Essa é Curitiba, capital do Paraná. Multiplique isso por dez e teremos São Paulo a maior cidade do país. A primeira pergunta que faço é a seguinte: queremos que Curitiba se torne uma São Paulo com todos os seus problemas insolúveis?
Quando contemplamos uma cidade assim, logo nos vem à mente os milhões de pessoas que vivem nela. Todos querem comer carne, ninguém quer ou pode criar bois. Todos querem comer frangos e ovos, ninguém quer ou pode criar galinhas. Todos querem comer frutos e verduras mais ninguém pode, ou quer plantá-los. Quando subimos um pouco mais alto, e demoramos na contemplação, vemos a cidade como um formigueiro, com minúsculas pessoas circulando num vai e vem inútil e caótico. O tempo é gasto inutilmente, e vou chutar um numero, mas algo a maior do que 60% dos esforços humanos nas cidades são absolutamente inúteis, reina a ociosidade travestida de ocupação.
Milhares de automóveis gastam combustíveis inutilmente, para levar e trazer as pessoas nessa grande perda de tempo, no vai e vem do COMERCIO (cio do comer). Consumimos o tempo em uma ilusão coletiva. Emaranhado de esgotos, infinitas redes de água, imensa quantidade de cabos elétricos, montanhas de lixo inútil. E nós, semi adormecidos projetamos formas de fazer com que as cidades se desenvolvam para mega metrópoles, num amalgama sem qualidade de vida, e que contraditoriamente só gera solidão de milhões.
O essencial, água, comida de qualidade que garanta saúde, e convívio humano com a necessária qualidade emocional nós negamos, não olhamos, não percebemos, que vivendo nas grandes cidades, perdemos o elo com o essencial. Quando um homem mata um boi jovem e sadio para nesse sacrifício de sua vida, alimentar os homens, ele desenvolve um respeito imenso pela inter-correlação das vidas entre si, do sacrifício, do sacro. Quem come embutidos e enlatados, esta anestesiado para essa realidade, dura e sensível de ver e contemplar, um galinha perder a vida, debatendo-se para alimentar a mesa.
O combustível, todos sabem, é o que pega fogo. O combustível pode ser tomado como energia, seja química, mecânica, elétrica e atômica. Energia se formos criteriosos, nada mais é do que força de trabalho, ou seja, a energia dos combustíveis amplia a capacidade e a força de gerar trabalho do homem, e o trabalho visa o beneficio de todos. Quando contemplamos uma grande cidade, vemos que muito combustível é usado para nada, para o lazer, para um transportar inútil por quilômetros infindos de pessoas subutilizadas, mal ajustadas as suas funções, para produzir menos de 30% do que poderiam produzir numa vida que respeite o essencial.
Esse combustível, essa energia, gasta com fartura nas grandes cidades e com muita e total irresponsabilidade, poderia estar gerando trabalho nas fazendas, gerando alimentos e saúde, aproximando os homens de suas relações essenciais e restaurando seu equilíbrio com a vida. Mais espaço, menos solidão, melhor qualidade do ar, mais sociabilização, mais compreensão do papel da fertilidade e da morte, mais desejo de amar o meio ambiente, o próximo e a Deus. Melhor dizendo com a relação mais próxima como a Vida, o Homem deseja mais a Deus, e por amor dele ama o próximo, e por amor ao próximo ama o meio ambiente todo que o circunda, onde, naturalmente esta, e vive o próximo.
Com a Luz Elétrica, o Radio a TV, a Internet a comunicação rompeu definitivamente as distancias. Não é mais necessário que as pessoas se apinhem em cidades para se preservar das feras e de outros homens. Os homens hoje podem ser espalhados pelos territórios sem prejuízo para as suas educações ou serem vitimas de longo isolamento.
