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domingo, 23 de novembro de 2008

A Capital do Brasil no Coração da Amazônia.

A Capital do Brasil no Coração da Amazônia.
E seu papel na Integração da America do Sul.


Vou disponibilizar uma imagem abaixo sem rigores geográficos apenas para dar uma idéia, de como a Capital Federal Amazônica, poderá vir a ser a Roma da America do Sul, pois todos os caminhos levarão a ela.
Na imagem as linhas vermelhas representam sem precisão (incluindo a ausência do Porto de Paranaguá) as necessárias linhas de cabotagem, ou navegação marítima de pequeno curso, ou como também é chamada de navegação costeira, que devem ser operadas por empresas, se possível, estatais e, exclusivamente Sul Americanas. As linhas verdes indicam a navegação fluvial de integração, que apoiadas em pequenos trechos de linha férrea, a serem construídos, podem ligar a Hiterland sul-americana com sucesso sem igual.
O rio Amazonas penetra navegável no norte do Peru e a partir de Letícia um de seus braços pode chegar ao Equador. O Juruá penetra navegável a Colômbia. O Negro também penetra a Colômbia, e o Branco, vai ate a fronteira da Venezuela e sua nascente praticamente encosta num dos afluentes do Orenoco. Ligados os dois atinge-se boa parte da Venezuela e as Guianas. Mais a Leste dois dos afluentes do Amazonas chegam às fronteiras do Suriname e Guiana. O Purus e o Juruá atingem o Peru. O Madeira entra navegável na Bolívia pelos seus afluentes Beni e Madre de Dios. O Tapajós e o Xingu chegam a Cuiabá no centro nervoso do Brasil. Dali com um pequeno trecho férreo podemos atingir o Rio Paraguai, ao sul, esse é navegável até a Prata, em Buenos Aires ou Montevidéu, passando por Assunção; depois, sem considerarmos aqui, existe uma rede de rodovias integradoras, que podem ser completadas e melhoradas. E o arremate cabe as linhas aéreas. Na Imagem, você pode ver que por mar, se integra as cargas pesadas com facilidade e economia, pelos rios, o petróleo, minerais, sal gema madeira e grãos. Pelas estradas e pelos rios o trânsito de pessoas e cargas rápidas. Por ferrovias, especiais, de suporte à integração das hidrovias, o complemento necessário da malha integradora.
Não pensem que é bobagem, há livros e livros sobre o assunto. Livros técnicos de nomes renomados e estudos pormenorizados. O G 23 esta apenas estimulando o estudo e o debate, das vantagens de uma Capital Federal Integradora na Amazônica.
Você verá que por problemas técnicos, do meu equipamento, as linhas não ficaram sobre alguns rios importantes, mas a idéia fica bem clara. Podemos ver como os rios integram a América do Sul. Num próximo texto tentarei disponibilizar um mapa mais claro, de um modo que possamos entender que essas vias estão sendo interrompidas por Hidroelétricas. O estudo deve continuar, há vantagens estratégicas para o Brasil. Se as mercadorias e as pessoas podem circular o desenvolvimento virá como conseqüência da prudência e da sustentabilidade.

G. Wallace Requião de Mello e Silva
Para o G 23 de Outubro.

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