Um pouco da história do nome Requião.
Todo homem faz história. Do mais humilde, ao mais “metido dos homens”, todos fazem história. Na Historia esta o registro da língua (fala). Nos mitos e lendas o registro da tradição; dos cantos e ritos, dos hábitos e culturas (KULT TOUR = no entorno do culto, ou sacrifício da mesa onde se mantém e se faz as trocas da vida, enfim, nos fazeres humanos, no sacrifício cotidiano da vida no que lhe é necessário, o homem faz cultura) assim brota a matéria prima da História. Criteriosamente o termo se restringe à escrita, e o surgimento do testemunho escrito, separa criteriosamente a História da pré-história.
Assim, se você deixa que outros escrevam a sua história, a história escrita por eles, será a história “deles” sobre você, não a sua história. E a História enquanto ciência procurará analisar a sua historia no contexto das historias submetidas ao contexto épico em que você esta inserido.
Acontece que indivíduos, famílias, clãs, povos e nações elaboram melhor a sua história do que outras, e isso é que as difere uma das outras. Há povos cuja preocupação central esta em fazer com que outros povos escrevam sobre eles o que eles querem que seja escrito a respeito deles, ou seja, o seu estilo básico é a manipulação e controle da história. Grandes fatos não narrados perdem-se e pequenos fatos, ou grandes, narrados, e manipulados, fazem história. Se narrados por muitas fontes diferentes consolidam a história. Daí deriva o poder da mídia, e o povo que a domina. Fazem a memória do passado colocando “verdades” na boca de outro povo. Constroem assim a memória do passado a partir de um ponto de vista supostamente neutro, exterior ao agente, de modo que no futuro, o analista, pense estar analisado não o relato construído do agente histórico, mas, um relato isento, e testemunho neutro vindo de terceiros. O Brasileiro, infelizmente, ainda não se preocupa com isso. Ele deixa que escrevam a sua história, não a interpreta ou replica. Não a pensa nem projeta. E essa história, sem contestação, será a sua armadilha.
A História, enquanto ciência pode ser comparada, em certa medida, a um sólido geométrico, tem profundidade na justa medida em que avança no tempo; tem largura (fachada), isso é, tem esse espaço frontal de abrangência que difere a historia de um grupo, de um povo, de uma nação. Uma fachada panorâmica muito ampla pode representar uma história do conjunto humano, quase universal. Um corte deste sólido geométrico é o que se chama corte histórico. Mas a História também possui altura, isto é, o quanto de moral e civilidade ela edifica. Assim, esses três planos gráficos demonstrativos, colocados em ordem e em direção a um ponto perdido no passado desconhecido da humanidade, é o que nos dá a perspectiva histórica. Mas se todos fazem história e se o problema se explica apenas na elaboração mais e melhor apurada de umas em relação das outras, pode-se dizer que nossa história é igual a qualquer outra história, e se é igual, não haverá de ser superior a sua historia, nem inferior à sua ou outra qualquer, seja ela dos hebreus, gregos, romanos, ou hindus. Posto que, se um indivíduo qualquer contemplar a sucessão de seus antepassados verá que sua historia foi tão viável quanto à de qualquer outro individuo vivo, pois se não fosse, ele não estaria vivo e contemplando sua história familiar. Se, estamos vivos, é porque todos os nossos familiares se viabilizaram, ao menos, o suficiente para transmitir a sua herança genética e cultural.
Agora, se a questão é que, a elaboração da história pressupõe e pretende edificar a dignidade moral do homem, aí há historias superiores e inferiores, e nessa perspectiva, a minha história pode ser superior ou inferior a sua. Por isso registro a minha, faça o mesmo com a sua, de tal maneira que, no futuro, alguém possa compará-las, analisá-las e medir a edificação do exemplo moral e grau de civilidade que cada uma contém. Portanto, não registre quantas vezes você pisou na bola, ou cuspiu na floreira, pois a história, na sua perspectiva cria o ângulo lançado e projetado, do solido geométrico histórico, capaz, talvez, de fazer supor em perspectiva como será o futuro da humanidade.
Sendo assim, vamos ao nome Requião:
Segundo a Enciclopédia Lusa Brasileira o nome Requião é um toponímico, isso é um nome de lugar assumido como um sobrenome que indicava, com orgulho, o lugar de origem. O que mostra o valor que se dava no passado e que se deveria dar no presente ao lugar onde se nasce. “Citizens” (do anglo saxão= filhos da cidade, ou do lugar) resultando no português “Cidadão”. Assim como: Lange de Morretes, ou Geraldo de Bulhões, e ainda Carlos de Toulouse ou Wallace de Curitiba.
