www.psicologiadocaboaorabo.blogspot.com; www.grupo23deoutubro.blogspot.com; www.grupog23deoutubroblogspot.com

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Curiosidades Socio Imunológicas.

Curiosidades imunológicas.

Quando falamos em Síndrome de imunodeficiência (AIDS), estamos falando em deficiências de defesas.
Ainda que esteja na moda o assunto DEFESAS, com o presidente Fernando Henrique “negociando” a unificação das forças a Armadas, como Alfonsín e Menem, na Argentina o fizeram, e tiveram que cumprir acordos para “amansar” os militares, e através deles, poderem garantir o poder de “amansar” o povo e assim viabilizar abusos do poder sustentados pela mídia, sinto, intuo que o assunto DEFESAS estará cada dia mais contundente, pois cada dia mais consciente. Se os anticorpos atingidos pelo vírus da AIDS estão “confusos”, os militares e políticos, por outro lado, já não sabem o que defendem
Neste mundo “liberado” onde somos considerados retrógrados cada vez que falamos em fronteiras nacionais, soberania, defesas dos interesses nacionais e nacionalismo, ou otimização e soberania sobre o uso do subsolo, a AIDS, uma doença, vem inspirar e alertar para o perigo da perda das defesas econômicas e vem levantar o assunto, discutindo as fronteiras biológicas, as defesas biológicas, e num paralelo vem tecer com as necessidades de defesas territoriais, econômicas e políticas das nações um elo demonstrando, num discurso claríssimo, a imperiosa necessidade das defesas e fronteiras orgânicas para defesa da vida, das defesas psicológicas para sobrevivência do indivíduo e das fronteiras econômicas para sobrevivência de um país. A perda das defesas imunológicas, leva à morte. Do mesmo modo, semelhantemente à perda das defesas e fronteiras nacionais levam à perda da soberania, do domínio econômico e a identidade da nação enquanto povo politicamente organizado.
Afirmo aqui que as emendas à Constituição, propostas por FHC, e aceitas pelo Congresso, criaram uma “deficiência imunológica”, econômica e política que destruirá a identidade e a liberdade do povo brasileiro.
Lembro-me uma frase de Pascal que se encaixa perfeitamente neste texto. Dizia ele: “O excesso de luz cega”.
Esta filosófica e genial afirmação nos alerta, em primeiro lugar, para o fato de que possuímos limites físicos bem claros, e em segundo, que até mesmo com relação aos conhecimentos adquiridos com o passar dos séculos, haveremos de ter humildade, porque o excesso de conhecimentos podem nos tornar, se não cegos num primeiro momento, nos tornará estúpidos e presunçosos o que é o mesmo.
Temos as pálpebras para defender a vista de excessos de luz. Podemos levar as mãos aos ouvidos para defender os tímpanos dos excessos de sons. Pelos sentidos do gosto e do olfato nos defendemos de substâncias nocivas. Pelo tacto nos livramos de excessos de calor e frio. Portanto temos limites, fronteiras reais e usamos naturalmente de sadias defesas.
No campo psicológico necessitamos de defesas, e em favor do argumento, só para citar e ilustrar, uso como exemplo os trabalhos de Anna Freud sobre “Os Mecanismos de Defesa do Ego”.
Sem muita polemica poderemos verificar que há na natureza leis de defesa sociais ou relacionais, que fundamentam uma moral natural, que poderíamos exemplificar pela aversão sexual dos machos entre si e pela esterilidade dos relacionamentos entre indivíduos do mesmo sexo. Estas regras relacionais naturais entre outras fundamentaram o Direito Natural e dão suporte à vida como um todo e particularmente à moralidade no caso humano.
Em concordância com o assunto podemos lembrar que o cristianismo propõe um conjunto de regras que são mecanismos de defesa da vida em sociedade, da natureza relacional do homem e da saúde mental. Derrubar este “instinto de defesa” cristão, teologal por excelência, haveria de ter, como vemos agora, graves conseqüências.
Eu me pergunto: Quando Jesus Cristo cura os leprosos 1800 anos antes das descobertas cientificas de Hansen, não o teria feito como resultado de uma comunicação direta, espiritualizada, de uma atitude psicológica sadia, de uma profunda compreensão e restauração das necessárias defesas morais e orgânicas? Não é isto restabelecer a saúde? Não é este o milagre?
