perguntar: Quanto pesa o Brasil? Quanto pesa o nosso subsolo? Quanto pesa a Companhia Vale do Rio Doce no contexto do desenvolvimento do Brasil?
Recentemente li no jornal Gazeta do Povo que durante o ano de 1996 a companhia Vale do Rio Doce exportou oficialmente 14 toneladas das 18 toneladas que produziu. É difícil acreditar que estejamos produzindo ouro no país em volumes iguais aos produzidos em 1712. De lá para cá, a tecnologia mudou muito e os veios não se exauriram como demonstra a descoberta da Jazida do Alemão por exemplo.
De 1712 para 1996 são 284 anos, que multiplicados pela média oficial de 14 mil quilos/ano nos daria 3.976 toneladas ou três milhões novecentos e setenta e seis mil quilos. Este seria o número médio oficial da produção de ouro no país. Acresça-se a este número mais os dois terços atribuídos ao contrabando de todos os tempos e já estamos entrando em números consideráveis. Agora basta multiplicar estes "quilinhos" pelo valor da grama do ouro e teremos uma pálida idéia do volume de riquezas que deixou o nosso país para financiar a opulência das nações do "primeiro mundo"
Mas ouro, enquanto riqueza, parece ser de menor importância, quando levamos em consideração os energéticos atômicos, o petróleo, e os minerais do qual dependem a sobrevivência da hegemonia econômica dos países industrializados.
Como li, recentemente, no "Manifesto" do Deputado Federal Maurício Requião, que pouco mais de 5% da humanidade já consumiam, na década de 70, no primeiro mundo perto de 70% dos bens primários, pode-se dizer, que pela lei da oferta e procura tais riquezas minerais, insubstituíveis por serem não renováveis valem "MAIS DO QUE PESAM". É interessante perceber estes detalhes.
Quanto vale a Vale? Quanto pesa a Vale?


Wallace Requião de Mello e Silva
Psicólogo.



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