Muito antes da formação do condado de Porto Cale (Portu+ Galle), que resultaria no estupendo reino de Portugal, existia ali, mais ou menos no centro do território geográfico do Portugal de hoje, no ângulo do Homem com o Cavalo, um território cristão suevo da Galícia. Esse pequeno reino cristão tinha por rei, o cristão, na sua grafia antiga Rícila, Rékila, ou, como preferem outros, Réquila, no século IV ou V. Os súditos desse reino, ou seja, os moradores da circunscrição desse pequeno reino recebiam o nome de requilães, ou na sua forma mais latinizada “requillanis”, enfim, cidadãos ou súditos do reino de Réquila; assim posto, os Requiãos, são suevos oriundos de muitas famílias de origem sueva, pré-portugueses, portanto, e formadores, enquanto grupo étnico, em muito pequena escala do povo português. Por ser cristão esse reino, (Requiário, filho de Réquila, foi o primeiro rei suevo a se converter em 448) alem das construções usuais características das vilas do século, havia ali, também, uma igreja que sobreviveu segundo vários autores ate 2 de novembro de 1942 quando foi consumida por um incêndio. Nela, na Igreja matriz de Requião, se sobrepunham vários estilos, desde o românico primitivo ate os mais complicados enxertos do rococó. Outra foi construída em seu lugar, e tornou-se a Capela de Réquiem, palavra de origem latina que quer dizer descanso, ou falecimento, (Missa de Réquiem = missa celebrada pelas almas dos falecidos) o que confundiu, para muitos pesquisadores, a origem do nome Requião, vinculando-o com a origem da Capela de Réquiem ou a palavra Réquiem.
Os suevos são germânicos.
Veja abaixo:
Na foto mostrada no texto, aparece Carlos Felipe Requião defronte da Igreja de Requião em Portugal. Carlos Felipe Requião, Psicólogo especializado em Recursos Humanos, foi servidor das Nações Unidas (Organização Mundial do Trabalho), cumprindo missões no Equador e na America Central e África. Hoje, aposentado, vive em uma fazenda no interior de São Paulo. Carlos Felipe é filho de Ivo Requião, irmão da mãe de nosso Governador.
Wallace Requião de Mello e Silva
Grupo 23 de Outubro.
Todo homem faz história. Do mais humilde, ao mais “metido dos homens”, todos fazem história. Na Historia esta o registro da língua (fala). Nos mitos e lendas o registro da tradição; dos cantos e ritos, dos hábitos e culturas (KULT TOUR = no entorno do culto, ou sacrifício da mesa onde se mantém e se faz as trocas da vida, enfim, nos fazeres humanos, no sacrifício cotidiano da vida no que lhe é necessário, o homem faz cultura) assim brota a matéria prima da História. Criteriosamente o termo se restringe à escrita, e o surgimento do testemunho escrito, separa criteriosamente a História da pré-história.
Assim, se você deixa que outros escrevam a sua história, a história escrita por eles, será a história “deles” sobre você, não a sua história. E a História enquanto ciência procurará analisar a sua historia no contexto das historias submetidas ao contexto épico em que você esta inserido.
Acontece que indivíduos, famílias, clãs, povos e nações elaboram melhor a sua história do que outras, e isso é que as difere uma das outras. Há povos cuja preocupação central esta em fazer com que outros povos escrevam sobre eles o que eles querem que seja escrito a respeito deles, ou seja, o seu estilo básico é a manipulação e controle da história. Grandes fatos não narrados perdem-se e pequenos fatos, ou grandes, narrados, e manipulados, fazem história. Se narrados por muitas fontes diferentes consolidam a história. Daí deriva o poder da mídia, e o povo que a domina. Fazem a memória do passado colocando “verdades” na boca de outro povo. Constroem assim a memória do passado a partir de um ponto de vista supostamente neutro, exterior ao agente, de modo que no futuro, o analista, pense estar analisado não o relato construído do agente histórico, mas, um relato isento, e testemunho neutro vindo de terceiros. O Brasileiro, infelizmente, ainda não se preocupa com isso. Ele deixa que escrevam a sua história, não a interpreta ou replica. Não a pensa nem projeta. E essa história, sem contestação, será a sua armadilha.