Assim, o obvio precisa ser recuperado. Se eu te entrego um punhado de sementes, certamente você não as planta em um único vaso, mas as espalha em grande superfície. Igualmente se eu te entrego um punhado de lâmpadas, você certamente não as colocará em um único cômodo da casa, você vai espalhar pela casa para iluminar todo o ambiente. Ora, nos os homens somos luzes, pois somos inteligentes, somos sementes, porque geramos vida inteligente, então porque empilhar milhões de pessoas em um espaço exíguo, compactado, desconectado com as essências da vida, envenenado pelos gases dos veículos, oprimido pela disputa cotidiana, pela falta de solidariedade como se a vida fosse a arte de vencer e massacrar o próximo. O Sacrifício do amor, do caminho, e da Vida em Cristo é uma lição que deve ser contemplada na escolha que faremos para os próximos séculos. Espalhar, abrir os braços, correr nos campos, conviver com os animais, brincar em grupo com crianças saudáveis conscientes do sexo dos animais, da beleza do trigo, da importância das minhocas, da imensidão dos mares, e do prazer indescritível de beber águas puras sem altos teores de flúor e cloro.
Pequenas cidades, como faculdades, escolas, bibliotecas, laboratórios, campos, famílias e amor. Pense nisso.
È possível que você não esteja entendendo onde quero chegar. Quando você junta pessoas, eles se organizam em sutis relações de poder, e se possível fosse fazer uma imagem, se estabelece uma pirâmide social, onde os serviços e o consumo de bens se distribuem numa maneira bem clara. Quanto mais alta a pessoa, na pirâmide social, mais ele consome bens e serviços, quanto mais baixa na pirâmide social, mais a pessoa oferta serviços e menos consome bens, essa relação de poder. É por um lado massacrante, e por outro espelha a ordenação de uma sociedade escravizante. Espalhar as populações significa abrir as bases da pirâmide, e essa base, quanto maior for mais baixo estará o seu ápice, ou seja, a diferença de classes diminui, os serviços e bens se redistribuem, o consumo se equilibra numa nova relação com as coisas essenciais da vida. Uma sociedade mais igualitária é espalhada. Uma sociedade estratificada é amontoada, empilhada, num jogo que se reproduz e se reflete na sua arquitetura e urbanismo. Imagine o mundo como uma bola. O mundo como dentes, lembrando uma maça de guerra, é o mundo em que vivemos agora.
Quando contemplamos uma cidade assim, logo nos vem à mente os milhões de pessoas que vivem nela. Todos querem comer carne, ninguém quer ou pode criar bois. Todos querem comer frangos e ovos, ninguém quer ou pode criar galinhas. Todos querem comer frutos e verduras mais ninguém pode, ou quer plantá-los. Quando subimos um pouco mais alto, e demoramos na contemplação, vemos a cidade como um formigueiro, com minúsculas pessoas circulando num vai e vem inútil e caótico. O tempo é gasto inutilmente, e vou chutar um numero, mas algo a maior do que 60% dos esforços humanos nas cidades são absolutamente inúteis, reina a ociosidade travestida de ocupação.
Milhares de automóveis gastam combustíveis inutilmente, para levar e trazer as pessoas nessa grande perda de tempo, no vai e vem do COMERCIO (cio do comer). Consumimos o tempo em uma ilusão coletiva. Emaranhado de esgotos, infinitas redes de água, imensa quantidade de cabos elétricos, montanhas de lixo inútil. E nós, semi adormecidos projetamos formas de fazer com que as cidades se desenvolvam para mega metrópoles, num amalgama sem qualidade de vida, e que contraditoriamente só gera solidão de milhões.
O essencial, água, comida de qualidade que garanta saúde, e convívio humano com a necessária qualidade emocional nós negamos, não olhamos, não percebemos, que vivendo nas grandes cidades, perdemos o elo com o essencial. Quando um homem mata um boi jovem e sadio para nesse sacrifício de sua vida, alimentar os homens, ele desenvolve um respeito imenso pela inter-correlação das vidas entre si, do sacrifício, do sacro. Quem come embutidos e enlatados, esta anestesiado para essa realidade, dura e sensível de ver e contemplar, um galinha perder a vida, debatendo-se para alimentar a mesa.