Posto isto, ainda que de maneira superficial, apenas argumentando e esclarecendo, de modo a que possamos perceber que temos verdadeiros limites e necessidades de defesas já podem demonstrar que também as células no micro- cosmo, tais como fundamentos ou tijolos, por assim dizer, da vida; assim como as famílias o são da sociedade, possuem e necessitam de defesas. A dissolução da célula é o fim da vida, o da família o fim da sociedade, a do tijolo o fim da parede, a perda do limite, da fronteira o fim da nação.
O sangue tem entre suas muitas funções a delicada função imunológica. A existência e manutenção da vida é uma constante luta imunológica, e ainda que muitos destes mecanismos de defesa sejam autônomos, isto é não necessitem do uso da consciência pessoal, como ocorre nos animais, e, até mesmo nos unicelulares, fica patente no homem a existência de uma relação consciente, um desejo de viver e construir, versus um desejo de morrer e destruir.
Assim, a consciência humana pode, pelas atitudes psicológicas tomadas, intervir nas defesas seja de forma positiva ou negativa como, por exemplo, nos casos de depressão. Lembro-me, e uso como outro exemplo, dos casos de drogados com o LSD que queimavam os olhos quando em uma “deformada atitude psicológica de excessiva abertura” demoravam-se olhando o sol. Este excesso de luz queimava suas retinas cegando-os como profeticamente afirmou Pascal dando-lhes, pela lesão dos olhos, um sentido filosófico mais profundo, a consciência pratica de que o excesso de luz cega.
Simbolicamente a excessiva “abertura” da mulher e do homem imoral, é a fonte do vicio, o poço da morte venérea.
Drogas injetadas também criam um atalho, um caminho que evita as defesas naturais, com conseqüências que nem sempre se conhece ou se considera em profundidade, introduzimos assim, pela cegueira, no sangue, substancias nocivas. O cigarro faz um gradativo bloqueio às defesas naturais das vias aéreas. O vírus da AIDS parece ser um especialista em confundir o instinto genético dos anticorpos, tal como o indiferentismo conceitual parece destruir as defesas da personalidade, às vezes de maneira tão profunda que altera a identidade sexual do indivíduo. Hoje na ciência da informática, como outro exemplo, sabemos que “um vírus” pode destruir a lógica e a “INTELIGÊNCIA DOS COMPUTADORES”. Mas o que mais me chama a atenção são as quebras propositais de defesas por via ideológica, que parecem repetir uma cegueira artificial criada nos homens modernos pelo excesso de suas “luzes” que é a perda da humildade diante dos grandes mistérios da criação, da vida moral e social, assim como da natureza. Sem falar de uma miopia diante das leis divinas.
É esta atitude “rebelde”, pessoal ou coletiva, que odeia a simples aceitação de um limite, esta “licenciosidade” psicológica e moral, este auto liberalismo que chamo aqui de deficiência-ideo-imunológica que tem, intuo eu, psicologicamente e organicamente fortes vínculos com o fenômeno da AIDS, principalmente naquilo que diga respeito à sua propagação ainda que, tenha uma origem virulenta e orgânica. Intuo, também, e ouso afirmar, que a cura e o controle da doença, estarão no aumento das defesas, morais (em primeiro lugar), assim como no aumento das defesas citológicas, numa seqüência de elos indissolúveis e às vezes invisíveis.
A AIDS se transmite sexualmente, a degradação de todos os valores morais se transmite também sexualmente, a vida, na nossa espécie, se transmite sexualmente. Sem uma defesa não se obterá a outra, sem uma cura não se obterá a outra. Sem devolver os “instintos de defesa” dos anticorpos, esta capacidade de reconhecer geneticamente seus inimigos, e sem devolver a “lúcida” capacidade de reconhecer os inimigos da sadia moralidade não se conseguirá nem a cura da AIDS nem a cura da sociedade, nem ao MENOS a cura da nação brasileira e de outras pequenas nações, vítimas da economia globalizante, que, por sua vez, nada mais é que a destruição dos indicadores de limites econômicos e perda sensível dos reconhecimentos (códigos) dos interesses de sobrevivência nacionais tidos como fonte ontológica da nação, e das nações, e entendidos como legítimos mecanismos de defesa da “EGO-NACÃO- BRASILEIRA”.

Wallace Requião de Mello e Silva
Psicólogo, pesquisando a Imuno- deficiências- ideológica e a degradação da vida, dos valores, das famílias, das nações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Manssaggio et commenti.