A História, enquanto ciência pode ser comparada, em certa medida, a um sólido geométrico, tem profundidade na justa medida em que avança no tempo; tem largura (fachada), isso é, tem esse espaço frontal de abrangência que difere a historia de um grupo, de um povo, de uma nação. Uma fachada panorâmica muito ampla pode representar uma história do conjunto humano, quase universal. Um corte deste sólido geométrico é o que se chama corte histórico. Mas a História também possui altura, isto é, o quanto de moral e civilidade ela edifica. Assim, esses três planos gráficos demonstrativos, colocados em ordem e em direção a um ponto perdido no passado desconhecido da humanidade, é o que nos dá a perspectiva histórica. Mas se todos fazem história e se o problema se explica apenas na elaboração mais e melhor apurada de umas em relação das outras, pode-se dizer que nossa história é igual a qualquer outra história, e se é igual, não haverá de ser superior a sua historia, nem inferior à sua ou outra qualquer, seja ela dos hebreus, gregos, romanos, ou hindus. Posto que, se um indivíduo qualquer contemplar a sucessão de seus antepassados verá que sua historia foi tão viável quanto à de qualquer outro individuo vivo, pois se não fosse, ele não estaria vivo e contemplando sua história familiar. Se, estamos vivos, é porque todos os nossos familiares se viabilizaram, ao menos, o suficiente para transmitir a sua herança genética e cultural.
Agora, se a questão é que, a elaboração da história pressupõe e pretende edificar a dignidade moral do homem, aí há historias superiores e inferiores, e nessa perspectiva, a minha história pode ser superior ou inferior a sua. Por isso registro a minha, faça o mesmo com a sua, de tal maneira que, no futuro, alguém possa compará-las, analisá-las e medir a edificação do exemplo moral e grau de civilidade que cada uma contém. Portanto, não registre quantas vezes você pisou na bola, ou cuspiu na floreira, pois a história, na sua perspectiva cria o ângulo lançado e projetado, do solido geométrico histórico, capaz, talvez, de fazer supor em perspectiva como será o futuro da humanidade.
Sendo assim, vamos ao nome Requião:
Segundo a Enciclopédia Lusa Brasileira o nome Requião é um toponímico, isso é um nome de lugar assumido como um sobrenome que indicava, com orgulho, o lugar de origem. O que mostra o valor que se dava no passado e que se deveria dar no presente ao lugar onde se nasce. “Citizens” (do anglo saxão= filhos da cidade, ou do lugar) resultando no português “Cidadão”. Assim como: Lange de Morretes, ou Geraldo de Bulhões, e ainda Carlos de Toulouse ou Wallace de Curitiba.
Muito antes da formação do condado de Porto Cale (Portu+ Galle), que resultaria no estupendo reino de Portugal, existia ali, mais ou menos no centro do território geográfico do Portugal de hoje, no ângulo do Homem com o Cavalo, um território cristão suevo da Galícia. Esse pequeno reino cristão tinha por rei, o cristão, na sua grafia antiga Rícila, Rékila, ou, como preferem outros, Réquila, no século IV ou V. Os súditos desse reino, ou seja, os moradores da circunscrição desse pequeno reino recebiam o nome de requilães, ou na sua forma mais latinizada “requillanis”, enfim, cidadãos ou súditos do reino de Réquila; assim posto, os Requiãos, são suevos oriundos de muitas famílias de origem sueva, pré-portugueses, portanto, e formadores, enquanto grupo étnico, em muito pequena escala do povo português. Por ser cristão esse reino, (Requiário, filho de Réquila, foi o primeiro rei suevo a se converter em 448) alem das construções usuais características das vilas do século, havia ali, também, uma igreja que sobreviveu segundo vários autores ate 2 de novembro de 1942 quando foi consumida por um incêndio. Nela, na Igreja matriz de Requião, se sobrepunham vários estilos, desde o românico primitivo ate os mais complicados enxertos do rococó. Outra foi construída em seu lugar, e tornou-se a Capela de Réquiem, palavra de origem latina que quer dizer descanso, ou falecimento, (Missa de Réquiem = missa celebrada pelas almas dos falecidos) o que confundiu, para muitos pesquisadores, a origem do nome Requião, vinculando-o com a origem da Capela de Réquiem ou a palavra Réquiem.
Os suevos são germânicos.
Veja abaixo:
Na foto mostrada no texto, aparece Carlos Felipe Requião defronte da Igreja de Requião em Portugal. Carlos Felipe Requião, Psicólogo especializado em Recursos Humanos, foi servidor das Nações Unidas (Organização Mundial do Trabalho), cumprindo missões no Equador e na America Central e África. Hoje, aposentado, vive em uma fazenda no interior de São Paulo. Carlos Felipe é filho de Ivo Requião, irmão da mãe de nosso Governador.
Wallace Requião de Mello e Silva
Grupo 23 de Outubro.
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