O combustível, todos sabem, é o que pega fogo. O combustível pode ser tomado como energia, seja química, mecânica, elétrica e atômica. Energia se formos criteriosos, nada mais é do que força de trabalho, ou seja, a energia dos combustíveis amplia a capacidade e a força de gerar trabalho do homem, e o trabalho visa o beneficio de todos. Quando contemplamos uma grande cidade, vemos que muito combustível é usado para nada, para o lazer, para um transportar inútil por quilômetros infindos de pessoas subutilizadas, mal ajustadas as suas funções, para produzir menos de 30% do que poderiam produzir numa vida que respeite o essencial.
Esse combustível, essa energia, gasta com fartura nas grandes cidades e com muita e total irresponsabilidade, poderia estar gerando trabalho nas fazendas, gerando alimentos e saúde, aproximando os homens de suas relações essenciais e restaurando seu equilíbrio com a vida. Mais espaço, menos solidão, melhor qualidade do ar, mais sociabilização, mais compreensão do papel da fertilidade e da morte, mais desejo de amar o meio ambiente, o próximo e a Deus. Melhor dizendo com a relação mais próxima como a Vida, o Homem deseja mais a Deus, e por amor dele ama o próximo, e por amor ao próximo ama o meio ambiente todo que o circunda, onde, naturalmente esta, e vive o próximo.
Com a Luz Elétrica, o Radio a TV, a Internet a comunicação rompeu definitivamente as distancias. Não é mais necessário que as pessoas se apinhem em cidades para se preservar das feras e de outros homens. Os homens hoje podem ser espalhados pelos territórios sem prejuízo para as suas educações ou serem vitimas de longo isolamento.
Assim, o obvio precisa ser recuperado. Se eu te entrego um punhado de sementes, certamente você não as planta em um único vaso, mas as espalha em grande superfície. Igualmente se eu te entrego um punhado de lâmpadas, você certamente não as colocará em um único cômodo da casa, você vai espalhar pela casa para iluminar todo o ambiente. Ora, nos os homens somos luzes, pois somos inteligentes, somos sementes, porque geramos vida inteligente, então porque empilhar milhões de pessoas em um espaço exíguo, compactado, desconectado com as essências da vida, envenenado pelos gases dos veículos, oprimido pela disputa cotidiana, pela falta de solidariedade como se a vida fosse a arte de vencer e massacrar o próximo. O Sacrifício do amor, do caminho, e da Vida em Cristo é uma lição que deve ser contemplada na escolha que faremos para os próximos séculos. Espalhar, abrir os braços, correr nos campos, conviver com os animais, brincar em grupo com crianças saudáveis conscientes do sexo dos animais, da beleza do trigo, da importância das minhocas, da imensidão dos mares, e do prazer indescritível de beber águas puras sem altos teores de flúor e cloro.
Pequenas cidades, como faculdades, escolas, bibliotecas, laboratórios, campos, famílias e amor. Pense nisso.
È possível que você não esteja entendendo onde quero chegar. Quando você junta pessoas, eles se organizam em sutis relações de poder, e se possível fosse fazer uma imagem, se estabelece uma pirâmide social, onde os serviços e o consumo de bens se distribuem numa maneira bem clara. Quanto mais alta a pessoa, na pirâmide social, mais ele consome bens e serviços, quanto mais baixa na pirâmide social, mais a pessoa oferta serviços e menos consome bens, essa relação de poder. É por um lado massacrante, e por outro espelha a ordenação de uma sociedade escravizante. Espalhar as populações significa abrir as bases da pirâmide, e essa base, quanto maior for mais baixo estará o seu ápice, ou seja, a diferença de classes diminui, os serviços e bens se redistribuem, o consumo se equilibra numa nova relação com as coisas essenciais da vida. Uma sociedade mais igualitária é espalhada. Uma sociedade estratificada é amontoada, empilhada, num jogo que se reproduz e se reflete na sua arquitetura e urbanismo. Imagine o mundo como uma bola. O mundo como dentes, lembrando uma maça de guerra, é o mundo em que vivemos agora.
Wallace Requiâo de Mello e Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Manssaggio et commenti.